02 ☆ eterno amigo

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Na última lembrança feliz de Nari, Paul estava pedalando com ela na garupa. Paul pedalava muito rápido e ria, enquanto Nari gritava agarrada ao Paul, ela sentia medo, mas a risada do Paul de alguma forma a confortava e a fazia se sentir segura e feliz. Isso foi um dia antes de Nari partir.

Paul cheirou os cabelos de Nari, ainda tinha o mesmo cheiro de chiclete de morango. O melhor cheiro do mundo. Sem dúvidas. Paul acharia maluca qualquer pessoa que dissesse que era mentira.

– Quem diria que o insensível e imbatível chora como uma criancinha? – Zombou Jared do amigo que ainda abraçado ao seu imprinting, olhou por sobre o ombro dando um olhar de aviso ao companheiro de matilha.

– O que eu perdi? – Emily saiu da cozinha confusa com a cena que via. Não era todo dia que Paul chorava abraçado á uma garotinha. Nari se separou do Paul envergonhada pela cena. Emily ficou surpresa por ser na verdade uma adolescente. Nari percebendo Emily sorri para ela, não desmostrando nenhum incômodo com a cicatriz assustadoramente grande.

– A senhorita deve ser a proprietária. Sinto muito ter invadido sua casa dessa forma. Eu só queria ver o Paul. – Park parecia tão feliz olhando a todo momento para Paul, que Emily sentiu um grande carinho pela menina.

– Bobagem querida. Quer se sentar e comer um muffin? – Emily ofereceu educada. Nari concordou com a cabeça, todos acharam fofo suas bochechas coradas e seu sorriso contido. Jared se lavantou para a Park se sentar ao lado do Paul, todos voltaram a se sentar. Emily se sentou ao lado do Sam. Os transmorfos atacaram os muffins enquanto Emily pegava normalmente.

– Qual o seu nome? – Emily perguntou gentilmente fitando Nari, que corou e se repreendeu mentalmente pela falta de educação.

– Me chamo Park Nari. É um imenso prazer conhecer todos vocês.

– O prazer é nosso. Acho que esses meninos não se apresentaram... – Emily os repreendeu com o olhar. Esses são Jared e meu namorado Sam.

Os dois sorriram para Nari que sorriu de volta. Ela pegou o primeiro muffin, deu uma mordida e logo em seguida arregalou os olhos - de uma forma que todos acharam incrivelmente encantadora.

– Está estupendo. O muffin mais delicioso que eu já experimentei. – Disse depois de engolir o primeiro pedaço. Emily sorriu contente, os meninos sempre diziam isso, mas é diferente quando ela escuta de alguém que não come até terra como os meninos.

– Obrigada. Você veio de onde? – Perguntou interessada na garota.

– Sou de La Push, mas me mudei para a Coréia do Sul com dez anos. Antes de me mudar eu era a melhor amiga do Paul. – Disse assim que terminou de comer o muffin.

– Não era, ainda é. – Paul disse sorrindo bobo para ela. Jared riu e cobriu a boca com a mão. Ele achava além de engraçado, uma idiotice o mal humorado do Paul se transformar em uma Barbiezinha em questão de segundos. O Cameron nunca tinha visto o amigo agir dessa forma, e esperava que não parecesse assim todas as vezes que via a Kim.

– Vai ficar ou só está de passagem?– Emily perguntou para puxar assunto, mas sentiu o ar mudar. Os meninos exalavam tensão. Um olhou para o outro com preocupação. Um lobo não vive longe do seu imprinting.

– Eu espero ficar, mas ainda não tenho certeza. Quem decide são os meus pais. – Disse Nari pesarosa. Ela sabia que iria embora em alguns meses, mas ainda não se sentia pronta para dizer e dar certeza ao coração que iria embora. É como diziam: a esperança é a última que morre.

Os meninos se entreolharam novamente e todos torceram para que a jovem Park ficasse. Em apenas alguns minutos eles ficaram encantados com a simpática e fofa Nari. Além disso Sam e Jared torciam pela felicidade do irmão de bando, Paul. Paul só seria feliz se estivesse próximo à Nari, que com certeza também ficaria feliz pela companhia do amigo.

Depois disso eles conversaram e brincaram por mais meia hora com Nari, até que Jeong passou para buscá-la. Eles se levantaram e a escoltaram até o carro. Ficaram triste pela partida da menina, principalmente  Paul, mas ela prometeu que no dia seguinte ela iria naquele mesmo voltar para visita-los. Antes que pudesse entrar no carro Paul a puxou para um abraço apertado, Jared também tentou abraçar-la, mas foi impedido pelo olhar matador do Lahote. Nari se preocupou com o pai que provavelmente tinha vista o abraço e odiava que a filha tivesse contato com o sexo masculino. Ao entrar no carro Nari recebeu o olhar chocado do pai. Jeong arrancou com o carro o mais rápido que conseguiu.

– Que absurdo. – Ele disse ainda em choque. – Eu não consigo acreditar que aqueles homens estavam seminus e com você. Você nunca mais irá se aproximar dessa gente.– Nari segurou as lágrimas. – Ainda permitiu ser agarrada daquela forma por um deles. Você não tem respeito por si mesma. Eu já disse que não criei filha para ser mulher de vida fácil. Você é uma libertina, se entrega a qualquer um. Sua vó ficará extremamente desapontada. Acho que será melhor você voltar para a Coréia. Sua vó dá um jeito rapidinho em você. – A Park engoliu em seco, sua vó era muito rígida e usava o método da palmatória

– Desculpa, pai. Me deixa ficar. Eles são apenas meus amigos. Por favor. Eu prometo que vou me comportar. Por favor, me perdoa. – A voz da Nari mostrava o seu desespero. Jeong apenas torceu sua boca, pensando no que faria a seguir.

– Vou pensar no seu caso, mas tem que se comportar muito bem. Se pensar em sair da linha a punição será severa. – Nari tremeu com a ameaça. Seu pai nunca tinha levantado a mão para ela, mas ela também não se arriscava. Abaixou a cabeça em obediência.

– Sim, pai. Perdão. – Nari que antes estava tão feliz que não se aguentava em si, agora olhava a paisagem chuvosa através da janela de forma triste tentando não chorar.

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Oii gente...

Espero que tenham gostado do capítulo.

Prometi que até hoje teria um capítulo novo, então ai está. Queria saber o que acharam dele.

A Nari é incrivel sempre né? E o que acharam do reencontro entre ela e Paul?

𝐄𝐓𝐄𝐑𝐍𝐎, 𝘱𝘢𝘶𝘭 𝘭𝘢𝘩𝘰𝘵𝘦Onde histórias criam vida. Descubra agora