Bónus: Michael Lários

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Estava em mais uma partida de videogame, quando recebi a correspondencia da Val, perguntando se estava ocupado, eu respondi que estou jogando, eu disse que podia falar, mas ela só respondeu que sou atencioso, então continuei jogando, quando tive uma ideia formidável, seria o seu mais novo companheiro em sua casa considerando que a mãe se encontrava em mais uma jornada mister.

Interrompo minha maratona, pego no meu aparelho e a carteira na mesa-de-cabeceira, meto no bolso e desço para cozinha, bebo água e cogitei a ideia de levar carro, mas logo descartei a mesma, optando por caminhar, saio pelas Ruas de RJ, á caminho da casa da Valentina.

Enquanto caminho, me lembro do dia em que saímos para casa de lago da minha avó e ela pediu para mim, lhe ensinar a dirigir, óbvio que neguei, já pode ter percebido que quando ela quer uma coisa não desiste.

Recordações

_ Miche, vai me ensina a dirigir, _ Disse Val fazendo careta de bonequinha, e com as mãos juntinhas fazendo gestos de suplica.

_ Ainda amo meu carro madame.

_ Mas que eu?

_ Ah! Não vale, chantaje.

_ Nem comecei ainda, prometo não acabar com o mundo.

_ Esta bem. Te ensino, só espero não me arrepender. _ Digo sabendo que ia dar em merda.

_ Claro que não vai. _ Disse ela pulando de alegria e me rouba um beijo
Naquela tarde não fiz mas nada alem de ensinar, até não deu trabalho, é mentira gente ela é desastre em pessoa, só não deixe ela ouvir.

Na primeira tentativa, bateu numa árvore, na segunda quase que acabava com o mundo e eu com dó do meu carro.

O mundo está bastante perdido, estamos numa era em que andar livremente de noite não pode, ria ao recordar do episódio de orientação de condução do carro a Valentina, nada melhor que relembrar os velhos tempos num anoitecer olhando nas estrelas e tentando contabilizá-las algo bastante árduo e a Valentina era como as estrelas difícil de amansar e eu amava isso nela, a cada dia ela me surpreende com a sua personalidade de meiga e explosiva, sou abordado por ventanistas apontado arma branca para mim fico completamente apavorado mas isso não faria com que desse os meus pertences de bandeja, enfrentei os furtadores o que quase resultou em minha ida ao céu.

Ouvia no fundo um chamado mas não conseguia abrir a boca, estava totalmente ensopado de sangue como se fosse o sacrifício do carneiro.

Havia acordado, sentia que não estava em casa, e logo ouço Valentina se despedindo o que me fez abrir os olhos de imediato.

_ Val _ Chamo fraco e na tentativa de levantar

_ Não faz esforço, preciso ir a faculdade, até logo.

Fico pensando e lembro de tudo que aconteceu ontem, ou quase tudo, porque depois apaguei, não demorou muito para entrar o Médico.

_ Bom dia, como está o paciente mais querido deste hospital? _ Pergunta me examinando

_ Estou dolorido doutor.

_O pior já passou, aliás sua amiga contribuiu.

_ O que Valentina tem a ver com isso?

_ Foi ela quem fez os primeiros socorros, aliás não descansou nem sequer um minuto.

_ Meu Deus! Preciso agradecê-la. _ Digo já com vontade de vê-la

_ Com licença, preciso examinar outros pacientes. _ Disse o doutor e se retira.

Fico pensando em como Deus colocou uma preciosa de pessoa no meu caminho, ela á a melhor amiga de todas, o sortudo será o seu namorado.

Me perco nos pensamentos quando entra minha mãe.

_ Filho, que susto você me deu. _ Disse-me sufocando com um abraço.

_ Ai mãe! Está doendo, a senhora esta me aleijando. _ Falo gemendo de dor.

_ Desculpa meu amor. _ Disse ela me acariciando.

_ Tá bom.

_ Liguei para seu pai hoje, ele está preocupado.

_ Mãe! Meu pai morreu desde o dia em que nos rejeitou como sua família. _ Digo p*ta da vida.

_ Filho não diga isso, porque não é verdade.

_ Ele se esqueceu de nós, aliás eu não entendo porque ele está preocupado, porque deixou bem claro que não quer filho Gay, porque sou uma vergonha para família, ou ele acha que não sou mais, porque e a única explicação que tenho. _ Digo chateado

_ Vai ver que está arrependido, se casou de novo mas ainda é seu pai. _ O defende tentando-me convencer do contrário.

_ Não quero brigar com a senhora, melhor não falarmos desse assunto.

_ Tudo bem, Valentina dormiu aqui, já sabe que ela é quem fez os primeiros socorros? _ Pergunta minha mãe

_ Sim mãe, o doutor me disse. _ Digo mais impressionado com minha amiga.

_ Ela é um anjo filho, cuide bem dela. _ Disse minha mãe orgulhosa da Valentina.

_ Um anjo em forma de furacão, isso sim, porque aquela de anjo não tem nada. _ Digo lembrando de tudo que já aprontamos.

Minha mãe riu, já presenciou alguns cenários da pessoa que ela chama de anjo, acabo rindo junto, o que me faz gemer de dor.

_ Filho, passo aqui mais logo, preciso ir ao serviço.

_ Até logo mãe. _ Me despeço

Ela sai e fico sozinho nessa sala acromatizado a branco, e não vejo a hora da Valentina chegar, e acabo-me lembrando do moço que ligou para Valentina.

_ Desculpa, posso entrar? _ Perguntou um moço bonito, ruivo, com olhos claros, e tem presença e logo me lembro dele, o moço que me ajudou.

_ Entra sim. _ Digo e ele entra e se senta numa cadeira que estava no canto.

_ Chega perto.

Ele se aproxima e pego na mão dele.

_ Obrigada por me ajudar ontem.

_ Não foi nada, qualquer pessoa no meu lugar teria feito o mesmo. _ Disse, e eu faço que não com a cabeça

_ Qualquer pessoa não, mas com bom coração como o seu, sim. _ Falo olhando no fundo dos seus olhos e vejo ele enrubescer.

Ele solta minha mão e se afasta uns 2 metros de mim.

_ Como está se sentindo hoje?

_ Melhor agora que esta aqui. Quis dizer melhorando. _ Digo um pouco envergonhado

_ Fico feliz, então Adeus, só vim ver como está. _ Disse ele se levantando, e lembro que não nos apresentamos.

_ Creio que seja um até logo, como se chama? _ Pergunto

_ Julian. _ Ele responde

_ Eu sou Michael, ao seu dispor.

_ Prazer Michael, até logo.

É horrível passar o dia todo numa cama de hospital, sem poder fazer nada, queria poder dizer que passei uma tarde interessante recheado de muitas diversões mas apenas só posso dizer que foi uma tarde entediante ou quase meia tarde, isso porque chegou minha musa Valentina Martins.

Meu professor tatuadoWhere stories live. Discover now