Transcendence

Capítulo Dez

Observando o rosto de Lou, eu puxo a escultura em madeira lentamente, desembrulho do envoltório de pele, e em seguida, coloco cuidadosamente em sua frente antes de eu tropeçar um pouco para trás para me sentar longe dele. Eu posso sentir a tensão nos meus músculos enquanto eu espero para ver como ele vai reagir.

Lou fica atrás da panela de barro sobre as brasas e olha para baixo para o pequeno objeto em sua frente, enquanto meu coração bate. Seus dedos graciosos o cobrem e levanta mais perto de seus olhos, e sua testa enruga enquanto olha em torno de suas mãos. Seus movimentos da boca e sons saem quando ele inclina a cabeça para olhar para mim. Meus olhos vão de meu rosto para a escultura, tentando descobrir se ele gosta ou não. Ele parece apenas estar confuso.

Então eu percebo que ele pode não saber a sua finalidade, assim eu me aproximo timidamente e coloco a palma da mão contra a mão que segurava a escultura. Eu gentilmente manobro a sua mão para o lado de seu rosto, me certificando que a palma da sua mão envolva em torno da escultura no lugar certo, e empurro os pinos entre fios de seu cabelo. Eu puxo para baixo um pouco, só até as pontas esculpidas entrarem em contato com o cabelo esculpidas.

Eu me sento de volta e observo o rosto de Lou. Sua expressão é ilegível quando ele puxa o cabelo alisando o resto do caminho através de seu cabelo. Ele traz a mão para trás ao redor em sua frente ovamente para olhar mais de perto o presente. Seus olhos se arregalam quando ele olha da escultura, para mim, e vice-versa.

Minhas mãos começam a suar, e eu esfrego-as contra as minhas pernas.

Lou traz sua outra mão para cima e embala a escultura para o seu cabelo por um momento, virando-o de novo e correndo os dedos sobre a coisa toda. Mais uma vez, seus olhos se movem para os meus. Sua testa está franzida quando ele faz sons abafados, terminando com o seu tom aumentando ligeiramente e a sua respiração que parece ficar presa em sua garganta.

À luz do fogo, eu posso ver uma lágrima no canto do olho dele.

Ele não gosta dele.

Meu corpo parece como se ele estivesse entrando em colapso dentro de si, e eu largo meus olhos para o chão da caverna. Como é que foi errado? Será que eu puxei muito duro e o machuquei?

Eu o fiz chorar.

Eu só quero que ele sorria e seja feliz e não tenha que procurar um novo graveto, que seja forte o suficiente para alisar os seus cabelos. Eu não quero fazê-lo chorar. Eu quero que elo goste. Por que ele não gostou?

Será que ele apenas não quer um presente de mim?

Eu olho rapidamente para Lou novamente e observo que seus olhos estão de volta na escultura para o cabelo. Ele faz mais sons, e eu ouvi meu nome no final deles, assim quando ele olha de volta. Eu posso ver as lágrimas em ambos os olhos agora, e meu coração cai ainda mais no meu peito. Eu olho para longe, me perguntando novamente se ele realmente não quer ser meu companheiro, e de repente sinto uma terrível força contra meu peito.

Os braços de Lou apertam em volta do meu pescoço, o que torna quase impossível para eu respirar e quase me derrubando no processo. Suas pernas circulam na minha cintura, e ele se mantém firme e murmura os mesmos ruídos uma e outra vez. Quando ele se afasta, está no meu colo e olhando para mim, com os olhos ainda molhados de lágrimas, mas junto tem seu sorriso brilhante também. Sua mão se encontra no meu rosto duramente quando olha nos meus olhos por um momento, seu sorriso nunca vacilando, então, ele se inclina para perto de mim e toca a ponta do nariz com o meu.

Meu peito relaxa, e eu posso respirar de novo.

Ele nunca fez isso comigo antes. Ele aceitou o toque do meu nariz, mas nunca me tocou de volta, não desse jeito. Ele sempre coloca a boca na minha, mesmo que eu não faça o som beijo, mas ele nunca tocou meu nariz com o dela antes.

