SONO PROFUNDO - COMA ALLENDIADON KARD OTER - COMMOT ALLENDIADON

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Lá estava Tare (Ta-ré = dourado, feito com ouro; divino, celestial) no muro de seu quintal observando as aves, questionando a razão pelo qual voavam e os mecanismos da termodinâmica. Sua mãe o chamou dizendo:

A mãe de Tare: Tare, são horas do almoço! Querido venha para dentro!

Em quanto Tare descia do muro de meio metro feito de rocha calcária, questionava-se sobre novas coisas. Cada vez, maiores implicações passavam em sua mente de modo que se conturbava: "o que é isso e o que era aquilo"?

Posto em casa encontrou o almoço a mesa e acomodou-se. Alguma coisa o tocou no braço esquerdo e na sua frontal intermitentemente que foi obrigado a retrosseguir. Assustou e exsurgiu da mesa. Olhou ao redor de si e nada avistou. Sua mãe deglutia calmamente, descontraída, enquanto seu filho era atormentado pelo além.

Tare: Mãe, mãe, mãe alguma coisa aderiu a nossa casa e me tocou...

A mãe de Tare continuava abstraída. A coisa começou a propelir os móveis contra parede, repentinamente sobrenadou um redemoinho dentro da residência. Tare se lamuriava enquanto a sua mãe estatelava num abismo de escuridão sem consciência de profundidade. Tare acelerou-se, logo que saiu da sua moradia, correu para o seu asilo na árvore – casa de barro e madeira artisticamente ornamentada. Gostava de altura e de observar o sol todas as manhãs – e colocou-se debaixo da cama. De baixo do seu leito uma voz zumbiu no seu ouvido dizendo:

Oi, tudo bem?Por que te conturbas? (Arrizotónicamente).

Tare jogou a cama para o ar, saiu correndo, esqueceu-se de que estava a cinco metros do chão. Lançou-se pela janela, a sua esquerda, da casa da árvore e caiu ao chão quebrando o ombro esquerdo. Num piscar de olhos ele estava – sem interrupção de eventos – deitado em sua cama em lençóis brancos. Havia um clima sereno, num quarto luminoso, limpo, organizado e silencioso. Do outro lado da porta ouviu outra vez a voz da sua mãe o chamando suavemente:

Tare, a janta está na mesa, ainda está quente não deixe esfriar! Vá lá dorminhoco! Os teus tios já chegaram de viagem!

Tare: meus tios? Quais tios?

A mãe de Tare subia as escadas, brilhante, vestida de noiva com grandes asas de águia de cor branca com algumas penugens negras na extremidade e Tare poda ouvir seus passos sobre a madeira de que era feita os degraus. Num segundo sua mãe estava chorando com amargura. A sua luz converteu-se em grande aura carmesim e suas asas de águias tornaram vermelhas e proeminentes. O aposento começou a estremecer, os móveis começaram a se quebrar até sangravam. As cortinas choravam com ela, junto com a cidade toda. A lareira acendeu e começou a lançar fumaça. As lâmpadas mudaram de cor e se contristaram juntamente com ela. Tare ouviu o choro de sua mãe entre muitas vozes e levantou-se da cama onde instantaneamente foi parar. Depois de se levantar da cama foi ao encontro de sua mãe. Sua mãe estava num dos corredores em direção à foto do seu marido que segundo a cena – memorial –, havia morrido há três meses. Tare chegou até lá e de repente, estava no final e já não havia volta.Tudo estava selado com muro de prata com grandes cadeados de ferro. O portão estava adornado com fogo como condutas de magma. Encontrou sua mãe jogada ao chão, arrasada de tanta angústia. Tare olhou para cima e viu a foto de certo homem que supostamente era seu pai.

Tare: Esse homem não é o meu pai! Mãe quem é este velho da foto? Eu conheço o meu pai. Mãe o que está acontecendo?

A mãe de Tare lacrimejando olhou para Tare, acariciou o rosto dele e disse:

A mãe: Tare, acorda! Tu não és uma criança! Filho volte para mim! (Chorando).

Tare lançou-se em lagrimas. Recuou para trás lentamente. Estava confuso, põs sentia que alguma coisa o impedia de se lembrar de alguma coisa. Num piscar de olhos estava de mãos dadas com sua mãe, circundando o jardim de casa a mesma hora que tudo começou a acontecer enquanto o dia voltava ao crepúsculo.

Flok - o caminho crescente à iluminaçãoWhere stories live. Discover now