capitulo 17

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Corbin:

Assim que saímos do orfanato Ella pede para que eu a leve de volta a empresa. É fim da tarde, mas ela parece ter algo urgente para resolver.

- Obrigada por hoje.- ela diz quando paro em frente a empresa.

- Nao foi nada, tem certeza que nao quer que eu te leve para casa?- pergunto.

- Não tudo bem, pego um taxi na hora de voltar.- ela diz e ja se prepara para descer do carro. Mas eu luxo seu braço a trazendo de volta.

- Se ficar ate tarde me liga que eu te busco, é perigoso sair a noite sozinha.- digo para ela que sorri.

- Que cavalheiro, nao precisa se preocupar.- ela diz e se aproxima de mim para me dar um selinho antes de sair.

Mas antes que ela possa se afastar grudo em sua nuca a trazendo ainda mais para mim. Logo sua boca esta dando passagem para a minha língua, nosso beijo é urgente e sedento por mais.

Nos separamos ofegantes e vejo que ela me sorri.

- Eu preciso ir.

- tchau minha linda.- me despeço dela e vou para casa.

Três dias, faz apenas três dias que conheço Rafaella e seu jeito ja me encanta.

Parece ir rápido demais para quem acabaram de se conhecer, mas as conversar com ela são divertidas e confortáveis.

Vou para minha casa com ella na cabeça.
Quando chego tomo um banho relaxante e me troco.

Começo a preparar algo para comer quando meu celular começa a tocar freneticamente.

Vejo o nome de Patricia e decido apenas ignorar. La fora começa a cair uma chuva e me pego pensando se Rafaella ja foi pra casa.

O telefone continua tocando e decido logo atender para ficar em paz.

- Oque foi Patricia?- pergunto logo para não ter enrolação.

- pode liberar minha entrada? Estou aqui embaixo.- ela diz e fico surpreso.

Apenas desligou o telefone e o fogão e desço ate la embaixo.

Vejo Patricia rapidamente na porta do prédio.

Vou ate ela e abro a porta.

- Oque faz aqui Patricia?- pergunto.

- Eu so queria te ver.- ela diz se abraçando ao corpo todo encharcado por conta da chuva.

- Melhor ir, esta tarde Patricia.- digo para ela.

- Eu vim de taxi, esta escuro e chovendo. Nao posso esperar outro taxi aqui.- ela diz.

Respiro fundo e dou passagem para ela entrar.

Patricia foi uma das poucas mulheres que eu ja trouxe ao meu apartamento, essa é a primeira vez de verdade que eu me arrependo de ter cedido ao desejo.

Entramos no meu apartamento quente e logo Patricia para de se abraçar e se vira para mim.

Ali esta em ela em toda sua beleza, sua camisa branca agora molhada mostra tudo oque ela ten por baixo, menos um sutiã.

- Eu queria tanto repetir a dose.- ela diz se aproximando de mim e colando seus peitos quase a mostra em mim.- Voce não me acha atraente?

Olho em seus olhos e tudo oque posso ver é luxuria, a mesma que me possuí nesse exato momento.

Tomo sua boca para mim, e nao demora muito para estarmos arrancando nossas roupas e as deixando como uma trilha ate meu quarto.

Patricia tem um corpo escultural, farta em lugares perfeitos, e com os seios pequenos dão uma visão perfeita do paraíso.

- Gostosa.- digo em seu ouvido assim que a penetro.

Nossos gemidos podem ser ouvidos por toda a casa. Patricia tem fogo e o sexo com ela é selvagem, bruto e imoralmente delicioso.

Nao nos cansamos e passamos umas boas horas testando a eficiencia da minha cama com os atritos.

Quando acabamos, apenas deitamos na cama um ao lado do outro esperando que nossas respirações se normalizassem.

- Viu como foi bom.- Patricia diz e rí com gosto.

- Foi excelente - digo a elogiando.

Patricia sobe em cima de mim e quando penso que nao tinha mais folego meu corpo acorda ao seu toque.

Mas o celular de Patricia começa a vibrar insistentemente ate que ela se levanta e atende.

- oi mãe.- ela atende e sinto vontade de rir.

É claro que a mae dela ligaria em uma hora dessas.

- Hospital? E por que tenho que ir?- ela começa a dizer e me pego prestando atenção.- Tem razão, vou me trocar e te encontro lá.

Patricia desliga o celular e começa a se vestir.

- Aconteceu algo?- pergunto e ela para e me olha. Vejo seus olhos analisando se devia ou nao me contar.

- Preciso ir ao hospital.- ela diz e como sei que nao acha taxi essa hora me ofereco para leva-la.

Vejo um sorriso crescer em sua boca, mas nao questiono, ela apenas aceita a minha carona.

Nos trocamos e saímos apressados do prédio, creio que sua mae possa estar doente, mas Patricia nao diz uma palavra ate chegar ao hospital.

Quando eu paro na porta do hospital meu celular volta a tocar e o numero de Ronald na tela.

- pode falar.- digo ao atender.

- Que merda voce esta fazendo agora? Há dez minutos saiu sobre voce e as primas carter no blogue da sky.- ele diz e vejo que esta preocupado.- Onde esta agora?

- No hospital...

- voce vem ou vai embora?- Patricia pergunta ao sair do carro.

- um minutinho.- digo para ela.

- Pelo menos teve a decência de ir ver como ela estava.- Ronald diz do outro lado.

- Do que esta falando Ronald?

- Sobre o acidente da srta. Carter, esta em todo lugar.

Srta. CarterWhere stories live. Discover now