Capítulo 18

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Hermione abraçou muito forte seus pais, por que estava com saudade. Foram de carro para casa, e Hermione passou o trajeto todo contando sobre o castelo e as aulas para seus pais. Ela deixou de fora da história o gigante cão de três cabeças, Fofo. E mencionou vagamente amizade com um tal de Malfoy.

Ela tinha realmente focado nos detalhes de sua amizade com Harry Potter e Rony Weasley.

E seus pais ficaram realmente satisfeitos que ela tivesse feito amizade com um dos Weasleys, por que eles gostaram bastante de conhecer aquela família. E quanto a Harry Potter, eles conheciam a história, pois Hermione havia contado antes de ir para o castelo.

—Como é? Esses feijõezinhos de você mencionou? —seu pai perguntou interessado, achando graça da história.

—Feijõezinhos de todos os sabores, — começou a explicar empolgada — são docinhos em forma de feijão, eles tem todo o tipo de sabores que você pode imaginar. Tem de cereja, de caramelo, de torta de limão, tem de pimenta, de rins, de cera de ouvido, e muitas outras coisas.

—E isso é saudável? Quero dizer, cera de ouvido? Vocês comem cera de ouvido? — perguntou sua mãe, levemente preocupada, e Hermione deu uma risada.

—Não é a cera em si, é só o gosto. — Hermione respondeu.

Logo eles chegaram em casa, e Hermione estava tão cansada que foi direto para a cama.

No outro dia, acordou, tomou um banho e foi até a cozinha tomar café da manhã. Sua mãe tinha feito panquecas e suco de laranja. O café da manhã preferido de Hermione. Ela cobriu as panquecas com bastante xarope de bordo, e comeu-as em minutos.

Ela meio que sentiu saudade do cheiro de salsichas no ar, e o barulho das conversas. Mas estava feliz em comer junto com seus pais.

—Você nem sabe quem esteve aqui. — disse sua mãe, tomando um pouco de café. — A senhora Jenkins. — disse ela. Hermione arregalou os olhos.

—A mãe de Hillary? O que ela queria?

—Ela veio perguntar por que você não estava indo as aulas, se você estava doente. Trouxe até uma torta de maçã. — disse a mãe de Hermione, largando a xícara no pires.

—E desde quando ela se importa? — Hermione perguntou, desgostosa com a memória que tinha de Hillary.

—Com você? Desde nunca, é claro. Mas ela disse que Hillary sente sua falta, que agora que você não está mais indo à escola, Hillary está se dando mal em matemática, por que não tem mais você para ajuda-la com as tarefas. — repondeu, tentando não sorrir. Por que ela queria que qualquer pessoa que fizesse mal à Hermione recebesse o troco, mas não era o ensinamento que queria passar à sua filha.

—Ah! Claro! — Hermione riu com sarcasmo, e fincou o garfo (com muita violência) em mais uma panqueca, puxando-a para o seu prato. — Ela sente saudade é de me infernizar! E é bem óbvio que aquela tonta iria se ferrar em matemática. Eu não a ajudava com as tarefas. Ela roubava minhas tarefas. Eu sempre tinha que fazer duas.

—Dissemos a ela que você foi aceita em um internato muito conceituado na Escócia. — disse o pai, com um sorriso largo. — Você tinha que ver a cara dela.

Jane, por onde envio a inscrição? Seria ótimo se minha Hillary pudesse voltar a estudar com a sua Hermione. — disse a mãe, claramente imitando o tom de voz da senhora Jenkins, com muito deboche.

Me desculpe, Celia, só aceitam alunos com excelência em todas as matérias avançadas. — disse o pai, imitando a voz da mãe. E o casal riu. Hermione riu, por que estava imaginando a cara que a mulher tinha feito.

Love spellWhere stories live. Discover now