WAR OF HEARTS ➸ hayley marshall (PT-BR)

027 | TWENTY-SEVEN

WAR OF HEARTS: twenty-seven

O dia estava começando terrível para Khalia. Primeiro, Klaus a acordou em um momento que deveria ser ilegal e a pediu para ir com ele à igreja. Que porra é essa, Nik? Todos nós vamos para o inferno de qualquer maneira. Ela voltou a dormir, mas quando finalmente se levantou, duas horas depois, descobriu que não havia mais bolsas de sangue. Com um bufo de frustação, a vampira correu para o hospital mais próximo e esvaziou metade de seus suprimentos de sangue - ela teria tomado tudo, mas estava meio adormecida e não tinha uma bolsa grande o suficiente. Seu dia ficou ainda pior quando ela chegou em casa e descobriu um cadáver familiar em sua casa.

Meia hora depois, seus irmãos e Marcel estavam de pé com ela ao redor do corpo. Elijah se agacha para examinar o cadáver de Papa Tunde, enquanto Marcel, Khalia e Klaus ficam ao lado dele e observam.

"Elijah, me lembre de novo, em que século você tirou sua carteira de legista?" O Demônio Mikaelson falou lentamente com um sorriso antes de voltar a beber sangue. Ela não achava que seu irmão tivesse qualquer ideia do que estava acontecendo.

"Você precisa de alguma coisa, irmão? Uma lupa? Um cachimbo, talvez?" Klaus acrescentou às provocações da irmã, sabendo que obteria um comentário dela pelos exemplos que deu.

"O que exatamente você acha que o médico legista faz?" A menina morena perguntou, diversão em seu rosto quando ela virou a cabeça na direção do seu irmão Híbrido. Ele deu a ela um sorriso inocente. Elijah não gostou das provocações dos irmãos.

"Alguns de vocês têm alguma teoria que gostariam de compartilhar?" O Mikaelson de cabelos escuros perguntou a seus dois irmãos irritantes com uma sobrancelha levantada.

"Na verdade-"

"Essa foi uma pergunta retórica, Khalia." Elijah parou sua irmã - Klaus reprimiu uma risada, sabendo que ela iria aparecer com alguma sugestão sarcástica que faria os olhos de Elijah rolarem para a parte de trás de sua cabeça e a frustração borbulhar em seu peito, deixando-o com o desejo de bater em sua cabeça ou mandar ela para seu quarto - nada disso era possível. Não em sua vida imortal.

"Antigamente, quando as bruxas queriam fazer uma ameaça, elas só matavam uma galinha e deixavam na sua porta." Marcel informou o trio Mikaelson. Elijah viu a expressão no rosto de sua irmã e apenas respirou fundo, sabendo que ela estava prestes a dizer algo.

"Uma galinha?" Khalia perguntou, sobrancelha levantada em descrença. "Por que diabos você usaria uma galinha, de todas as coisas, para enviar uma ameaça?"

"O que você teria usado?" Marcel retrucou, mas se arrependeu no segundo que saiu de boca, lembrando com quem estava falando - a mulher que tinha resposta para tudo.

"Eu, pessoalmente, não faço ameaças. Eu ajo. Embora, se eu fosse fazer uma ameaça, eu teria enviado o coração de uma pessoa querida. Não uma maldita galinha." Khalia deu de ombros, olhando para Marcel com um sorriso presunçoso. Ele deveria saber.

"É uma grande e ameaçadora galinha, não acha?" Elijah interrompeu, puxando-os de volta ao assunto.

"Papa Tunde derrotou à Rebekah facilmente, quase levou nós três também. Se ele devia ser a melhor arma deles, por que deixá-lo morto no nosso jardim?" O loiro estava claramente irritado por não ter todas as respostas.