— Nunca deixaria ele fazer nada comigo. - beijei de leve seu pescoço e senti o mesmo se arrepiar. — Só você existe para mim, Eros. Mais ninguém - encostei nossas testas e o senti mais calmo, beijei os seus lábios calmamente, mas Eros se afastou e encostou no meu seio. — Quero leite... - sua voz estava mansa enquanto ele olhava pra mim.

— Aqui não dá, bebê. - segurei suas mãos.

— Dá sim, vem. - saímos da piscina e vi Eros se deitar na grande espreguiçadeira batendo ao seu lado para eu me juntar com ele, me sentei deixando meus seios na altura do seu rosto e vi Eros pegar um toalha não muito grande na mesa ao nosso lado. Entendi o que ele queria e cobri sua cabeça tampando meu seio esquerdo no qual senti ele abaixar o biquíni e começar a sugar levemente meu bico, acariciei sua costa sentindo ele super relaxado até parecendo que estava dormindo e sorri vendo ele acariciar minha orelha em um carinho, fofo demais.


[...]

Eu estava prestes a sair da cozinha quando ao chegar perto do corredor que dava para a área da piscina, ouvi sussuros irritados e logo percebi que era a voz de Eros, deixei a bandeja que eu carregava na mesa tentando não fazer barulho e me encostei na porta tentando ouvir.

— Eu já disse Agatha, não vai rolar. - Miguel falou com um tom baixo e incrédulo. — Esses dias mesmo tive que te dar um fora e agora de novo? Estou namorando!

— Eu sei, mas ela não precisa saber... Você me disse que não namorava e agora está comprometido? Isso que não saí da minha cabeça... Até um tempo atrás você me visitava quase todas as noites. - sua voz manhosa era horrível. — Psiquê não me desce nenhum pouco. - vaca.

— Você não precisa aturar a minha namorada. Nossa relação agora só vai ser a trabalho, isso se você quiser, caso não queira, pode se retirar. - tome distraída. — Esse assunto acaba aqui!

— Juro que não tento mais, mas peço uma despedida pelo menos. - olhei pela fresta da porta Agatha se aproximando de Eros. — Um último beijo.

— Não-... - a filha da puta beijou ele a força. Respirei fundo e andei até eles agarrei na sua blusa e arranquei ela de lá, Eros me olhou assustado e eu fechei o semblante balançando a cabeça negativamente. Eu não gostava de rivalidade feminina, mas tem mulher que não dá. Encostei Agatha na parede e fechei os punhos logo dando um soco em seu rosto.

— Se precisa procurar macho, pelo menos procure um que não esteja comprometido. - falei com a voz mais mansa possível. — Aliás, pelo o que eu vi agora, Eros voltou a ser solteiro. - falei só para dar um susto nele que ainda estava parado do outro lado da parede.

— Amor, não é isso que você está pensando. - ouvi a voz do meu namorado tremer e me segurei para não rir, isso é pra ele aprender quem eu sou. Empurrei Agatha e a soltei, seu nariz estava inchando e eu não ia gastar meu tempo batendo nela, virei para Eros e neguei.

— Com você eu resolvo depois. - apontei o dedo para ele. — Agora eu não quero conversa, você que se vire com os seus convidados. - dei as costas para eles e ainda passei na cozinha, peguei o pão que eu havia feito para ele e subi para o quarto comendo.

Perco a paciência, mas não perco a fome.

Mas mesmo tentando parecer plena, eu tinha uma grande exclamação dentro do peito chamada insegurança, Eros é bonito e pode ter a mulher que quiser. Não me desmerecendo, mas era meramente impossível não sentir um pouco de medo da rejeição. Comi meu pãozinho de boa e em menos de dez minutos Eros apareceu na porta do quarto parecendo um cachorro abandonado.

— Amor... Me deixa te explicar. - ele chegou mais perto e eu lhe lancei um olhar mortal.