Seus dedos raspam através da minha barba, arranhando meu rosto no processo. É uma sensação boa, mas estou distraído com a sensação de seu nariz correndo no centro do meu, parando entre os meus olhos. Seus lábios substituem a ponta de seu nariz, e ele o pressiona contra o ponto no centro da minha testa por um momento antes de se afastar para olhar em meus olhos.

— Hazz... – ele sussurra meu nome antes de colocar seus lábios nos meus brevemente. Mais sons, mas eu quase não noto. Estou cativado por seus olhos quando ele olha para mim. Aproximo meu dedo e afasto a umidade que ainda está no canto, e as bochechas de Lou coram quando ele fecha os olhos por um momento.

Ele é tão lindo.

Um silvo agudo tira a nossa atenção um do outro e o volta para a panela no fogo. A água está jorrando para fora da borda da panela e caindo nas brasas. Lou ri baixinho enquanto desengata dos meus braços e pega os pedaços de pano para remover a panela quente do fogo. Assim que foi movida, ele pega a escultura de cabelo de novo, vira-o em suas mãos, e então tentar usar.

Ele se move facilmente através de seu cabelo, e eu posso dizer de imediato que ele funciona melhor do que as varas pontiagudas que ele usava. Ele faz um trabalho muito rápido com os emaranhados - muito mais rápido do que o normal e, em seguida, estende a mão para pegar a minha mão. Ele me traz para o seu lado e me torce ao redor, por isso estou de costas para ele. Ele fica de joelhos e começa a puxar o meu cabelo também.

Eu não posso acreditar como é bom.

Enquanto ele trabalha os nós do meu cabelo, sua mão livre envolve em torno do meu ombro, massageando os músculos lá e em torno da frente do meu peito. Eu relaxo contra ele, me inclinando um pouco para trás e olho para cima e sobre o meu ombro em seu rosto. Ele faz uma pausa em suas ações por um momento para mover sua mão até meu queixo e coloca a sua boca na minha.

Quando ele acaba comigo, traz mais uma de suas taças cheias de água morna e lava o arranhão no meu braço e também as nossas mãos. Usando um dos copos de barro, ele coloca o cozido em uma tigela e, em seguida, se move para se sentar cuidadosamente no meu colo com a tigela ainda na mão. Ele levanta as sobrancelhas um pouco quando olha para mim com um sorriso nos lábios. Ele sopra suavemente sobre o ensopado para resfriá-lo e, em seguida, coloca uma peça plana de madeira com o tamanho de dois longos dedos. Ele o usa para pegar comida da tigela, olha para o meu rosto, e detém o graveto em direção a minha boca.

O cheiro da comida cozida é delicioso - o junco e grãos misturados com a carne de javali é de dar água na boca. Minha boca se abre automaticamente, e Lou coloca a madeira flutuante entre meus lábios. Quando a minha boca se fecha em torno do alimento, ele desliza o graveto de volta, deixando o cozido na minha boca.

Eu mastigo e sorrio para ele, em seguida, assisto com os olhos arregalados enquanto ele toma outra colher do cozido e o coloca em sua própria boca. Seus lábios enrolam devagar, e ele torce o pequeno pedaço de madeira. Posso vê-lo lamber toda a borda dele, tirando os restos de alimento com a língua. O estranho grunhido escapa da minha boca novamente.

— Hoh!

Eu não tenho ideia do por que, mas apenas observando-o colocar a comida no graveto e, em seguida, em sua boca, fez meu pênis endurecer debaixo dele. Enquanto ele continua a alternar para frente e para trás, primeiro me oferecendo uma mordida e, em seguida, tomando uma para si mesmo, eu me encontro mais excitado do que eu já estive antes.

Nós comemos toda a refeição desta forma - Lou me servindo primeiro e, em seguida, ele mesmo, uma mordida de cada vez.

No momento em que a tigela está vazia, eu mal posso me mover. Meus músculos e minha mente parecem bloqueados e aguardando o que Lou fará em seguida. Eu tenho essa sensação de que se eu me mover, só há uma coisa que eu vou ser capaz de fazer - levá-lo para as nossas peles e tomá-lo.

Ele coloca a tigela ao seu lado e corre os dedos pelos meus braços. Querendo sentir suas mãos na minha pele, eu rapidamente me livro da pele quente em meus ombros e a deixo cair atrás de mim. Há apenas um pouco de sol ainda brilhando através da fenda na rocha, mas é o suficiente para ver seu rosto escurecer quando ele olha para o meu peito. Suas mãos descem, e me pergunto por que seu toque me faz tremer, mesmo quando suas mãos estão quentes.

As pontas de seus dedos pincelam sobre meus mamilos planos e isso me faz chupar minha respiração. Eu olho para o seu rosto e vejo seu lábio inferior preso entre os dentes. Ele observa atentamente suas mãos à medida que fluem uniformemente sobre a pele do meu peito e estômago. Ele passa lentamente de volta para os meus ombros, e um arrepio percorre todo o meu corpo. Eu envolvo meus dedos ao redor de seus quadris e o puxo para baixo contra mim enquanto eu me deleito com o calor do seu corpo contra a minha carne dura.

Sua boca está na minha de novo, e eu nem tenho certeza quem inicia o ato. É como se nós dois nos movêssemos juntos neste momento. O toque de seus lábios contra os meus e o sabor de sua língua na minha boca é quase o suficiente para me fazer ignorar a queimadura entre as minhas pernas e o enorme desejo de virá-lo.

Ele se afasta, quebrando o contato dos nossos lábios, mas continuando a olhar nos meus olhos. Eu paro minhas mãos, o que não é fácil. Eu quero puxá-lo para baixo contra mim. Eu quero me empurrar contra ele. Quero enterrar meu comprimento no canal quente que eu sei que está apenas a um pequeno pedaço de tecido de distância.

Seus dedos percorrem o cabelo em meu rosto enquanto ele faz mais sons. Eu observo seus olhos com cuidado, eles são tão intensos enquanto ele continua. Lou balança a cabeça de um lado para o outro, faz mais sons, e depois solta um longo suspiro. Ele se inclina e descansa sua testa contra a minha.

Eu não posso ajudar a mim mesmo; eu me empurro contra ele.

O atrito é tão bom.

Os olhos de Lou se fecham, e suas mãos caem para meus ombros. Quando abre novamente, ele parece triste.

— Oh, Hazz...

— ...Lou, bejuu?

Seus lábios escovam sobre os meus antes dele sair do meu colo, mas não fica perto o suficiente. Ele se vira, e por um momento o meu coração começa a bater mais forte quando ele se inclina um pouco. Eu me levanto de joelhos, mas quando eu acho que ele quer me dar um bebê agora, ele se move para ajustar a posição da panela perto do fogo e volta.

Ele se vira para a entrada da caverna, com as mãos correndo por seu cabelo e puxando as raízes um pouco. Ele está frustrado - posso dizer, mas estou frustrado também. Eu sabia que eu queria acasalar com ele no primeiro dia que o vi e o trouxe de volta, mas Lou parece não saber se quer um bebê ou não. Às vezes, parece que ele quer, mas outras vezes eu não sei o que pensar.

Eu me levanto, e Lou olha por cima do ombro para mim. Eu vejo seus olhos correrem do meu rosto para baixo para os meus pés e vice-versa. Eu rapidamente retiro o invólucro na minha cintura e o deixo cair, ficando nu diante dele. Seus olhos se arregalam, e ele me leva com os olhos de novo.

— Lou. – dou um passo mais perto dele. Ele não se afasta, mas não se move em direção a mim.

Meus olhos estão bloqueados com os dele, e eu dou mais um passo. Meu coração bate e eu estou ofegante quando acabo de percorrer todo o caminho, tudo que eu posso ver é Lou. Em minha mente, tudo o que posso sentir são seus lábios contra os meus e o calor de sua pele nua enquanto suas mãos percorrem mais de mim.

