SEGUNDA VIAGEM

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SEGUNDA VIAGEM – O CENTRO DA FENDA E O GRANDE RENUD. O CONFLITO COM AS SERPENTES DOMADORAS.

BI DIVUN LEPOT – BI IUN NER ERVUN VI BI NETIN RENUD. BI BELUM COY OMN EV RENUD PUOTOR.

Depois que os Fav'ajet se reencontraram ainda se achava desaparecido o Dr. Icnag. Tare estava inquieto quanto ao desaparecimento do mesmo. Naquela mesma noite, todos os Fav'ajet haviam se estalado na cidade Fav'ajet de Acnrdic (acni-rdí-qui = que seguem regras), numa planície com cerca de 120 mil m2. Está mesma cidade se encontrava na região este do globo, era o 3º país independente do planeta privilegiado, porque estava numa região montanhosa. Acnrdic era cercada por 4 montanhas chamadas de Fafler Praitor (que conecta e defende) com 250 metros de altura e com uma base de 600 m2, essas mesmas montanhas piramidais eram fortalezas do povo de Acnrdic. A parte exterior da montanha havia sido modelada há 500 anos por um Ajeton mestiço chamado de Ev Elumnac (o iluminado) dando-lhe forma perfeitamente ajustada, revestindo a superfície das montanhas com pedras de granito. Com o tempo as montanhas de Acnrdic sem tornaram uma região paradisíaca onde até espécies animais encontrarão segurança. Nas regiões inferiores dos muros de 8 metros de largura e 50 de altura, bem abaixo das torres de vigia, havia correntes de águas de um mesmo rio que abasteciam a cidade de Acnrdic pelos 4 pontos cardeais. A população local era maioritariamente nativa com número de 5 mil habitantes que carregavam uma história de 17 mil anos atrás. As terras dos Fav'ajet eram 80% arborizada e 20% plasmáticas, feixes de luz que era na realidade Acnrdic puros. Havia sido construída por mestiços e Ajeton com apenas 300 anos de história. Atraídos por cristais mágicos, as aldeias eram iluminadas durante a noite pela luz que desciam diretamente das estrelas quando esta se movimentava em direção ao cristal durante a noite toda, esses cristais eram à base da medicina daquele planeta. Por conseguinte, havia 3 a 4 cristais por aldeias, esses cristais eram compostos por duas partes. A primeira parte era interna que os nativos chamavam de drifyomm (raiz da vida), era constituída com a mais pura composição de carbono e podiam medir 100 metros de altura e 60 de largura enraizados em cavernas profundas. O ar atmosférico de Acnrdic era composto por 30% de carbono, 35% de oxigênio e 35% de hidrogênio, a presença de carbono no ar permitia a extensão dos cristais, criando o que os nativos chamavam de faflyomm (elo da vida ou corpo), pois diziam que o extremo exterior dos cristais era a ponte que ligava e alimentava o seu interior com a energia que era extraia dos astros quando estes passavam por ela, este mesmo elo era mais sensível do que a parte inferior.

Num país poderia ter 25 aldeias a cada 50 km, essas aldeias eram protegidas por mestiços ou Allend do tipo puro (com 100% de carbono ou plasmáticos que nem fantasmas). A presença de carbono no ar permitiu aos Fav'ajet, sobre tudo aos Ajeton uma rigidez muscular acentuada com certa flexibilidade graça a junta mistura de outros componentes. Tinham maior rigidez óssea e uma força física surpreendente equiparada a 300 homens Ajeton de Ajet (terra). Os Fav'ajet eram tão distintos que até a sua respiração era diferente, tinha som cristalino, como a melodia de atrito entre dois objetos de cristais. Anatomicamente, as partes mais sensíveis do seu corpo era o seu coração, pulmões e rim que tinha percentagem de 15% de carbono. Seus ossos eram ligados por articulações e fibras de metal. Os seus olhos tinham em média uma dimensão de 4 centímetros de altura, tinham lábios carnudos e maça da face saliente. Não tinha pestanas e nem sobrancelhas. Tantos homens quanto mulheres tinham a liberdade de trabalhar no serviço militar, no plantão civil e militar em função das invasões por estrangeiros que por vezes eram acompanhados por nativos. Acnrdic era conhecido por ter em 2º lugar as matérias primas mais resistentes do universo. Nela, todo tipo de metal era 4 á 8 vezes mais duro que em Ajeton, até mesmo frutas tinham uma rigidez surpreendente. Por esta e outras razões, a terra dos Fav'ajet era muito cobiçada.

