Prologue

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Boa noite aqui estamos com o Prologue

[Primeiro Arco]

Era Dragortart: O Intermédio


"O poder está na crença perdida, do ser extinto

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"O poder está na crença perdida, do ser extinto."

 —Taelykim

"Nenhuma Era dura para sempre. Nem mesmo a sua."

Aconteceu no passado seus ancestrais viveram o mesmo evento, esta é a sua vez de viver: "o chamado do criador". Gritos, choro, medo, dor, morte… 

Ninguém podia fugir dos traços deixados pelo destino, o filho que tudo sabe e ver, atendia às ordens de seu pai… A dívida precisa ser paga com sangue.

Czares —a cidade de fé— perdia o dourado exuberante das construções clássicas, esculpidas em pedra mármore, para aderir o vermelho quente do sangue inocente dos cidadãos devotos ao templo Hãang

O lugar de fé de toda e qualquer fera, na escuridão desta noite fora consumida pelo fogo celestial dos falecidos dragões, ele crepitava poderoso queimando o interior do templo. Cortinas, corticais, mobília e os corpos dos sacerdotes eram consumidos pelas chamas. De olhos fechados, no centro do inferno de chamas, o rei dos dragões apoiava sua testa no cabo da espada, fincada no piso rosado —pelas chamas— rezando pelas almas de quem partiu.

Os poucos sobreviventes lutam com bravura empunhando suas espadas, contra o insolente exército de soldados mago. Podia ouvir suas vozes pedindo socorro ao seu líder. Mesmo sem resposta eles continuam lutando por suas vidas e seu reino. Proteger o povo e os jovens é o sagrado dever de um cavaleiro alado, e eles o faziam com devoção. Mas o degredir do covarde ataque do rei mago, desencadeou uma reação de raiz ao dragão.

Nenhum grito doeu tanto quanto os gritos de sua esposa dando a luz a seu filho, no quarto mais alto, da torre no lado sul do templo Hãang. A vida não mais habitava seu corpo quando com dor, fechou seus olhos castanhos redondos como mel. Sua esposa havia falecido e seu herdeiro nascido, um menino saudável de choro forte carregando um futuro incerto. Poderia ele também morrer como consequência dessa batalha brutal e ele não permitiria isso...

A escolha a qual tomou naquela noite, foi aos olhos de todos, egoísta. Entregar seu filho, recém nascido, órfão de mãe, aos cuidados dos únicos que poderiam mantê-lo a salvo desta guerra foi aos seus olhos, um honrado sacrifício como pai e um rei. Mais que isso, o rei dos dragões cumpria seu dever como protetor deste mundo...

Entretanto, o rei dos dragões, não apenas rezava mais esperava no salão em chamas, em companhia de sua espada, o iniciante daquele massacre. O homem a quem deveria ter aniquilado desde o início.

Existia um mau agouro, perambulando pelos intermédios do reino junto ao nascer do sol e o início de um novo dia. O brilho dourado do astro revelou os danos sofridos em sua terra, e, singelamente, sorriu abrindo seus olhos reptilianos quando as portas se abriram e ele, o homem de manto branco machado com o sangue de seus irmãos, andou numa marcha confiante em sua direção.

— Me sinto honrado por ter o rei dos dragões me recepcionando em sua casa — diz o mago com burguesia — Onde está sua esposa… e a criança? — pergunta, arqueando a sobrancelha desafiador.

O dragão fortaleceu o aperto em sua espada, ao ouvir as referentes perguntas. O ódio e a dor cresciam em seu coração, dominando e cegando sua índole como líder. O mundo parecia não ter o mesmo sentido, não havia motivo para viver naquele mundo já era tempo de dar fim a existência. Afinal, não tinha mais nada a perder.

— Como se sente depois de perder tudo? Não se sente mais tão soberano. Fui eu — bateu no peito com orgulho — Eu tirei tudo de você — o mago gargalhou alto, sobre o silêncio do rei dos dragões — Não tem nada a dizer? — sorriu de canto. Prendendo o olhar no pescoço do dragão. A corrente prateada segurando a rara pedra, a quem tanto desejava. — Renda-se dragão e entregue-me a pedra. Como um último ato de misericórdia, permitirei que você e o restante do seu povo viva — barganhou.

Com graça e destreza, o rei dragão ergueu sua cabeça, olhando todo o interior do mago. Em seu coração empoeirado, não existia nada além de dor e agonia. Então como poderia ele ser digno de tal honra?

— Um rei morre ao lado do seu povo — arfante, o rei dos dragões ergueu sem medo sua reluzente espada, forjada de suas próprias chamas — Mesmo que eu morra aqui, o universo dará a você e seus sucessores o castigo que merecem. 

— Não me faça rir — debochou também erguendo sua espada prateada de eras antigas. 

— Me enfrente, August... — gritou o dragão, posicionando a espada na frente do olho direito. Causando um sombreado no cujo lume reptiliano... — uma luta até a morte! 

— Se é assim que deseja. Então… que assim seja.

Trailer

Alyvo: O Dragão Negro - LIVRO 1Where stories live. Discover now