Capítulo - 9

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Já tínhamos voltado para casa e as mensagens e ligações continuavam. Era assustador, e eu me sentia insegura, minha mãe e o meu padrasto conversaram comigo e decidimos ir à polícia. 

1 Mês...

Já se passou um mês a Anabella não largou o meu querido ''cunhadinho'', parece que eles só têm estado mais fortes a cada dia que passa, eles se gostam da maneira deles, mas eles se gostam, enfim acho que os dois são psicopatas. 
Já eu também estou feliz com a minha vida apesar de estar um pouco assustada com a ''minha nova vida''. Eu me apaixonei, pois! Eu cavei a minha sepultura e só espero não ser enterrada. Agora eu já tinha alguém para chamar de ''namorado''. Quem diria que o caixa de óculos fosse beijar tão bem e, como se não bastasse agarrar tãoooo bem, me respeitar o suficiente apesar de eu não querer o respeito dele, eu só queria que ele me atirasse para uma cama ou para o chão e me amasse simples assim. Eu não estava a pedir muito, mas ele me respeitava de mais para deixar as coisas acontecerem tão cedo. Ele me confundia e eu gostava cada vez mais dele.

Essa nossa história começou quando ele decidiu se aproximar e eu estava frágil, por causa das ameaças e das ligações que a polícia até hoje não descobriu quem fazia aquelas porcarias. Meus pais me levavam para à escola e ele me trazia, se eu quisesse sair ele vinha me buscar e me levava aonde eu quisesse. A Bebella me empurrava para ele, e ele me puxava para ele e acabamos assim. Às vezes eu tenho a sensação que ele se aproveitou do meu momento de fragilidade, mas agora estou de voltaaa!!!

- Alô! - Eu atendi o telefone intusiasmada e feliz.
- Estás bem? - Ele perguntou.
- Sim estou óptima e você? - Respondi ansiosa. Aquela voz fazia-me sair do sério.
- Também estou óptimo. Quero estar contigo amor, hoje estás disponível? - Ele perguntou e eu sorri ao ouvir aquela pergunta.
- Claro que estou, eu estou sempre disponível para estar contigo. - Respondi atrapalhada fazendo-lhe se rir da situação.
- Então mais tarde eu venho te buscar para darmos um passeio. - Ele disse finalmente.
- Está bem Abel. - Eu concorddei.
- Beijos Amor, Te amo! - Ele disse e eu comecei a corar. ''Oh DAMN odiava essas situações, porque eu via a minha vulnerabilidade aí''.
- Também eu. - Respondi.
- Também tu o quê? - Ele perguntou.
- Também Te Amo, era isso. - Pois! Ele só queria isso.
- Tchau. - E ele desligou a telefone.

Passei parte da tarde no shopping com a Bebella, ficamos a gritar pelo shopping, comemos, assistimos filme, conhecemos novas pessoas Uau amo quando isso acontece, mas já não era a mesma coisa, porque eu gostava a sério do Abel e as pessoas já não me atraíam como antes.

Fomos para a casa da Bebella passar o tempo, porque não havia nada para fazer.

Tay: Tenho que te contar um babado fortissímo. - Eu falei histérica.
Anabella: Conta! Conta! Conta! - Ela gritava comigo na ansiedade.
Tay: Estou grávidaa!!! Uhuu, grita comigo. - Eu gritei enquanto ela me fitava séria.
Anabella: Não gostei dessa brincadeira, vai contar ou não? - Ela continuava a fitar-me.
Tay: Porquê que você parou de gritar? A brincadeira estava tão boa. - Ela ignorou-me.
Anabella: Você é muito irritante! - Ela disse se levantando da cama.
Tay: Entenda! - Eu gritei. - Se você é minha melhor amiga é claro que eu vou te irritar! - Rimos.
Anabella: Agora conta o quê aconteceu. Pode ser? - Ela falou sorrindo.
Tay: Minha mãe conhece o Abel. - Disse não tendo a certeza se aquilo era bom ou mau.
Anabella: E o quê que ela falou? Como isso aconteceu? - Ela perguntou curisosa.
Tay: Foi sem querer, nós haviamos saído e quando ele foi me deixar em casa nos beijamos e ela apareceu. Foi muito constrangedor, ela fez perguntas e ela gostou dele só para você ver a porcaria. - Eu abanei a cabeça enquanto ela se ria.
Anabella: Devias estar feliz por isso, já eu meus pais nem podem sonhar com a existência do Lexus na minha vida. - Ela baixou o rosto e eu abracei-lhe dizendo que era melhor assim.

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