Níptas - Capitulo II

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Elas estavam em uma caverna que ficava ao lado da cachoeira. Era bastante iluminada, pois os raios lunares batiam diretamente com a queda d'água e iluminava completamente a caverna.

Jane andou ao redor do interior da caverna procurando por algo nas paredes da mesma. Caminhou e caminhou, até chegar numa parte onde tinha água escorrendo para fora da caverna.

— Acho que é aqui. – falou ela retirando uma pedra da parede.

Imediatamente se abriu um alçapão na frente dela, onde toda a água acumulada ao redor caiu para dentro do grande buraco.

— Como você sabia disso? – perguntou Vanessa impressionada.

— Uma vez seguir minha avó até aqui e vir ela fazendo isso. Foi quando eu tinha uns 7 anos, nem sei como eu lembro disso ainda. – falou ela.

— O que temos que fazer agora? – perguntou Christina.

— Pular, oras. – Respondeu Jane.

— Você só pode está louca né? – falou Vanessa.

Mas algo fez elas verem que não. Paula saltou no grande buraco e sumiu submersa na água que ia se acumulando cada vez mais no buraco.

— Agora que ela foi não podemos ficar pra trás. – falou Christina saltando em seguida.

— Pois é. – Jane saltou.

— Eu não sei como ainda faço isso com elas. Um dia desses elas ainda vão me matar. Vejam só. – falando isso Vanessa pulou.

Elas escorregavam para dentro do buraco cada vez mais rápido. Paula, foi a primeira a cair dentro de uma sala redonda com apenas uma saída, que parecia um túnel que as levava para outro cômodo. A agua estava pela cintura dela. Christina caiu logo atrás, seguida por Jane.

— Cadê a Vanessa? – perguntou Paula.

Ela caiu em seguida. Levantando e soltando água pela boca ela olhou para as demais.

— E se isso não tivesse fim? Iriamos morrer afogadas. Vocês não pensam em nada mesmo, não é? – falou ela como se estivesse furiosa. – E pelo jeito estamos presas aqui. Certo?

— Não. Tem um túnel que parece mais submerso, que nos leva para outro local, parece que tem tochas acessas do outro lado do túnel. – falou Paula.

— Tem gente lá? – perguntou Christina.

— Acho que não. – respondeu Jane. – Deve ser daqueles feitiços de deixar a tocha sempre acessa. Que isso garotas? Aprendemos isso no primeiro ano da escola. Não lembram?

— Tem razão. Deve ser isso. – completou Paula mergulhando no túnel e começando a nadar para o outro cômodo.

— Porque a Paula sempre tão teimosa? – perguntou Vanessa.

— Você sabe que quando ela fica assim, é por causa de algum instinto. Esqueceram? – falou Christina.

— Então vamos logo. – falou Vanessa.

Uma a uma mergulhou no túnel e foram nadando rapidamente. Não demorou muito e todas as quatro estavam em uma espécie de santuário, onde existiam seis grandes estatuas gigantes. Três na parede esquerda do santuário e três na parede direita no santuário. E na frente, numa espécie de altar, tinha livros, muitos livros e pergaminhos.

As garotas foram olhando atentamente cada estatua e indo em direção ao altar. Perceberam que aos pés de cada estatua tinha uma espécie de arma. Na primeira tinha um bastão que reluzia como ouro. Na segunda tinha duas espécies de cordões com pontas de lança no final delas, as pontas de lança pareciam serem feitas de Diamante ou cousa assim. A terceira arma, era uma espécie de arco e flecha, porem com gatilho, daquelas que se usam na posição horizontal. A quarta arma era um arco e flecha normal. A quinta, era uma lança que parecia ser feita do mesmo material que o bastão e ao lado dela tinha um escudo. E abaixo da última espada tinha uma espada e um escudo. No escudo estava talhado a palavra "Primoral", palavra essa que era desconhecida para as garotas.

OS CONJURADORES - O FIM DA MALDIÇÃO - LIVRO 3Where stories live. Discover now