Numa noite de verão, enquanto os Fav'ajet estavam conversando a respeito da fenda que havia sido encontrada a 100 km de Acnrdic num esconderijo subterrâneo com mais de 15 metros de altura, eles avistaram um brilho anormal nas estrelas, uma luz intermitente que rebrilhava e os seus raios de luz atingiram os cristais a distância e estes explodiam. À noite, por segundo estava deixando de ser noite devido a absurda energia libertada pelos cristais que absorviam a energias das estrelas. A terra começou a rachar, algumas casas estavam sendo engolidas por abismos de escuridão em várias partes afetadas de Fav'ajet. Neste mesmo fulgor, Fav'ajet acabou rodeada com enormidades de Renud gigantescos com até 100 m de comprimento, estas davam grande bando uma após a outra.

A fisionomia das Renud era semelhante à das primeiras, estas diferiam apenas em cores, tamanho e localização dos olhos que estava na parte inferior da cabeça. As Renud começaram a destruir muitas constelações e lançá-las contra os Fav'ajet de Acnrdic estrelas no estado de combustão e estas geravam supernovas ou buracos negros em Acnrdic. Consumiam a energia de várias estrelas e estava se movendo na direção do mesmo planeta. Uma serpente cinzenta que era chamada de Pesser (que viu), do tamanho de plutão (esta tinha olhos no corpo todo) vinha na velocidade da luz, posto no sistema solar do planeta, abriu sua grande boca e gritou:

- Pesser: chegou o tempo da manifestação do juízo, essa é a nova era. Basta! Já não há por que se esconder. O tempo é chegado da revelação da face do horror e dos segredos dos mundos.

Pesser dividiu-se em milhares de serpentes sobre a Acnrdic. Essas mesmas serpentes ganharam forma dos Ajeton e começaram a destruir tudo a sua volta. Em Fav'ajet a era carbónica era sentida, logo, para derribar uma arvores era necessário muita força física. Os Renud eram gigantescos, podendo atingir até 16 metros de altura quando transmutados.

- Tukema: será que é realmente o tempo do fim? No entanto não sermos derrotados sem luta.

Os Fav'ajet partiram para ofensiva. Tukema pôs-se a lutar contra aqueles Renud os prendendo em cadeias de teias com vantagem por estar num território com bastante presença de carbono no ar. Isso tornou 100 vezes mais forte as teias de Tukema, no entanto as feras destruíam as teias com poder elementar devido a vantagem de oxigênio e hidrogênio que havia no ar.

A cidade de Acnrdic caiu por terra, devido o poder de fogo dos Renud. Os mesmos manipulavam toda matéria que havia no país e usavam contra os nativos.

Naquele momento, uma mão tocou na testa de Tare, elevou-o para ver o panorama da guerra. Tare olhou para trás e nada viu. Aquele ser disse para ele "não é assim que se vence uma guerra. Você está desperdiçando vidas. para quê lutar quando apenas podes vencer. Nem sempre é necessário desperdiçar vidas em guerras para adquirir vitória, siga-me e eu lhe mostrarei que talvez precisas lutas, mas as razões devem ser sempre maiores que a causa da guerra".

Os Fav'ajet até aquele momento haviam perdido 25 mil pessoas, 10 mil nos desastres ecológicos, 8 mil no campo de batalha e 2 mil por outras eventualidades.

Naquele momento em Fav'ajet tudo parou, todos os membros da equipa de Tare foram transportados para outro lugar. Neste mesmo lugar, tudo estava escuro como o período entre as 17 às 18 horas em Ajeton. Tare sentiu que estava sendo elevado e que na medida em que subia, apareceu na sua frente uma grande placa com dois varais laterais e no centro do portal, havia um grande olho e algumas escritas em torno dele.

Aquele ser disse aos Fav'ajet em voz alta.

- O desconhecido: Eu sou um Fav'ajet que a muito atingiu a iluminação. Está é a minha última participação nesta história, não parei a guerra, apenas atrasei-a. Existem leis que até mesmo pessoas como nós devemos obedecer, e eu atingi o extremo da minha participação. Agora vos peço que vão até a cidade dos Fopnt (fo-pi-ní-ti – cidade dos pensadores) lá encontraram mais resposta para esse paradigma, está mesma cidade se encontra no outro lado dessas montanhas, só precisam atravessar esse portão que se encontra debaixo desta estatua.

Ninguém podia ver o estranho, donde vinha voz, apenas remoinhos e luz se manifestavam.


Flok - o caminho crescente à iluminaçãoWhere stories live. Discover now