Allison seria infiltrada na organização quando estivesse pronta, porém os planos de Marsha falharam e ela foi comprometida. Allison precisou entrar na CIA antes do previsto, mas algo não deu certo, Zurique mudou completamente os planos para todas as extremidades.

(...)

— Lorna? Estávamos te procurando. — A voz de Jane soou como um estrondo na mente dela, lhe trazendo de volta para a sua realidade alternativa.

— Eu... eu estava ligando para a Tasha. Fiquei com medo, eu estou sozinha Jane. — Disse ela apertando a roupa que usava, um conjuntinho branco com desenhos verdes do hospital.

— Ei, você não está sozinha. Vem aqui, me dá a sua mão. — Pediu Jane.

— Eu estou com medo. — Repetiu ela trêmula as vozes na sua cabeça queriam lhe dominar.

— Vem, confia em mim. — Insistiu a tatuada.

Lorna se deu por vencida e acompanhou a morena até o seu quarto no hospital, a enfermeira vinha logo atrás para se certificar que estava tudo bem com a paciente.

— Liga pra Tasha, por favor. — Pediu Lorna.

— Porque você não tenta dormir e amanhã ligamos para a Tasha? Ela já deve estar dormindo, passou dois dias seguidos no hospital, eu posso cuidar de você essa noite? — Insistiu Jane. — Prometo que amanhã a Tasha vai passar o dia com você. — Lorna apenas assentiu voltando para a cama.

Jane não conseguiu dormir aquela noite, depois de muita conversa Lorna dormiu novamente, era visível que a agente não estava bem e pela experiência de Jane era um clássico de TEPT.

Em Moscou, Ivy fazia as malas para conhecer NY e assim descobrir o que não deu certo no plano da Allison e poder concertar toda a bagunça se vingando do passado.



No início do dia Tasha e Reade foram chamados ao hospital, após Jane relatar o que aconteceu e qual foi o estado em que Lorna foi encontrada o médico aconselhou que um profissional da área psiquiátrica fosse chamado para examinar Lorna.

De início Tasha hesitou e Reade também não se sentia confiante, não achavam justo que Lorna fosse tratada como uma louca, Tasha queria conversar com ela, entender o que aconteceu, mas após algumas explicações médicas a morena viu que não tinha outra alternativa a não ser ceder e seguir as orientações dos profissionais.

Lorna acordou e foi direto para a consulta médica, estava acompanhada de dois enfermeiros estranhos, o que a deixou ainda mais agitada. Após responder uma série de perguntas ao profissional ela foi levada de volta para o quarto, onde Tasha esperava por ela junto com Reade.

— Ei Lori, como você está? — Perguntou Reade lhe ajudando a sair da cadeira e se sentar numa poltrona.

— Eu queria dizer que estou bem, mas eu não estou nem um pouco bem. Eu quero sair daqui ter uma vida normal.

— Calma, você logo vai sair daqui. — Tasha tentou acalmá-la.

— E vou ser trancada em um hospital para loucos? É isso que todo mundo está achando? Eu fui envenenada por gases que me fizeram ter sonhos com pessoas que já morreram, pessoas que queriam me matar. — Desabafou ela irritada. — Eu estou exposta para seja lá quem me atacou vir até aqui e terminar o serviço. É assim que você quer que eu fique calma? Sinto muito desapontá-la, mas não vai rolar.

— Lorna eu entendo o que você está passando...

— Não Tasha, você não entende. Por mais que você esteja aqui você nunca vai saber o que se passa aqui. — Lorna apontou para a própria cabeça. — Sabe o que é você tentar discernir o que é real e o que é a sua mente brincando com você? Você sabe?

A MORTE TEM COR Where stories live. Discover now