01 ☆ eterna reserva

5.1K 505 201
                                    

UM | ETERNA RESERVA

Finalmente Nari estava de volta à sua tão amada reserva

ओह! यह छवि हमारे सामग्री दिशानिर्देशों का पालन नहीं करती है। प्रकाशन जारी रखने के लिए, कृपया इसे हटा दें या कोई भिन्न छवि अपलोड करें।

Finalmente Nari estava de volta à sua tão amada reserva. Depois de cinco anos longe. Seu sonho se tornou realidade. Tudo o que a pequena Park queria naquele momento era visitar seu melhor amigo. Mesmo após tantos anos era assim que ela o considerava.

– Pai. – Chamou o homem que a olhou pelo retrovisor. – Podemos ver o Paul primeiro? – Sua voz pergunta estava mais parecendo uma súplica.

– Primeiro vamos para a casa da sua mãe descarregar as malas. Su-ji está muito ansiosa para rever-lá. Já faz anos que você não vê sua mãe e prefere ver um amigo? – Jeong a repreendeu, mas sabia que sua filha nunca foi próxima da mãe.

– Sinto muito, pai. O senhor tem razão. – Nari se desculpou obediente. Em nenhuma hipótese ela discordava do pai. Para ela, discordar de alguma coisa que o pai dissesse era uma falta de educação.

– Te desculpo dessa vez. Mas que isso não se repita. Família sempre em primeiro lugar.

Ne abeoji¹. – Concordou com o pai. Jeong olhou para a filha pelo retrovisor novamente com um olhar de repreensão.

– Fale apenas em inglês. Não estamos mais na Coréia. Você sabe como sua mãe odeia a nossa língua.

– Está bem. Não farei isso de novo. – Nari voltou o seu olhar para a janela. Ela nunca quis sair de Forks, mas depois que chegou na Coréia e não teve que lidar com as constantes discussões matinais dos seus pais ela gostou de estar longe. O único problema era a saudade que sentia de Paul, seu único e melhor amigo.

– Já chegamos. – Seu pai a tirou da reflexão. Nari assim que pousou seus olhos na sua antiga casa, mal a reconheceu. A casa que antes era amarela, com o gramado verdinho e cheio de vida tinha se transformado em uma casa mal cuidada, com as paredes num tom desbotado e com mofo. A grama estava alta, tinhas uns cinquanta centímetros de comprimento.

A pequena Park saiu do carro hesitante. Aquela com certeza não era mais sua casa. Ela deu um suspiro triste. Gostava tanto da sua casa como era antes.

– Me ajuda a levar as malas para dentro. – Jeong pediu, Nari acatou no mesmo segundo. Eles levaram as malas até a varanda e bateram na porta esperando Su-ji abrir. A mulher abre a porta abruptamente, Nari se surpreende com a expressão de desgosto no rosto de sua progenitora. Ela esperava que depois de tanto tempo sua mãe fosse sentir saudades, mas aparentemente não mudou tanta coisa assim, sua mãe ainda a odiava. Nari segurou o choro ao pensar nisso, ela ofereceu um sorriso fraco à sua mãe que foi devolvido com um olhar de nojo.

– Você está igual a antes. Continua a mesma garotinha tola. – Disse sua mãe amarga. Nari ignorou o tom azedo. Na verdade ela já estava acostumada a ignorar muita coisa.

– É muito bom rever-la depois de tanto anos, mãe. – Disse a pequena Park amável.

– Claro que sim. – Su-ji apenas fez um aceno com a mão mostrando seu desdém.

– Saia da frente Su-ji. Tenho que passar com as malas. – Jeong agarrou algumas malas tentado passar por sua ex-companheira.

– Para quê tantas malas? – Depois de dizer isso, Su-ji arregalou seus olhos horrorizada. – Você vai ficar aqui também?

– Apenas por três dias. A mala só está cheia por conta do meu equipamento de trabalho, não posso ficar sem ele. – Ele disse já subindo as escadas. Nari pegou suas malas e subiu também.

Ela ainda se lembrando onde era seu quarto, que estava do mesmo jeito que ela tinha deixado, nem mesmo o lençol estava trocado. Nari colocou as mãos no quadril pensando por onde começar. Por ter muita coisas a fazer, a pequena Park permaneceu o dia inteiro arrumando o quarto. Depois de muitas coisas jogadas foras, de muito produto de limpeza e de muito tempo, finalmente Nari conseguiu terminar tudo, infelizmente já tinha anoitecido.

– Pai, tem algo para comer? – Nari perguntou depois de descer as escadas e encontrar seu pai na sala assistindo televisão.

– Só tem tofu e comida estragada na geladeira dela. Acho melhor ligarmos para a pizzaria. O que acha? – Jeong perguntou e viu os olhos da sua filha brilharem pela primeira vez naquele dia. Nari abriu um imenso sorriso e assentiu seguidas vezes. – Então sente aqui.

Apesar de sempre repreender a filha ele a amava. Era mais rígido do que necessário, admitia para si mesmo, mas isso era para ve-la sempre obediente para quando se casasse, o marido não ter problemas. Quem dera alguém tivesse ensinado Su-ji desde cedo a ser uma boa esposa assim, o problema é que ninguém a ensinou a ser obediente ao marido, ela nunca abaixou a cabeça para quem quer que fosse, e isso causou o fim do seu casamento.

Jeong agradeceu mentalmente sua mãe por ajudá-lo a cuidar de uma adolescente. O homem não tinha tempo por conta do trabalho, então deixava a filha com a avó que era extremamente severa e tradicional. Nari aprendeu a se comportar, a obedecer, a nunca levantar a voz, a dizer apenas em momentos oportunos, e sempre respeitar os mais velhos.

A menina se sentou ao lado do pai, seus olhos fixos na tela da televisão, mas seus pensamentos estavam longe, mais especificamente no Paul. O garoto que sempre a pertubou quando criança. Será que ele estava tão diferente quanto ela?

Seu peito se apertava toda vez que pensava nele, mesmo após tantos anos ela sempre pensava nele. Saber que ele estava perto a fazia se sentir feliz. Assim que acordasse no outro dia, a primeira coisa que iria fazer seria procurar o Paul. Ela não conseguiria aguentar mais do que isso.

Ela voltou a sua realidade depois de perceber sua mãe se aproximando.

– Você não ia ver o menino Lahote? – Perguntou Su-ji com um sorriso malicioso. Antes que Nari pudesse responder, Su-ji voltou a dizer. – Saiba que ele agora faz parte de uma gangue. Foi para o mau caminho. Agora ele é da turma do Sam.

Nari sentiu novamente um aperto no coração, mas dessa vez era de preocupação. No que será que seu amigo tinha se metido? Ela iria descobrir somente amanhã. Apenas amanhã.

☆☆☆

¹ Significa "sim, pai".

Olá, pessoal.
Espero que tenham gostado do capítulo curtinho.
Eu sei que o pai e a mãe dela são dois idiotas, mas isso servira como uma forma de crescimento para a Nari.
E no próximo capítulo será o reencontro entre Nari e Paul, o que acham que irá rolar??

𝐄𝐓𝐄𝐑𝐍𝐎, 𝘱𝘢𝘶𝘭 𝘭𝘢𝘩𝘰𝘵𝘦जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें