(𝙻𝚡𝙾) 𝐴 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒𝑡𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑡𝑖𝑣𝑒 - L. Lᴀᴡʟɪᴇᴛ

Primeiro Ministro

L estava inquieto, além de todos os problemas com o primeiro ministro, ele tinha a preocupação com Olivia que parecia doente... Ou nem tão doente assim.

Bem... Os apagões constantes e os enjoos pareciam sintomas de algo que L não queria pensar de jeito nenhum... Mas eles haviam feito sem cuidado somente uma vez, durante a primeira vez... Mas só era necessária uma vez pra que isso aconteça... Droga, ele esperava que Olivia desconfiasse e fizesse o teste já que o detetive temia o resultado.

Enquanto L tinha esse raciocínio Olivia já tinha feito um teste laboratorial, ela não confiava nem um pouco nos de farmácia, nesse momento Mello lia o resultado enquanto comia um chocolate

— É — O loiro resmunga com um pedaço de chocolate na boca — Oi maninho

Olivia virou uma folha de papel, a morena já parecia saber mas a confirmação confirmação era assustadora... Ela iria ter um filho! Um filho com o L!

— Então tem um bebê aqui

Near, que estava sentado ao lado de Olivia, toca na barriga da mulher com cuidado.

— É isso que significa "estar grávida" sua mula branca.

Matt rosna e tem a nuca golpeada fortemente pelo exame que estava nas mãos do chocolatra.

— Se é pra falar merda fica quieto

O loiro resmunga, vai até Olivia e a abraça. Ele estava tão feliz! São uma família mesmo

— Vai ser a única pessoa não órfã dessa casa.

Near diz com naturalidade e todos acabam rindo.

Olivia contou a L sobre a gravidez de noite, ele parecia tão animado e curioso.

— Então o bebê está crescendo aqui?

O detetive diz com os dedos finos e brancos sobre a barriga da morena que estava exposta já que ela estava deitada na cama dos dois.

— Sim, bem aí

A morena sorri e acaricia os cabelos escuros do moreno, ele sorria.

— O Codinome pode ser Law?

O detetive pergunta com seu olhar inocente.

— Pode, mas qual vai ser o nome de verdade?

A futura mãe pergunta pensativa, sabiam que o Codinome seria mais usado do que o nome de verdade mas ela queria que fosse um nome bom!

— Qualquer nome que não seja, Light, kira, Misa, Mikami ou Takada... O resto você pode decidir.

O pálido diz de maneira calma, acho que esses nomes eram tão traumáticos que nem Olivia havia pensado neles.

Os dois se deitam nos lençóis cinzentos e o homem abraça a mulher e adormece acariciando a barriga onde seu futuro filho estava crescendo.

Nós dias seguintes o assunto não era muito comentado já que todos estavam em algum caso, mas principalmente focados no caso do primeiro ministro.

Até que em uma certo dia todos despertam com a notícia de que toda a família real da Inglaterra que estava integrando o Palácio de Buckingham foram assassinados de maneira misteriosa sem que qualquer uma das câmera capturasse uma imagem sequer do assassino.

Todos se ofereceram pra olhar a cena do crime mas não teve nem jeito, ou Olivia era escolhida para ir ou ela iria sem ajuda, ela era prudente mas tinha muita sangue nas veias.

Ao chegar ao Palácio a mulher pode sentir o clima completamente hostil, se sentia feliz por não estar parecendo grávida ainda e por isso não estar com uma aparência mais vulnerável. Ela estava tensa enquanto analisava o cadáver da rainha, seu filho e neto também, além dos corpos das duas crianças e da duquesa... O único sobrevive fora o príncipe Harry que estava no Palácio de Campo no interior do país.

Olivia investigou as gotas de sangue em cada canto do Palácio enquanto passava as informações por um ponto eletrônico a L que ouviu a tudo atentamente, todos da equipe já haviam chego a conclusão e tinham provas. Quando Olivia encontra uma passagem secreta em um dos corredores fica tudo claro como a água.

— Pegamos o assassino e com isso pegamos quem mandou fazer

A morena diz com um sorrisinho enquanto apertava o ponto eletrônico, Mello não se aguentou e agora também estava no Palácio dando cobertura a sua mãe.

Tres horas foram necessárias pra L encontrar o assassino e apenas quarenta minutos pra que ele fosse preso pelos oficiais neutros da scotland yard, um interrogatório foi necessário e Olivia decidiu fazer algo diferente.

— Faz ele abrir o bico

Ela diz oferecendo um sorrisinho a Mello que sente o peito inchar de orgulho, ela estava dando uma chance a ele!!

— Observe o gênio em ação

Ele fala com um sorrisinho e entra pro interrogatório, o cara abriu o bico e cantou que nem um passarinho sobre tudo, Olivia e Mello tinham gravadores e gravaram tudo o que foi dito. Entretanto, assim que os policiais da sala foram sair para prender o primeiro ministro e verdadeiros culpado dos crimes contra a coroa a sala foi invadida.

Mais de trinta homens na pequena sala de interrogatório feita de madeira, os policiais foram mortos e os detetives lutaram com o que dispunham em mãos.
Mello não se lembra de ter visto Olivia antes de desmaiar com sangue escorrendo de sua cabeça, o calor do líquido foi a última sensação do detetive antes de perder sua consciência por completo.

Olivia pode ver Mello ser neutralizado e tentou escapar para buscar reforços, ela teve que fazer algo que não lhe agradava nem um pouco... Matar, ela disparou contra a cabeça de diversos homens, dando rasteiras e fazendo de tudo pra que sua barriga não fosse prejudicada. A mulher saiu da sala sem ser pega já que os outros se concentraram em levar apenas Mello, talvez tenham achado que só ele gravou algo mas agora a missão era uma corrida contra o tempo.

— L!

Olivia tentava desesperada fazer contato mas nem o detetive nem qualquer um da equipe atendia, ela não falava só de Near e Matt mas também dos outros colaboradores que se mantinham anônimos, nenhum deles apareceu... O ponto eletrônico estava quebrado.

A mulher estava mancando mais do que nunca esteve em toda a sua vida, nesse momento teve que fazer algo que não era recomendado... Usar o celular

– Alô! Matt!

A voz ofegante de Olivia ecoou nos ouvidos do garoto que estava jogando no computador, fazendo com que ele largasse a partida imediatamente.