ᴍᴀɴɪᴀᴄ!

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Shuichi entregou duas fichar para o atendente, que olhou desconfiado para nós, já que não é todo dia que adolescentes de 17 anos aparecem no carrossel.

- Eu nunca imaginei que eu te veria no carrossel... - eu disse, montando num cavalo de plástico azul.

- E eu nunca imaginei que iria conseguir sair com você... - ele murmurou.

- hm?

- nada! - ele respondeu, sentando num cavalo rosa em frente ao meu.

O atendente revirou os olhos, ativando o carrossel.

os cavalos subiam e desciam no máximo 3 centímetros.

- Ainda tá com medo de altura, capitão? - Perguntei para ele, que estava tentando sentar o dinossauro na cabeça do cavalo.

Ele apenas lançou um olhar completamente intimidador, que faria qualquer um voltar para dentro da concha da vergonha e nunca mais sair.

Mas, eu não conseguiria levar aquele olhar a sério depois de ver ele abraçando um dinossauro de pelúcia.

- Não. Eu não tenho medo de altura.

- Parabéns, soldado. Honrou o batalhão.

- grossa.

- Isso aqui anda muito devagar. Não acha?

- Não. Está ótimo assim.

- Moço, não dá pra ir mais rápido não?

- Não. Aliás, vocês só tem mais uma volta. - ele respondeu.

- Nossa, que triste.

- Nosso filho gostou. - Shuichi disse, com o queixo escorado na cabeça do dinossauro.

- Você realmente gostou dele, né? - eu respondi, descendo do cavalo quando o carrossel parou.

- Gostei. Ele é meu filho,como que eu não vou gostar dele?

- Bem fofo.

Ele desviou o olhar, com o rosto um pouco vermelho.

- Quer comer algodão doce? - ele perguntou.

- quero. - eu respondi. - por favor, sim.

- Ele sorriu em resposta, me levando até uma barraca com uma mulher de aparentemente uns 65 anos, que estava em frente à uma máquina de algodão doce.

- Saihara! - ela exclamou, sorrindo. - quanto tempo!

- Pois é. - ele respondeu, sorrindo. Nunca tinha visto Shuichi Saihara sorrindo. Pelo menos, não daquele jeito. Ele ficava estupidamente bonito sorrindo.

- Quer quantos? - ela perguntou.

- É.... dois.

- Tem namorada agora? - ela perguntou, preparando um algodão doce.