Eu posso sentir o cheiro dele, misturado com a fumaça da fogueira. É seu cabelo e pele combinado com o meu próprio cheiro nele, mas quando eu inalo profundamente tentando me acalmar, eu posso cheirar mais. Meu nariz formiga com o cheiro de seu sexo.

— Lou.

Outro passo e ele se vira para mim. Seus pés passam para trás, mas só um pouco.

— Hazz... – seus sons são tão macios, eu mal posso ouvi-los. Não importa de qualquer maneira.

Eu o quero.

Eu estendo a mão e o agarro pelo pulso, trazendo-o perto do meu lado antes que os dedos de minha outra mão enrolem em seu cabelo. Trago seu rosto perto de mim e olho para baixo em seus olhos grandes e expressivos.

Eu dei o presente de acasalamento a ele e ele gostou. Eu sei que ele gostou. Se ele aceitou o presente, está me permitindo sustentá-lo. Ele fica comigo, cozinha minha comida, e está vivendo nesta caverna comigo. Ele é meu companheiro.

Se ele é meu companheiro, eu vou dar a ele um bebê.

É o que eu tenho que fazer.

Eu decido que eu não estou esperando mais tempo, e eu pressiono meus lábios firmemente nos dele quando eu trago os nossos corpos juntos. Eu posso sentir meu comprimento pressionado contra sua barriga, e eu aproximo a minha mão pelas costas dele para segurá-lo com força contra mim. As mãos de Lou passam para o meu peito, mas ele não me afasta. Usando o meu corpo como alavanca, eu o manobro para nossas peles.

Minha mão cai para a borda da pele em torno de sua cintura, e eu a tiro do seu corpo e a deixo cair no chão. Eu sei que o pequeno pedaço de material ainda cobre onde eu quero estar, mas não vai estar lá por muito tempo. Lou geme em minha boca, e suas mãos empurram contra o meu peito, quando a ponta do meu pé atinge a borda das peles.

Eu caio de joelhos, puxando-o junto comigo, não me afastando de seus lábios. Minha mão continua firmemente contra a parte traseira de sua cabeça enquanto eu o empurro para trás, colocando-o contra as peles e cobrindo-o com o meu corpo. Contra a carne da minha perna, eu sinto a beira do pé de Lou. Eu sinto uma pressão adicional sobre o meu peito enquanto ele pressiona as palmas das mãos contra a minha pele e vira a cabeça para o lado, quebrando a nossa conexão.

— Hazz... – seus olhos olham para os meus quando ele vira a cabeça para trás. Sua respiração está difícil como a minha. Eu posso ver o medo nos olhos dele, mas, ao mesmo tempo ele chega e acaricia meu rosto com os dedos. Eu não sei o que o assusta.

Imagens vêm à minha mente - os casais em minha tribo que foram recém-acasalados. Viver dentro da comunidade não permitia muita privacidade, e eu me lembro como as fêmeas e alguns machos gritavam quando o seu novo companheiro não era gentil com eles.

Após o javali atacar ele, eu tinha medo que ele não sobrevivesse. A necessidade de dar a ele um bebê tinha me dominado, e eu tinha sido rude com ele. Eu percebo que eu provavelmente o assustei antes, e é por isso que ele está com medo de mim agora.

Olhando para o meu companheiro, eu corro devagar a ponta do meu nariz ao longo do dele. Eu mal toco sua pele quando o meu nariz desliza pela sua testa e desço sua mandíbula. Quando meus lábios passam pelos dele, eu pressiono levemente contra o seu calor.

Eu quero que ele saiba que eu vou ser gentil.

Eu não vou machucá-lo.

Eu nunca, nunca machucarei meu Lou.

Toco o seu nariz com o meu, mais uma vez, eu uso os dedos para traçar sobre o seu rosto e pescoço, até os ombros, e sobre o tecido liso de sua túnica estranha. Eu traço meus dedos lentamente ao longo de seu braço até à borda da manga, e eu puxo para ele quando eu olho em seus olhos.

Sons suaves derramam de sua boca, sua respiração sussurrada cobre meus lábios. Ele levanta a cabeça, e eu sinto sua língua tocar a minha. Por um momento eu estou perdido em seu gosto novamente. Ele corre as mãos pelos meus ombros e braços quando seu pescoço arqueia a cabeça de volta para as peles. O pé que ele colocou contra minha panturrilha raspa minha pele com o fundo áspero de sua cobertura de pé.

Dói um pouco, mas eu não me importo.

Me levantando, de um lado, eu olho para Lou por um momento antes de eu correr o outro lado do ombro, através de seu peito, e até a cintura. Eu me afasto e fico de joelhos quando eu coloco meu braço em volta da cintura de Lou e o puxo comigo. Eu aumento meu aperto em torno do material em sua cintura e começo a puxá-lo para cima, mas Lou cobre a minha mão com a dele, me parando.

Minha testa franze quando eu o olho, mas eu respiro em alívio quando ele chega a borda e puxa a coisa toda sobre sua cabeça ele mesmo. A linda cor amarronzada de seus mamilos destacam-se em sua pele, e eu encontro-me olhando para ver mais.

O pensamento faz com que os músculos do meu estômago e coxas flexionem involuntariamente, e a cabeça do meu pênis endurecido bate contra a perna de Lou. Seus olhos se abaixam e observam. Posso ver a garganta dele engolir enquanto respira fundo e atinge as duas mãos em suas costas ao mesmo tempo. Um momento depois, eu observo seus mamilos endurecerem.

— Hoh! – meus olhos se arregalam quando minha respiração escapa da minha garganta. Os lábios de Lou apertam, e seus olhos brilham quando ele me vê olhar ele. Meus olhos saltam de seu rosto para os pequenos círculos marrom escuro em sua perfeita pele leitosa.

Eu movo minhas mãos lentamente, estendendo a mão para eles.

Eu paro com meus dedos quase lá, mas não completamente tocando eles.

Lou envolve seus dedos ao redor da parte de trás das minhas mãos, e puxa as para a frente até que posso tocar os dois.

Eles são tão macios!

Meu peito sobe e desce quando minha respiração aumenta, e as minhas mãos lentamente empurram contra sua protuberância macia. Eu os toco suavemente com meus polegares, e Lou solta um suspiro. Suas mãos agarram meus braços, e quando eu olho para ele, eu posso ver seus olhos focados em minhas mãos. Uma de suas mãos libera a minha e trilha pelo meu peito, deixando um rastro de cócegas que faz meu abdômen apertar.

Em seguida, ele envolve a mão firmemente ao redor da minha ereção.

Lentamente, a mão de Lou golpeia em cima de mim, e eu sinto como se eu fosse perder o equilíbrio e cair de volta para as peles. É uma coisa boa que eu estou me segurando em seu peito, ou eu poderia. Os olhos de Lou permanecem abaixo quando ele me toca. A combinação de ver seu rosto, tendo seus mamilos em minhas mãos, e sua mão no meu pênis de uma só vez é mais do que suficiente para fazer o aperto no meu estômago que normalmente é seguido pelo lançamento de sêmen.

Meus olhos se fecham e minha cabeça se inclina para cima quando meus músculos apertam. Eu tento segurar, porque eu ainda não estou pronto. Eu preciso estar dentro dele primeiro, ou eu não posso dar um bebê. Mas isso é tão bom...

Eu gemo e solto minha cabeça em seu ombro. A outra mão de Lou sobe em minhas costas e no meu cabelo, e então ele me puxa para ele e nossos lábios se encontram novamente. Eles são tão quentes, e quando os meus polegares atropelam seus mamilos novamente, eles, surpreendentemente, endurecem mais e Lou geme em minha boca. Sua mão me acaricia outra vez, e as pontas de seus dedos enrolam ao redor da cabeça. Ele rompe com a minha boca e olha para baixo de novo, e eu sigo seu olhar. Ele usa os dedos para traçar sobre a pele ao redor da ponta, e quando sua mão acaricia de volta para a base, a cabeça é revelada.

Lou faz outro som calmo, mas eu quase não ouço. A visão de sua mão em mim é demais, e a pressão se acumula nos meus joelhos e no abdômen antes de correr para atender na minha virilha. Meu corpo aperta, e eu grito quando impulsiono para a frente, derramando meu sêmen para as peles abaixo de nós.

Enquanto eu tento controlar minha respiração ofegante, Lou corre os dedos por cima do meu membro amolecendo. Quando nossos olhos se encontram, os dele ainda dançam com a luz do fogo, e há um leve sorriso nos seus lábios. Estou dividido, os sentimentos que ele tem induzido são incomparáveis, mas estou decepcionado, eu não estava dentro de seu corpo quando os sentimentos me ultrapassaram.

Eu também estou exausto.

Eu caio para as peles, tentando puxar Lou comigo ao mesmo tempo. Ele faz um monte de sons, alguns deles altos - então ele pega a pele superior suja do resto da roupa de cama e o joga para o fundo da caverna antes de se juntar a mim. Meus braços o rodeiam, e eu me aconchego em seu ombro por um momento antes de eu ouvir o som "não", e eu recuo.

Eu olho rapidamente para os olhos dele, me afastando e me perguntando o que eu fiz de errado. Ele estava sorrindo, mas está com raiva que eu não dei a ele um bebê ainda? Quando eu foco sobre ele, estou ainda mais confuso. Ele fez aquele som, mas não parece estar chateado. Seus lábios estão franzidos juntos, como ele faz quando está tentando não rir em voz alta.

Sua cabeça se move lentamente de um lado para o outro, e ele estende a mão para pegar a minha a partir de sua cintura. Ele traz de volta ao seu peito, e eu estou novamente apaixonado pelo toque suave de sua maciez lá. Examinando o seu mamilo um pouco mais perto, eu assisto a pele em torno dele apertar ainda mais, e eu corro o meu dedo ao redor da protuberância dura, e Lou cantarola.

Eu olho para o rosto dele, e ele está sorrindo agora, seus olhos desejosos. Será que ele gosta disso? Eu faço isso de novo, e ele arqueia um pouco, empurrando seu peito com mais força contra a palma da minha mão. Eu tento fazer o mesmo com o outro, e Lou revira os ombros para se colocar de costas, o que me dá um melhor acesso a ambos os mamilos ao mesmo tempo. O outro mamilo também endurece - mais - quando eu o toco, e Lou geme.

Eu vejo seu rosto quando seus dentes mordem o lábio, e seus olhos se fecham por um momento antes de ele olhar de volta para mim. Sua mão desliza pelo meu braço, por cima da mão que cobre o seu mamilo e, em seguida, para baixo em seu próprio estômago.

Meus olhos se arregalam quando os dedos dele desaparecem dentro do pequeno tecido rosa cobrindo seu membro duro. Quando olho para trás em seu rosto, há um sorriso em seus lábios, e ele faz mais sons para mim. Eu olho de volta para seu lado, e eu posso ver seus dedos por baixo do tecido, enquanto eles se movem lentamente, acariciando seu pênis.

Lou geme baixinho, e quando eu olho de volta para ele, para seu rosto novamente, seus olhos estão fechados e os seus lábios estão entreabertos. Ele respira fundo, mas rapidamente, também; eu posso ouvir os sons ofegantes entre seus gemidos. Meus olhos mudam rapidamente de seu rosto para sua mão, enquanto eu assisto, fascinado, até que Lou retira a mão quando um suspiro vem de sua boca.

— Hazz... – ele sussurra, enquanto sua mão toca a minha. Seus dedos estão molhados. Eu posso vê-los brilhando à luz do fogo. Eles envolvem em torno de minha mão e a guia para baixo sobre a barriga lisa e à beira da pequena coisa cor de rosa em sua cintura.

