3. E Kang Yeosang é quem faz tudo

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"A boa negociação só é feita quando todos lucram."

Wooyoung e San se entreolharam quando o elevador parou no andar indicado pelo porteiro daquele prédio caríssimo, ainda chocados com aquele lugar

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Wooyoung e San se entreolharam quando o elevador parou no andar indicado pelo porteiro daquele prédio caríssimo, ainda chocados com aquele lugar.

Estavam mesmo em um dos prédios mais caros de Seul?

Era meio surreal para o casal de universitários que vinham de uma realidade bem diferente daquela. Eles tinham até medo de encostar nas paredes de um lugar tão caro.

Ambos saíram do elevador meio apreensivos e caminharam até a única porta disposta no andar no final do corredor, o último do prédio. O caminho a bendita porta parecia eterno, o corredor com a iluminação baixa tornava tudo estranho e intimidador para os dois garotos medrosos.

San segurou a mão do namorado — que estava tremendo — para tentar passar alguma confiança mesmo que ele mesmo estivesse a ponto de sair correndo, afinal, ambos vinham morrendo de medo da possibilidade de encontrar o herdeiro do ATZ Group que as pessoas tanto especulavam sobre e, mais nervosos ainda por apanhar de Seonghwa caso voltassem sem a situação resolvida.

Parados lado a lado em silêncio na frente da porta, Wooyoung cutucou o namorado com o braço para ele tomar alguma iniciativa, mas San apenas devolveu o movimento nele. O casal começou a discutir baixinho, mas não o suficiente para não serem ouvidos pela pessoa do outro lado.

Yeosang abriu a porta e pigarreou para chamar a atenção dos dois garotos que ainda discutiam, o que fez ambos se calaram imediatamente enquanto encaravam o outro arrumando a gravata no terno preto perfeitamente arrumado assim como seus fios loiros, a face sem maquiagem deixando evidente marca nascença próxima ao seu olho esquerdo. Seus olhos afiados a todo momento sobre os dois garotos.

Cacete que homem meu Deus, que homem! pensou Wooyoung, Que o San nem imagine isso, mas eu sentava com gosto!

O garoto balançou a cabeça repetidamente como se o gesto fosse afastar seus pensamentos maliciosos. Yeosang apenas se curvou educadamente a eles, sem dizer uma palavra. Ele deu dois passos para o lado, saindo do caminho enquanto gesticulava para que eles entrassem no apartamento.

Wooyoung apertou mais a mão do namorado quando eles passaram pelo loiro para dentro do ambiente e o clique suave da porta sendo fechada foi ouvido. Puta que pariu! San pensou ao varrer os olhos pela sala de estar e, coincidentemente seu namorado pensou o mesmo.

Se a sala era daquele jeito, como seria o resto da cobertura?

Havia uma bandeja com xícaras de chá posta na mesa de dentro deixada pela empregada — que nunca estava em nenhum ambiente se o dono do apartamento estivesse também — minutos antes a pedido de Yeosang. Ele gesticulou mais uma vez, agora para que eles se sentassem confortavelmente.

Wooyoung quis gemer de satisfação ao entrar em contato com o sonho que era aquele sofá. Por Deus! Parecia estar sentado em penas de tão macio e leve que era o móvel. Tudo ali parecia transpirar dinheiro e provavelmente valia mais do que a casa dos dois juntas. Até as almofadas do sofá pareciam valer mais do que um salário mínimo.

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