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Autora: CARA EU SÓ QUERIA AGRADECER A VOCÊS PELO 1K 💜 Sei que para alguns é pouco, mas pra mim é MUITO! OBRIGADA!!!

Luke

Julie: Luke, para!

Faço cócegas na sua barriga e a mesma da tapas leves no meu peito, chorando de tanto rir.

- Ninguém mandou você me provocar!

Julie: Tá bom, tá bom, não faço mais - levanta os braços em forma de rendição. - Sério!

- Hum, ok - paro com a brincadeira e repouso a cabeça em seu colo, Julie revira os olhos mas passa as mãos no meus cabelos, sorrindo. - O faremos hoje?

Julie: Provavelmente o mesmo que fizemos á 5 dias, passar o dia no meu quarto - da de ombros, encarando meus lábios.

Provoco, mordendo o lábio inferior e Julie vacila, suspirando impaciente. Sabia o que ela queria, então decido dificultar. Vou trilhando um caminho pelo seu corpo com os dedos até chegar no seu queixo, que eu seguro com delicadeza, puxando-a para mais perto. Encosto os lábios nos seus e me afasto, rindo da sua cara de brava.

Julie: Isso é crueldade, Luke - cruza os braços e vira o rosto pro lado.

- Ah, qual é... - sento ao seu lado e me escoro, sussurrando no ouvido. - Sei que gosta...

Ela volta sua atenção para mim, um sorriso brincalhão no rosto e os olhos encaravam meus lábios.

Julie: E sei que você odeia - aproxima seu rosto do meu e em seguida se afasta. - Vou descer e fazer um lanche para nós!

A morena se levanta rapidamente e passa pela porta, enquanto eu me deito na sua cama, rindo sozinho.

- Essa garota me deixa maluco...

Voz misteriosa: Luke, acorda... Acorda, Luke!

Escuto uma voz sussurrar meu nome, uma voz desconhecida para mim.
Deve ser paranóia da minha cabeça.

Julie: Prontinho! - Julie retorna com dois pratos, servidos com torradas bem recheadas de queijo e presunto.

- Ô delícia! - pego o meu e a beijo, em agradecimento.

Todo dia era a mesma coisa, mas tudo bem, Julie e eu gostávamos da rotina. Tínhamos o dia inteiro para aproveitarmos, juntos, sem Calleb ou qualquer outra ameaça podendo interferir. Quanto aos meninos? Sei lá, Julie não comentou nada sobre e eu não me preocupo; eles sabem se cuidar.

- Obrigada, tava ótimo!

Colocamos os pratos na mesa e deitamos novamente, Julie debruçada sobre mim, entrelaçando nossas pernas direitas e seu braço envolvia meu peito; depois de alguns minutos, adormecemos assim.

Alex

- Como assim "quem", Willie? Os meninos que te apresentei, integrantes da minha banda...

Willie: Você nunca me apresentou outros garotos... Devo ficar com ciúmes? - provoca, arqueando a sobrancelha.

- Não... - coro, passando a mão nos cabelos. - Enfim, esqueça esse assunto. Aonde vamos agora?

Willie: Estou com fome, vamos comer um dogão - ri. - No meu club podemos comer á vontade!

- Seu club? - indago, minha desconfiança aumentava a cada palavra que saía de sua boca.

Isso tudo não era real, com certeza. Todos os momentos que passei com os meninos e Julie não foi um sonho, isso aqui é e eu preciso dar um jeito de sair, logo. Mas a questão é: como?

Willie: Sim, um club só de fantasmas - me olha, perplexo. - Você não se lembra? Fomos lá há alguns dias!

- Desculpa, é que tá tudo uma loucura aqui dentro - aponto para minha cabeça. - Enfim, haha, vamos lá! Estou com fome também.

Eu precisava encontrar alguma pista, alguém que fosse a chave para sair daqui. Pensa, Alex, pensa!

Reggie

- Fale, Flynn! - altero meu tom de voz, assutando-a. - D-Desculpe, é que estou muito confuso - ponho a mão na cabeça e olho para o chão.

Flynn: Calma, calma... - ela me abraça de lado e acaricia meus cabelos. - Já que você quer saber tanto assim... Eles morreram, Reggie. Acidente de carro.

O quê? Como assim?!

- Morreram..?

Começo a desconfiar dessa história, mas não deixo transparecer e finjo estar abalado.

Flynn: Sinto muito... - ela me consola com um abraço apertado, acariciando meus cabelos.

- Flynn, estamos em público...

Flynn: E o que tem isso? - indaga, confusa.

- Eu sou um fantasma, tecnicamente você está abraçando o ar - arqueio as sombrancelhas, analisando sua reação.

Flynn: Fantasma? Haha, você não existe, Reggie! Você um fantasma, ai, ai - ela começa rir até lacrimejar, limpando as lágrimas com as mãos. - Ao seu lado é diversão garantida...

Está confirmado, isso aqui não é real; mas a fuga que tive com os meninos naquele corredor escuro, sim.
Precisava encontrar uma forma de sair desse sonho o mais rápido possível. Como? Eu não sei.

Flynn: Falando em diversão, não sabes por quantas eu passei aqui, na praça. Coitado dos meus pais, dei trabalho - ri.

- É? - sorrio. - Gostaria de ouvir suas histórias, mas tenho outra pergunta para você.

Flynn: Estou ouvindo - me encara, atenta.

- Onde estão meus pais?

Flynn: Eu não consegui encontrá-los... - diz, cabisbaixa.

Bem, a Flynn verdadeira tinha conseguido... Talvez reencontrar meus pais seja a chave para ir embora!
Porém não poderei contar com sua ajuda, mas não tinha problema, afinal eu estava vivo e podia aprender a mexer na internet sozinho.

- Tudo bem - faço uma cara de tristeza e ela me olha com preocupação. - Não se preocupe, não vou perder as esperanças tão cedo! - sorrio.

Ficamos um tempo conversando sobre nossas lembranças da infância, até que vejo as horas e invento uma desculpa para vazar dessa praça.

- Poxa, Flynn, eu me esqueci totalmente! Tenho um compromisso na cidade, não posso ficar mais se não me atraso. Tudo bem?

Flynn: Ah... Tudo bem! Até mais, Reggie - ela beija minha bochecha e eu vou embora.

***

Não faço a menor ideia de onde meus pais estão. Já faz duas horas que caminho pela cidade e nada. Pesquisei na internet e constata que eles não existem, ou seja, a família Peters não existia nesse mundo paralelo... Pelo menos era o que o tal Google me informou.
Resta-me duas opções: encontrar Julie e os meninos, que podem não estar mortos. Escolho a primeira e saio correndo em direção ao bairro onde Julie mora.

Continua...

Pov da Julie saí logo, logo!

E Se Acabasse Assim? | JUKE • JULIE AND THE PHANTOMSOnde as histórias ganham vida. Descobre agora