Eu engulo em seco quando a compreensão toma conta de mim.

Ele estava se tocando, e eu não posso deixar de pensar nos tempos que eu tinha acariciado  meu pênis com a minha própria mão do jeito que ele fez com o próprio membro. Mesmo que eu não tinha um companheiro para dar um bebê quando eu tinha me tocado, eu ainda tinha feito isso só por causa do sentimento que produzia.

Será que Lou tem essa sensação, também?

Será que ele quer que eu faça ele se sentir assim, da mesma forma que ele fez por mim quando tocou meu pênis e provocou o clímax de sentimentos que fizeram meu corpo tremer?

Posso fazê-lo se sentir assim?

Se eu o tocar da mesma forma que ele estava apenas se tocando, ele faria o mesmo barulho? Será que seu rosto se contorceria de prazer do jeito que acabou de fazer, e seria por causa de algo que eu fiz com ele?

Se for possível, eu definitivamente quero tentar.

A mão de Lou empurra o tecido rosa por suas pernas quando ele orienta os meus dedos em direção a seu membro. Meus dedos tocam o cabelo curto, grosso ao redor de seu pênis, o que me faz suspirar. Lou cantarola novamente, e então mexe as pernas, usando os dedos para empurrar seus revestimentos de pé e os pequenos tubos de tecido que circundam seus pés sob os revestimentos mais espessos.

Os olhos de Lou encontram os meus, e ele me oferece um sorriso rápido quando empurra minha mão mais para baixo. Com seus dedos em cima dos meus, ele os desliza através de seu comprimento e, em seguida, de volta antes de se estabelecer um ritmo lento.

Quando ele rola as pontas do meu polegar em círculo na cabeça, eu posso sentir seu pênis pulsar. Este é o local onde Lou parece querer meu toque, e ele orienta a minha mão e dedos com os dele em cima. Com um pouco mais de pressão sobre os nós dos dedos, ele me faz contornar seu membro, de cima para baixo. Eu sinto o meu dedo tocar seus testículos, um pouco mais abaixo eu sinto sua abertura quente e pulsante.

— Mmm... Hazz...

— Hoh!

Seu gemido, combinado com o meu nome, cria uma agitação que começa no meu estômago, mas rapidamente se espalha. Ele aquece a minha pele e faz meu coração bater mais rápido. Apesar de que sua mão tinha trazido a minha essência de mim apenas alguns minutos atrás, eu posso sentir meu pênis começar a endurecer novamente.

Eu me levanto de um lado para que eu possa ver nossas mãos melhor, e eu vejo quando ele traz os meus dedos de volta até o topo de seu pênis, circulando em torno dele, e em seguida, levando-os de volta para a abertura logo abaixo de seus testículos que ele empurra meu dedo para dentro dele apenas a primeira junta.

Quando ele define um ritmo constante para que eu siga, ele para de colocar pressão sobre a minha mão e, eventualmente, deixa ir, me permitindo tocá-lo sem ajuda. Eu circulo o ponto pulsante em meu dedo, acaricio sua abertura, em seguida, volto novamente para masturbar seu pênis várias vezes enquanto Lou se mexe e geme contra as peles.

Ele é glorioso.

Com a mão, ele alcança e envolve em torno de meu pescoço, e puxa meus lábios nos dele. Lou dobra o joelho e traz seu pé até perto de suas nádegas e levanta os quadris para empurrar contra a minha mão. Eu continuo no mesmo ritmo até que ele coloca a mão sobre a minha volta e empurra o calcanhar da minha mão contra a parte superior de seu pequeno buraco, adicionando mais pressão.

Ele arqueia as costas um pouco e geme meu nome novamente.

Eu aperto meus dedos e movo eles mais rápido, enquanto ele segura minha mão contra sua carne e inclina os quadris. Seu rosto e os mamilos estão corados, e seus olhos quase fechados - olhando para nossas mãos unidas. Eu empurro as pontas de dois dos meus dedos dentro dele, um pouco mais longe do que estavam antes e eles se movem dentro e fora dele.

