Felicidade só é real quando compartilhada

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O texto de hoje é reflexo de uma frase que ouvi uma vez, e desde então, faz muito sentido para mim: "A felicidade só é real quando compartilhada", no original: "Hapiness only true when shared". Quem escreveu isso foi Chris McCandless, ou Alex Supertramp, que teve sua história descoberta e divulgada ao mundo pelo célebre autor e jornalista Jon Krakauer. Chris abandonou o conforto de onde vivia e saiu por cerca de dois anos peregrinando pelos Estados Unidos da América, e acredito que um dos principais aprendizados durante sua jornada se resume a tal frase: "A Felicidade só é real quando compartilhada". Você não nasce com a felicidade e nem pode comprar ela, pra ser sincero, a felicidade baseada apenas em bens materiais chega a ser efêmera, passageira, já que você sempre acaba buscando por mais. O que Chris tentou dizer com esse pensamento, acredito eu, é que a felicidade é um estado de espírito que se conquista compartilhando. Compartilhando momentos, afetos, histórias e lembranças. Como aquela viagem com a família quando você era pequeno, ou quando você escorregava no corredor lambuzado de água e sabão com seu irmão ou irmã mais novos. As cenas mais bonitas do filme que conta a história de Chris, baseado no livro de Jon Krakauer, são aquelas onde ele compartilha momentos com as pessoas que cruzam seu caminho na jornada, como Jan e Bob, o casal de hippies que o acolheu como um filho, ou o senhor Ron Franz (pseudônimo a pedido da figura real) que o tentou adotar, ou Wayne Westerberg que o acolheu e lhe deu um emprego em sua fazenda. Ao chegar em seu destino final, o Alasca, Chris percebeu que o que buscava o tempo todo, esteve em todos os momentos compartilhados em sua jornada, a felicidade. Essa leveza e bondade das pessoas, essa troca, isso é felicidade. E você? Tem compartilhado sua felicidade?

P.S.: O livro original, bem como o filme homônimo se chamam "Na Natureza Selvagem", ou "Into the Wild" em inglês, para os que tiverem interesse em conhecer melhor a história de Chris. Infelizmente, ele acabou morrendo no final de sua jornada, no lendário ônibus 142, no Alasca, onde seu corpo foi encontrado por caçadores de alces, bem como seus pertences, suas fotografias tiradas durante a jornada e seu diário, que foi usado como base para a reprodução de sua história.

Contos e Crônicas: histórias tediosas do cotidianoWhere stories live. Discover now