I used to think that we were forever-ever-ever

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S/n's point of view:

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S/n's point of view:

Sexta feira costuma ser o melhor dia da semana, pelo menos era assim que a maioria dos alunos da Bristol se sentia, eu não era nenhuma excessão. Os últimos 4 dias foram extremamente desgastantes, tantas coisas haviam acontecido, me sentia como se esses quatro dias equivalessem a quarenta anos. Meus pais viajaram por conta de uma pequena complicação na empresa e eu estou sozinha em casa, era estranho no início mas agora aprendi a lidar bem com minha própria companhia, afinal meu pai dependia desse emprego para nos sustentar e minha mãe tinha receio em deixá-lo viajar sozinho – não por ciúmes ou coisa assim, mas meu pai sempre viajava de carro e era famoso pelos seus cochilos na estrada.

Eu já estava no ônibus indo para escola quando meu celular vibrou, mensagem do Gus, será que ele está melhor? Decidi deixar para responder depois, eu era incapaz de digitar qualquer coisa com aquele veículo em movimento e com a barulheira dos estudantes dentro do busão. No fone eu estava ouvindo uma música bem antiga que a Billie me recomendou, o gosto musical dela é simplesmente perfeito e por incrível que pareça tinha bastante compatibilidade com o meu. Meu coração de repente ficou aquecido quando lembrei dela, Billie Eilish estaria me esperando na entrada da escola e dessa vez eu não precisaria me contentar em frequentar apenas a primeira aula com ela.

Quando desci do ônibus peguei o celular para responder a mensagem que o Gustav havia mandado, ele estava melhor e isso me deixou genuinamente feliz, Gus é o tipo de garoto que se encaixa na expressão daddy issues, o pai dele sempre foi um cuzão com ele e o seu irmão mais velho e isso afetava muito a vida dos dois. Ele não costuma se abrir muito com a gente, é algo que ele prefere lidar sozinho e acredite, eu respeito muito o fato dele optar sofrer em silêncio mas não posso negar que isso estava o fazendo morrer aos poucos. Apesar de tudo nunca vi Gustav de cara fechada ou emburrado, sempre era o mais animado do trio e o mais respeitoso também. Ele sonha em ser rapper um dia e me mostrou alguns beats que havia composto em seus dias mais criativos, eram muito bons. Mandei um emoji sorridente e gravei um áudio perguntando se a Ariana comentou quando iria voltar, firmei a mochila no ombro e fui até meu armário pegar os livros. Sorri ao ver Billie vindo até mim com uma flor vermelha na mão, essa garota realmente não é do século 21, simplesmente ela consegue exalar romantismo.

"Para senhorita." Billie me entregou a flor e me deu um beijo demorado na testa. "Quero te fazer um convite."

"Hmmm... Convite?" Senti minhas bochechas arderem com certos pensamentos invadindo minha mente. "Qual seria?"

"Que tal darmos uma caminhada?" Sugeriu. "Apenas eu e você."

"Está me convidando para matar aula?" Arqueei uma sobrancelha. "Uau Billie Eilish, você realmente não é muito fã do ensino médio."

"Preciso te falar algo importante e não tenho muito tempo para isso." Ela disse e notei um tom desanimado em sua voz.

"Nossa" falei surpresa. "É tão importante assim?"

Nightfall™ (Billie/you) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora