capitulo 23

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Ella:

Assim que compramos as roupas e pietro consegue se trocar, compramos materiais escolares novos, vamos em direção a empresa.

Nao demora muito para chegar, estaciono o carro na garagem subterrânea e desco do carro.

Dou alguns passos em direção ao elevador e estranho Pietro nao estar comigo.

Quando me viro eu ainda o vejo dentro do carro.

- Nao vai vir?- pergunto fazendo ele me olhar.

Ele desce do carro e o vejo todo tímido.

- Ia ficar no carro?- pergunto.

- Achei que não ia querer que eu te atrapalhasse.- ele diz de cabeca baixa.

- bobagem.- digo esfregando seus cabelos.- vamos la?

Vamos para o elevador e subimos ate minha sala.

Assim que as portas se abrem todos os olhares caem sobre mim e Pietro.

- E ai carinha.- corbin diz para Pietro que o cumprimento e em seguida me olha.- Oi.

- Ana, vou deixar Pietro com voce enquanto os recebo.- digo para ela.- podem me acompanhar?- pergunto aos detetives.

- claro.- eles me seguem para a minha sala.

Assim que entramos sento em minha mesa e indico as cadeiras para que ambos se sentem.

- alguma novidade?- pergunto indo direto ao ponto.

- Mais ou menos e não é uma boa noticia.- Deise diz.

- Podem continuar.- os incentivo

- ficamos sabendo do incêndio no orfanato.- Douglas diz e os dois irmãos se olham.- fomos ate la por que sabemos que no dia que foi seguida voce foi ao orfanato, e descobrimos que o incêndio nao foi acidental.- ele diz.

- Esta dizendo que a pessoa que me seguiu também pode ter incendiado o orfanato?- pergunto

- É uma possibilidade.- eles confirmam.

Coloco as maos em minha cabeca e tento pensar e respirar ao mesmo tempo.

Crianças poderiam ter morrido por que alguem esta atrás de mim.

Preciso dar um jeito nisso e rapido.

- Ha outra coisa também.- eles comunicam e apenas os olhos esperando a informações.- conseguimos a identidade de quem dirigia o carro.

- Quem?- pergunto eufórica.

- Charlie franco, ele é funcionário da empresa Guimarães.- Douglas diz e ambos ficam em silêncio enquanto tento raciocinar.

Guimarães interprise, concorrente.

E Fabrício Guimarães é casado com Roberta, a mesma Roberta que foi prontamente ao hospital ao saber do meu acidente

É claro, Roberta com certeza poderia estar envolvida.

Preciso dar um jeito nisso rápido.

- obrigada.- digo e eles entendem a deixa para me deixar sozinha.

Assim que saem, minha cabeca roda tentando entender quando foi que Roberta começou a me querer morta.

Ouço uma batida na porta e corbin entra.

- Podemos conversar?- ele pergunta parando em frente a minha mesa.

- Agora não é um boa hora.- digo.

- mas ainda sim, precisamos de uma conversa.- ele diz.- Ontem no hospital eu fiquei preocupado, todos ficaram, mas isso não te da o direito de tratar Patricia como tratou...

- Então é disso que se trata?- pergunto o interrompendo.- O meu relacionamento com Patricia não te diz respeito sr. James.

- Diz quando acabo me envolvendo com as duas simultaneamente.- ele diz e eu o olho incrédula nao sabendo se rio ou se me levanto e dou na sua cara.

- Se envolver é algo que você fez somente com a Patricia, te conheço não faz nem uma semana e não é só por um beijo que vou permitir que se envolva na minha vida pessoal.- digo com a voz elevada.- se a Patricia quiser te envolver em algo o problema é dela, mas nao vou permitir que venha a minha sala me fazer exigências como se eu fosse obrigada a te escutar.

- Voce deve se achar a dona da razão não é? Nao gosta de ouvir, deve ter sido difícil para a Patricia crescer com você.- ele diz e minha raiva ja esta quase saindo o controle.

- não sabe do que esta falando, se veio ate aqui para me ofender pode ir embora.- digo.

- Não vim te ofender Ella, apenas nao sei oque rola entre vocês duas mas todos pensam que estamos em um tipo de triangulo amoroso.- ele diz calmo.

- Estaríamos se fosse por você.- digo.

- Não é bem assim ella, me interesso por voce mas a Patricia... Ela é...- ele tenta dizer algo mas pouco me importa.

- não interessa, tenho tanta coisa na cabeca corbin que no momento não preciso de mais um.- falo para que essa conversa se encerre.

- Tudo bem, então ficamos nisso.- ele diz e apenas vira as costas.

Assim que ele abre a porta para sair, vejo Pietro sorrindo para o computador enquanto ana esta ao seu lado e vejo nele a minha solução.

Penso um momento.
Seria possível?

Somente uma pessoa poderia me responder isso.

- alo? Jorge?

Srta. CarterWhere stories live. Discover now