Ele me encarou deu um sorriso de canto, mostrando sua covinha. Ri fraco.
— Pois é, boa sorte para nós. — sussurro e afago seus cabelos incrivelmente pretos.
— Pegue Felicity, amor! — Violet disse animada, estendendo a mão para pegar o pequeno. Suspiro ao deixá-lo em seus braços e receber Felicity nos meus.
— Porra... — choramingo e cubro meus olhos com a minha mão vaga. — Ela é linda. — seguro um soluço ao encarar a pequena enrolada em um tecido confortável. — Ela parece um anjo, que merda. — respirei fundo.
— E sabe o mais incrível? — Violet perguntou, revezando seu olhar entre Howard e eu. — Izzy nos disse que reviu os exames de quando perdi o bebê e disse que era uma menina.
— Uma menina? — arqueio o cenho ainda com lágrima nos olhos. Ela assentiu. — Não brinca...
— Estou falando sério. E Licie veio idêntica a um anjo. — ela sorriu ao ver a serenidade no olhar dela.
Felicity parecia cansada, seu coração parou algumas vezes dentro da barriga, mas Izzy disse que ela era uma bebê saudável. ela se remexia em meu colo e vasculhava seus olhos por todo o lugar, aproveitando suas primeiras horas de vida.
A enfermeira ajudou Violet a amamentar os dois de uma vez e a minha mulher comemorou pelos os dois terem pegado certamente o peito de primeira. Aquela cena era linda. Violet segurava os dois enquanto os dois mamavam como se pudessem secar Violet. E ela sorriu mais do que nunca, assim como eu.
E naquele momento, eu só poderia agradecer para uma única pessoa. Eu pedi e Ele concedeu. Ele me deu a minha família e eu não poderia me sentir mais grato.
Faith logo chegou e veio para mim, ela encarava os dois irmãos encantada e sorria involuntariamente. Ela não tirava os olhos deles e eu sabia que ali, estava marcada a minha vida. A vida onde eu dedicaria inteiramente para os quatro.
A vida que eu sempre sonhei e almejei. E eu não imaginaria que eu teria uma família aos vinte e seis anos. Isso sempre foi uma coisa que passou longe do meu pensamento.
Se alguém me perguntasse sobre a minha expectativa de vida aos vinte e seis anos, eu certamente não incluiria uma família daquela nos meus planos. Mas agora, para ser realista, eu não me imaginaria sem eles. Nem por um segundo. Nem por um milésimo segundo. Eu não conseguia viver sem um deles e agora, eu estava completo.
Isso tudo graças a mulher que amamentava meus filhos nesse momento. Graças a essa garota que encontrei sozinha em uma festa na República Dominicana. Graças a essa garota que ganhou meu coração e que me fez escrever uma dentre milhares músicas feitas para ela. Graças a essa mulher forte e guerreira com quem me casei e formei a minha família.
— Eu não quero que eles cresçam. Nunca. — ela disse enquanto eu a abraçava de lado, nós estávamos maravilhados com a cena dos três dormindo juntos, separados apenas por berços e alguns centímetros de distância. Eles dormiam serenamente e eu sabia que era só questão de tempo para um dos gêmeos despertar a casa inteira, mas aquela cena estava linda demais para atrapalharmos.
— Quando pensamos que seríamos país nessa altura do campeonato? — murmurei para ela.
— Nunca. — ela riu fraco. — Mas para ser sincera, eu não mudaria nada. Faria tudo novamente.
— Eu também não. — suspirei ao encara-la. — Eu me casaria com você todos os dias se eu pudesse.
— E nós podemos. — ela se afastou e se ajoelhou na minha frente. — Aê, Harry Styles... Está a fim de casar comigo hoje?
— Com você ajoelhada na minha frente... Lógico que sim. Mas se levante, estou sentindo falta de ter essa visão e não quero que os bebês tenham essa mesma visão. — ela riu baixinho e se levantou. Me abraçando e beijando meus lábios.
— Você é um pai muito pervertido, Styles. Estragou o nosso momento fofo.
— Mas podemos levá-lo para o quarto e fazê-lo render até que um deles acorde. — sorrio fraco ao beijar sua boca.
— Me parece uma boa ideia, lindo. — ela ronronou baixinho contra meus lábios.
Somos cuidadosos em sair do quarto para não fazer nenhum barulho. Fomos rapidamente para o quarto e rimos espontaneamente.
— Os gêmeos que estão fazendo três meses hoje e nos que iremos comemorar. — ela riu fraco ao se jogar na cama. E eu, fico por cima dela enquanto beijo seu pescoço.
— E no melhor estilo, diga-se de passagem. — rimos fraco e beijei seus lábios.
— Eu te amo, Haz.
— Eu te amo mais, Letty. Todo segundo, todo minuto, todo dia... Eu te amo para todo sempre, linda.
— Três filhos lindos, a carreira que sempre sonhei, um homem dos sonhos, uma casa linda... Eu sou mesmo sortuda. — ela sorriu extasiada.
— É mesmo, olha como seu marido é gostoso. — fico de joelhos em cima dela e tiro a minha camiseta. Violet riu.
— Isso eu não posso negar, lindo. — ela mordeu seu lábio inferior e me puxou pela a corrente de cruz. — Não vamos perder tempo, ele é limitado.
— Seu pedido é uma ordem, esposa. — sorri antes de atacar seus lábios.
Pois é, Violet não era a única sortuda aqui.
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