Capítulo I - Parte Quatro

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E assim tiveram que insistir para o povo ajudar, mas facilitou muito quando o próprio senhor feudal disse para aquelas crianças e idosos fazerem o que Allister mandava

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E assim tiveram que insistir para o povo ajudar, mas facilitou muito quando o próprio senhor feudal disse para aquelas crianças e idosos fazerem o que Allister mandava. Valerie se perguntou o que tinham negociado para ele estar cooperando tanto, pois tinha algo hesitante e muito esquisito em seu comportamento. Entretanto não pôde dar muita atenção à isso, finalmente poderia usar seu conhecimento espiritual pra algo importante nesses últimos meses, benzeu baldes de água que foram derramados no solo lamacento do portão Sul, e depois precisou lavar um empilhamento de flechas, algo que também tinha sido sua ideia, durante esse processo ninguém o viu trabalhando, Allister disse que seria melhor assim pra não confundirem as coisas.

E sobre a ideia de Allister: ela disse que seria a segunda parte do plano, e que ele teria que esperar pra ver, o que o deixou completamente inseguro sobre suas intenções, mas seguiu adiante, mesmo sendo assustador pensar que tinha que confiar sua vida à ela. A mesma mulher que quase o derrubou de um muro e não devia saber o significado de empatia.

E então tudo ficou pronto.

O céu começou a escurecer.

O portão Sul estava aberto, o palco estava vazio, sem nenhum sinal de vida. O escuro tomou conta, as folhas das árvores começaram a chacoalhar com violência, não havia uma tocha acesa.

O vento uivou quando a lua começou a emergir.

Nenhum sinal de vida...

Então, dezenas de passos pesados correram para a muralha.

As criaturas, cuja carne era uma massa cinza escura cheia de deformidades, que pareciam a cruza de cavalos com lobos, andavam nas quatro patas, farejando o ar, se rastejando e serpenteando pela entrada. Tentando ouvir qualquer som significativo na escuridão, para localizar suas presas.

Até os besouros noturnos e grilos não faziam mais barulho, os passos vacilantes que as criaturas davam eram como cascos batendo contra a terra seca, só que duas vezes mais altos, anunciando sua chegada. Suas cabeças cabeludas e olhos leitosos, sem cor alguma, brilhavam no escuro, rastreando por qualquer sinal de vida em toda a área.

Essa era a horda.

De repente, um aroma a mais passeou pelo ar, e as criaturas sentiram o calor, não, a vibração de alguém na escuridão. A juba das criaturas se ouriçaram para frente, sentindo a presença há cem passos de distância.

Valerie não parava de tremer, primeiro foram suas mãos, mas inevitavelmente subiram por seus braços e quando se deu conta todo o seu corpo parecia uma folha ao vento, os joelhos nem eram mais sólidos, estava mais pálido do que nunca e queria muito sair correndo dali antes que tivesse uma de suas crises e estragasse todo o plano, matasse aquelas pessoas, e aí fosse considerado uma pessoa ruim.

Não, não podia deixar isso acontecer, de novo não.

A quem estava enganando ele era uma isca viva, se não morresse ali e agora...

Polise [Sendo Reescrito]Kde žijí příběhy. Začni objevovat