Capítulo 11

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Tia Susi me sacodia suavemente para acordar

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Tia Susi me sacodia suavemente para acordar. Eu havia caído no sono, não sabia se tinha dormindo por muito tempo. Meia sonolenta me sento na cama, minha tia estava sentada ao meu lado. O álbum ainda estava comigo, coloco ele sobre a mesa ao lado da minha cama.

— Tudo bem, querida?! — Tia Susi indaga.

— Eles se amavam tanto — falo me referindo ao meu pai e minha mãe. — Por que ela tinha que partir?!

Tia Susi olha para ao chão, e mexe em suas mãos.

— Podia ter sido...

— Violet — ela me interrompe. — Seu pai e sua mãe se amavam muito, e mais do que tudo te amavam também antes mesmo de você vir ao mundo, todos sentimos muito pela sua mãe, mas não pense que ela partiu, ela ainda está contigo — Tia Susi sorri. — Aqui — ela toca de leve o lado esquerdo do meu peito.

Meus olhos já estavam se enchendo de lágrimas de novo. Tia Susi me abraça e eu me permito chorar.

— Está tudo bem — ela fala afagando meu cabelo. O abraço de Tia Susi vai me tranquilizando. Eu me separo dela, e limpo minhas lágrimas.

— Você quer descer? O jantar já está pronto — ela fala.

— Eu tô sem fome, acho que já vou ficar por aqui e dormir...

— Tem certeza, você não quer comer nada?! — ela indaga.

Eu assinto, afirmando que tinha certeza.

— Tá legal, se precisar de mim, estou lá embaixo.

— Obrigada, tia! — sorrio fechado para ela.

Observo tia Susi sair do quarto e apagar a luz. Em meio a escuridão, me deito novamente. A foto dos meus pais na praia me vêm à mente, te amarei mesmo depois do fim, lembro do que minha mãe escreveu para meu pai. Lembro também do que tia Susi acabara de dizer, que minha mãe está comigo em meu coração. Ligo meu abajur e levanto, abro a gaveta da minha mesa perto da cama e pego as fotos da minha mãe de quando ela estava grávida de mim. Aqui ela já estava  um pouco mais velha do que as outras fotos do álbum que tia Susi trouxe, mas seu sorriso radiante era o mesmo. O sentimento de querer ter a conhecido bate, fere o meu coração, a vontade de chorar de novo me invade, mas me contenho.

— Te amo, mãe! — falo baixinho para foto, depositando um beijo na mesma. Guardo a foto dela junto as outras e retorno para cama.

Deito minha cabeça no travesseiro e tento descansar a mente, minha cabeça doía um pouco, devido ao meu choro. Mas logo o sono veio e me levou para o mundo dos sonhos.

VioletWhere stories live. Discover now