•TREZE•

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Ver aquele cenário deixou Fuyuki sem chão. O que Kin está ali a fazer? Será que Tatsuo a vê? — questionava-se. A verdade seria uma só e era isso que queria descobrir, mas se Kin estava na herdade por algum motivo era. Sem mais demoras, Fuyuki foi procurar alguns galhos, pedras e musgos. Porém a pior parte apareceu. Como podia ele levar tantas coisas se era pequeno e fraco?

Um esvoaçar de lençóis fez Kin erguer as orelhas. Fuyuki estava pronto para partir com os galhos quando ouviu uma marcha certa indo na sua direção. Kin — pensou.

Não havia lugar onde se camuflar e voar com os galhos não parecia ser boa ideia. Estava a ficar sem tempo. Olhou à sua volta e viu o musgo a olhar para si.

Pegou em algumas placas de musgo com as caudas e enrolou-as no musgo fazendo uma espécie de nenúfar fora d' água.

Os galhos secos iam no meio das caudas. Como não tinha chance de pegar em tudo de uma vez só, escondeu as pedras numa toca de árvore e em seguida subira para o topo da mesma.

Alguns ramos mais fortes batiam na ventana, então Fuyuki tinha ao seu alcance a forma perfeita de passar despercebido.

Kin apareceu por baixo dos arbustos rasteiros. Ela era esbelta. A sua cor matriz era o amarelo em degradê. Tinha orelhas fluffy e as mesmas estavam tombadas pros lados. Tirando a sua juba, as pontas das patas, das orelhas, das caudas e da parte inferior do focinho, o resto do corpo da pequena reluzia a amarelo, porém dourado ao Sol.

Diferente de Fuyuki, mas igual a ele, ela tinha um pano amarelo com um guizo amarrado ao seu pescoço.

Fuyuki desceu a cabeça de encontro a Kin e vira o guizo que ela trazia ao pescoço.

— Onde é que ela foi arranjar aquilo? — sussurrou.

De súbito a voz de um homem fez se ouvir por entre a vegetação. Não contendo a curiosidade, Fuyuki esgueirou-se mais para dentro das folhas da árvore e encolheu a cabeça, mantendo sempre a atenção na voz que se aproximava.

— Kin! Onde estás?

— Aqui. — Kin telintou o guizo com a pata.

— O que estás aqui a fazer? — O homem estava perto demais. Fuyuki olhou para a cabeça do sujeito e quando este se abaixou para pegar em Kin no colo, Fuyuki nem acreditou no que viu.

Assim que ele e Kin foram embora, Fuyuki desatou a correr por entre os ramos até entrar na biblioteca de novo.

Com o coração acelerado dirigiu-se a toda a pressa a Safira.

— Está aqui tudo o que pediste.

— Estás bem? Pareces ofegante.

— Não temos tempo para conversa de café. Acende a lâmpada.

— Também não precisas de falar assim. Anda ver como a magia acontece. Primeiro pões o musgo por cima da pedra e agora... tcharam! Agora a parte mais fácil é levantar a cúpula, regular o pavio e acendê-lo e prontinho. — A lâmpada de parafina era antiga, mas extravagante.

 — A lâmpada de parafina era antiga, mas extravagante

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𝘚𝘦𝘨𝘳𝘦𝘥𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘚𝘢𝘧𝘪𝘳𝘢  [ 𝙀𝙢 𝘼𝙣𝙙𝙖𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤 ]حيث تعيش القصص. اكتشف الآن