— Amor é o caralho! -  me concentrei para não falhar meu modo sério. — Eu tenho nome e você bem qual é.

— Psiquê, me escuta então. - Eros se sentou ao meu lado na cama. — Ela me beijou a força, não deu tempo nem de me separar dela que você já chegou a tirando. É sério. - ele parecia uma criança quando faz besteira.

— Eu sei. - me olhou incrédulo. — Eu acompanhei tudo, estava atrás da porta escutando. - dei de ombros e Eros suspirou aliviado. — Mas mesmo assim não quero papo contigo,  se você é o Eros ciumento e o caralho a quatro, eu sou a Psiquê ciumenta para caralho e o que é meu, é meu! Entendeu?! - Eros assentiu me olhando atentamente, bufei me sentindo nervosa. Levantei da cama, peguei uma muda de roupa e me preparei para ir dormir no outro quarto já que estava escurecendo.

— Aonde você vai? - ele perguntou com a voz mansa.

— Vou dormir no outro quarto. - respondi sem olhar pra ele. — Amanhã eu vou ir para a casa da minha mãe. - falei mesmo sabendo que não preciso dar satisfação nenhuma.

— Não precisa de tudo isso, borboletinha. - eu não aguento quando ele me chama assim. Eros estava sentado na ponta da cama segurando meu braço não me deixando sair.

— Eu sei que não, mas meu humor está uma merda e se eu ficar aqui só vou continuar irritada. - bufei esfregando os olhos, ciúmes eu te odeio.

— Tá bom. - respondeu me olhando com a maior calma do mundo levando seu polegar até a minha bochecha a acariciando. — Não fique assim, eu dispensei ela, não existe ninguém para mim se não for você.

— Eu sei, mas eu não consigo me controlar, infelizmente eu nasci assim e se quiser continuar comigo, vai ter que dançar conforme a minha música. Esse é o meu jeito, Eros. - expliquei e ele assentiu me abraçando em seguida.

— Você é a melhor coisa que já me aconteceu. - me olhou com seus olhos intensos e brilhantes. Sentia meu coração bater tão forte e o frio na barriga me provava que eu estava completamente apaixonada. O abracei de volta e depois saí do quarto entrando no banheiro do corredor.

Após algumas horas, terminei de ler um livro no celular e me aconcheguei na cama do quarto de hóspedes me cobrindo com o edredom e senti meus seios doloridos me incomodando.

Era só o que me faltava.

Tentei não pensar em nada para que eu dormisse mais rápido, por conta de ter que acordar cedo e ir na casa dos meus pais, ouvi a porta do quarto levemente se abrir e senti o colchão afundar ao meu lado, senti braços abraçarem a minha cintura e um beijo ser deixado em meu pescoço.

— Não consigo dormir. - a voz rouca de Eros sussurrou em meu ouvido. — Estou muito agitado, acho que acostumei a dormir com você. - sua voz mansa está me matando.

— Eu também não. - me virei para ele e levei meus dedos até seus fios lisos acariciando-os. Abaixei as alças da minha blusa deixando meu seio a mostra. — Vem. - o chamei apontando para o meu seio e Eros sorrio satisfeito se abaixando e colocando meu mamilo na boca logo sugando levemente o bico. Suspirei aliviada sentindo o peito menos pesado e continuei as carícias em seu cabelo, Eros me olhava com um brilho no olhar como se tentasse me passar o quanto gostava de mim.












 Suspirei aliviada sentindo o peito menos pesado e continuei as carícias em seu cabelo, Eros me olhava com um brilho no olhar como se tentasse me passar o quanto gostava de mim

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

oioi

espero que gostem, votem e comentem bastante, isso ajuda muito

o que estão achando? E o que vocês querem ver aqui na estória? Fala aí!!

é isso, se cuidem e um beijo para quem quiser <3

Love & ObsessionWhere stories live. Discover now