8- Teste

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Charli Povs

A única coisa que estava conseguindo fazer no momento era gemer. Chase continuava me provocando com beijos e toques, enquanto me levava pra algum lugar, aonde eu descobri ser um quarto bem rústico com cores escuras, aquele quarto tinha seu aroma impregnado em todo canto, oque me deixou mais embriagada ainda.

Ele me jogou na cama e ficou me olhando, me devorando com os olhos vidrados em mim. Apoiei meu cotovelo na cama e fiquei retribuindo sei olhar, esperando ele continuar. Tenho certeza que amanhã eu vou ficar: "porra Charli, oque tu fez? Ele te sequestrou e você ainda dorme com ele?!"

Mas agora eu só quero deixar acontecer sem pensar muito.

- Tire a roupa. - mandou frio quase me fazendo pular pelo susto.

Agora seria um bom momento pra eu voltar a si e sair correndo né? Mas eu não quero.....Eu quero continuar.

Volto a ficar em pé, quase tropeçando. Meu Deus, esse homem tá começando a me deixar sem jeito!

Tiro aqueles saltos e depois começo a descer as alças do vestido. Ele olhava cada movimento meu, acho que só esperando a hora pra atacar de vez. Eu entendi que ele queria me ter em sua mão, queria começar assim....Me provocando e me deixando fraca, pra obedece-lo. Mas agora ele tem sorte que eu tô na seca e entre minhas pernas deve ter é uma telha de aranha, mas só por isso!

Quando desço o vestido o jogo do outro lado. Ficando apenas de calcinha e sutiã de renda preto. As borboletas no estômago sempre me acompanhando pra me deixar mais com raiva de mim ainda. Esse cara é um tóxico filha da puta psicopata que me sequestrou, e por ironia eu tô aqui indo dormir com ele e o obedecendo? Espera, a minutos atrás eu não queria mata-lo?

Sério, meu subconsciente está certíssimo, mas meu corpo tá tomando todo o controle então eu não posso fazer nada agora.

Ele tira sua gravata e abre alguns botões revelando um pouco do seu peitoral oque me deixou completamente chocada. Porra eu espero não ficar de cadeira de rodas!

Ele vai até uma mesinha que tinha em um canto e lá põe uísque com gelo em um copo. E depois se aproxima de novo.

- Deite-se. - ele estava tão impassível mas com aquela voz carregada de possessividade e frieza, que cada vez mais eu sentia que meu coração ia sair pela boca.

Obedeço me deitando e só esperando ele agir de verdade, porra será que já não chega dessa lentidão toda?

Dou um pulinho de susto quando o vejo abrindo bem minhas pernas. Chegou o momento que eu tanto queria de sentir aquela boca?  Mas, para minha surpresa e medo, ele sai até um guarda-roupa e de lá tira algemas.  E sem dizer nada ele prende minhas pernas e minhas mãos, as deixando a cima da minha cabeça na cabeceira da cama.

Droga!

Ele quando vê meu desespero dá um sorriso macabro, seus olhos azuis estavam frios mas no fundo, no fundo mesmo eu consegui ver desejo e satisfação com oque estava acontecendo.

Por Deus, aonde eu fui me meter?

E o pior, só oque se escutava agora eram os meus gemidos baixos,  principalmente pela minha anciedade de querer senti-lo, só imaginando....

Ele termina de beber seu uísque e depois se aproximando aonde passa a mão pela minha intimidade por cima da calcinha, mordo meu lábio inferior me segurando. Eu vou ser forte!

Ele me lança um olhar de reprovação ao me perceber tentando resistir. Continua introduzindo seu dedo.

Ele não quer facilitar pra mim, simplesmente quer me ver fraca e fácil pra ele, o obedecendo.

Obsessão Where stories live. Discover now