Em um reino comandado por um rei tirano, o príncipe Hyunwoo é forçado a um casamento arranjado. Contudo, ele se apaixona pelo enigmático criado Kihyun. Com seus corações entrelaçados, suas vidas são atormentadas pelos segredos obscuros do castelo. E...
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Esse cap contém violência familiar (agressão física). Nos vemos lá embaixo!
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Se qualquer pessoa naquele vilarejo tivesse que definir a vida de um príncipe, possivelmente usaria as seguintes palavras: fácil, privilegiada, mimada, feliz, fútil, descomplicada. Na maioria dos casos, isso estaria correto; a vida dos príncipes era, de fato e em sua grande maioria, definida por todas essas palavras. Era mais fácil ser um nobre, apesar de certas responsabilidades, porque o luxo e a opulência compensavam-nas.
No entanto, enquanto sendo castigado pelo pai, Hyunwoo não conseguia deixar de desejar ter nascido filho de camponeses pobres que não o fizessem passar por tudo aquilo. A cada golpe do pai em seu corpo, ele pensava no quanto preferia lutar outras batalhas que não aquela. Ele preferiria a fome, o trabalho excessivo e todas as mazelas de não pertencer a família real do que ter a vida que tinha.
Luxo nenhum compensaria sua falta de liberdade. Futilidade real alguma compensaria a dor que sentia naquele momento, em todos os sentidos possíveis, conforme o punho fechado lhe acertava o estômago e as costas, e a face enraivecida lhe cuspia palavras terríveis.
Eram ameaças que deveriam ser vazias, porém não eram. Se continuasse se metendo onde não era chamado, o pai acabaria com a sua mãe, golpeando-a como fazia consigo agora. Voltaria a usar ferro quente para queimar-lhe as costas. Voltaria a prendê-lo em seu quarto sem comer ou sair por 2 dias. Voltaria a fazê-lo ajoelhar em cascalho por horas seguidas, até que os joelhos ficassem em carne viva. Tiraria o emprego de seu braço direito, Jooheon, garantindo que ele e sua família padecessem sem qualquer dinheiro. Son Seokjin encontraria absolutamente tudo que Hyunwoo amava e destruiria por inteiro.
Hyunwoo não sentia qualquer privilégio nessa posição, jogado ao chão gelado, o pai descontrolado pela cólera esmurrando-o pelo corpo todo, pressionando a bota contra os seus membros, gritando com o rosto vermelho e tanto ódio em si que chegava a cuspir.
Ele podia revidar. Ele tinha força e habilidade o suficiente para isso, mas ele se importava demais com as pessoas que amava para se permitir defender-se. Não tinha escolha além de ser violentado, aguentando calado e imóvel, contando cada segundo daquilo até que acabasse.
Seokjin o agarrou pela gola da roupa, sacudindo-o com força a cada palavra que saía da boca.
— Se eu te ver se intrometendo nas minhas coisas mais uma vez, juro que te atiro de uma torre depois de acabar com tudo que você ama. É uma promessa.