only

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oi!
essa história não tem o intuito de denegrir ou incentivar o ódio á religião :)
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objetivo é fazer vcs chorarem, n disse por onde
!boa leitura!




Quando se vem de uma família religiosa a oração sozinho ou em conjunto é levada a sério pela parte de todos. Rezar antes das refeições e no final delas era algo que seus pais tinham o costume de fazer. Sua mãe o obrigava desde muito jovem a rezar ajoelhado no chão perto da cama por cinco minutos pedindo a bênção e proteção para o próximo dia e pedindo perdão por algo errado que tenha feito naquele dia. Embora todas as noites a mais velha o encontrasse ajoelhado e sussurrando haviam vezes que ele não estava levando aquilo a sério.

Desde os seus quatorze anos que pensou em como uma guerra civil se iniciaria quando soubessem que beijou um garoto e que pretendia beijar mais. A única pessoa que confiou em contar esse segredo oculto foi á sua prima que desde então se afastou de si depois de o levar á igreja e o fazer confessar seu 'pecado' ao senhor padre da cidade. Não ficara tão escandalizado com isso, até porque não iria esconder quem ele realmente era.

Cresceu mais um pouco e aquela mentira de sua sexualidade á qual sua prima inventou ser heterossexual estava o chateando e por isso ao completar dezoito anos decidiu assumir-se perante todos como um garoto que gostava de garotos. Isso resultou em murros e pontapés contra si, ser levado durante a noite a uma missa noturna e secreta tal como castigos ao qual ele nem entendia o porquê de os estar recebendo.

A partir daí sua vida se tornou o verdadeiro inferno na terra. Seus pais o culpavam por tudo e sua homossexualidade sempre era tema de conversa ou discussão. Mesmo sendo um garoto tímido e reservado ficava incomodado com aquelas coisas, achou que conseguiria suportar aquelas ofensas todas e viver sua vida pacata até seus pais se separarem e a culpa ser depositada em si. Aquela foi a gota de água.

Após levar uma porrada das grandes colocou uma pequena muda de roupa na mochila e fugiu de casa se resguardando na casa do seu melhor amigo. E foi ali que ele conheceu o homem que viria a ser hoje o amor da sua vida, o senhorio do seu melhor amigo que bateu às duas da tarde na porta do apartamento onde eles estavam pedindo esclarecidamente para pagarem a renda.

Foi ali que ele percebeu que se apaixonara por um homem alto e musculoso usando um terno preto com dois botões abertos que sorria malicioso ao o ver só de camiseta e short. Ali ele concordou com seus pais e família, ele não gostava de garotos ou homens; ele gostava de Jeon Jungkook.

Um menino que fora educado de forma religiosa e pura era a mais bela combinação para um homem que só tinha malícia e perversão em sua mente e atos. Então ao saber da história do mesmo e o quão lindo era aquele garoto loiro de pele bronzeada o acolheu em sua casa, em sua vida, em troca de ser acolhido por sua entrada apertada e pulsante.

O que o mais velho não esperava era se apaixonar pelos sorrisos bonitos, os mimos que ele lhe dava quando chegava do trabalho e as conversas bobas que tinham em todos os lugares. Kim Taehyung lhe trazia conforto e amor que era o que faltava em sua vida. E o mais novo não contava se apaixonar por um homem que tinha uma tremenda dualidade passando da água para o vinho em instantes.

Agora, o ver saindo do banheiro só de toalha e secando os cabelos deixando o peitoral molhado á vista o mais novo sabia que não precisava morrer para ir ao paraíso. O paraíso fazia questão de vir até si todas as noites. Sorriu com o pensamento e se colocou de joelhos engatinhando pela cama.

— Hyung. — chamou sua atenção vendo o mais velho mexer no celular de costas para si.

— Sim amor? — respondeu ainda distraído com algumas mensagens.

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