Mais uma vez, ele arqueia, mas desta vez também levanta os quadris para pressionar a minha mão com mais força contra sua carne sensível. Eu não atraso os meus movimentos, mas eu olho para trás até seu rosto e vejo seus olhos fechados e a cabeça inclinada para trás em suas peles. Seus quadris empurram mais uma vez, e eu o vejo abrir a boca quando grita.

Os sons que ele faz são fluidos - como aqueles que ele faz muitas vezes e gutural. Eu reconheço o meu nome entre eles, e isso me faz sorrir quando ele cai contra as peles quentes da nossa cama. Sua mão cobre o centro de seu peito quando sua respiração ofegante começa a diminuir, e eu reconheço que ele tem experimentado a mesma sensação que tenho quando ele tem a mão em mim.

Eu o fiz se sentir assim.

Eu.

Bem, ele ajudou um pouco, mas ainda eram meus dedos sobre ele.

Quando seus olhos parcialmente abertos olham para mim, eu me torno muito consciente do meu próprio desejo por ele entre minhas pernas. Meus dedos derramam sobre ele mais uma vez antes de eu trazê-los de volta. Quando eu faço, eu respiro, e o cheiro dele me cobre.

Um gemido escapa dos meus lábios quando o seu perfume entra em minhas narinas e enche meu cérebro. Eu olho para a minha mão e vejo a umidade de seu sexo, brilhando à luz das chamas do nosso fogo. Eu trago meus dedos mais perto do meu nariz, inspiro profundamente e, em seguida, aproximo a minha língua para saborear seus fluidos.

Outro gemido vem de dentro do meu peito. É quase um grunhido. Eu estou pulsando com a necessidade por ele, e quando os meus músculos da virilha apertam e tremem, cada instinto dentro de minha cabeça me diz que é hora.

Devo dar a ele um bebê.

Agora.

Eu lanço uma perna sobre as suas coxas e seguro com firmeza seus quadris. Eu ouço meu nome e olho para seu rosto corado e seus olhos arregalados. Eu posso ver sua hesitação no azul profundo de suas íris, mas tudo dentro de mim me diz que ele está pronto, que isso deve ser feito sem hesitação.

Eu levanto os quadris dele e o viro em um movimento rápido, mantendo os quadris mais elevados do que seu resto. Ombros e peito de Lou estão contra as peles macias, e a dobra de seus cotovelos posicionam as mãos ao lado da cabeça. Eu envolvo minha mão ao redor da base do meu eixo, quando eu fecho distância entre meus quadris e os dele. Com os meus joelhos, eu empurro as suas coxas mais distantes e ouço seu suspiro.

A cabeça do meu pênis desliza entre as bochechas de sua bunda, instantaneamente me revestindo da mesma umidade que cobre os meus dedos. Minha respiração corre de meus pulmões com a sensação completamente indescritível. Eu o havia tocado aqui em seu calor antes, mas não havia tanta umidade. Eu movo meus quadris levemente apenas o suficiente para correr a cabeça sobre aquele pequeno ponto pequeno e enrugado, e eu ouço Lou gemer abaixo de mim.

Suas mãos prendem a borda da pele embaixo dele.

A visão dele embaixo de mim, a curva de seu traseiro enquanto ele flui e afina até a cintura, o arco de sua coluna enquanto meus dedos correm até a borda do mesmo, e seu suave cabelo fluindo quando ele trava em torno de pescoço - é muito mais do que eu posso resistir.

Eu deslizo minha mão para cima e puxo para trás o prepúcio, expondo a cabeça grossa no começo do meu eixo. Ele brilha na luz do fogo com a umidade do seu corpo combinada com meu próprio pré-sémen. Eu deslizo através de sua bunda, mais uma vez quando os ombros de Lou se movem com suas respirações rápidas. Seus quadris se movem um pouco, o suficiente para empurrar de volta contra mim.

É então que eu me posiciono em sua abertura e, lentamente, começo a empurrar.