Por favor, leiam os Agradecimentos e os Avisos que virão logo após esse capítulo.
Fabiana
- Sério que você aprendeu a tocar com sete anos? Eu queria saber, mas acho muito difícil.
- Aham. Violão é difícil no começo, mas depois você pega o jeito. Se você quiser, eu posso te ensinar.
- Claro, Lui! Quer dizer, se não for te incomodar e tal.
- Claro que não! A gente pode começar as aulas semana que vem.
Nós estávamos conversando no Café da minha querida avó. Desde aquele dia, esse lugar se tornou o nosso ponto de encontro.
- E aonde você aprendeu a cantar tão bem?
- Ah, eu nem canto tão bem assim. Eu só escuto as músicas e gosto de prestar atenção em quando é mais grave ou mais agudo. Sou apenas uma cantora de chuveiro.
- Você pode ser muito mais que isso. Aliás, além de talentosa, você é muito linda.
- Obrigada. - corei.
- Fabi?
- Oi?
- Sabe aquela garota que eu gosto e tal?
- Aham.
- Se você fosse ela, como iria querer que eu falasse?
- Música. Já que você toca e canta super bem, poderia compor uma música e cantar para ela.
- Eu não sou bom em compor.
- Se ela realmente gostar de você, uma música ruim vai parecer perfeita.
- Mas é que ela me disse que gosta de um garoto.
- Esse garoto pode ser você, afinal, você é um garoto, né?
- Não, eu sou uma garota. Oi amiga! - ele pegou o arco da minha cabeça, colocou na dele e imitou uma garota falando.
- Você fica melhor como Luís, nada de Luísa! - ele riu, me fazendo rir também.
- O seu sorriso é tão... - ele sussurrou, mas eu não consegui escutar direito.
- Tão o que? - sorri mais ainda.
- Na-nada. Eu não falei nada! Você está ouvindo coisas, porque eu não falei absolutamente nada.
- Okay, já entendi. Não precisa repetir. - comecei a rir.
- Então... Vamos pedir a conta? Já está fechando, olha a cara dela para nós dois.
- Ops!
Pedimos a conta, e depois de uma longa discussão, eu convenci o Lui a cada um pagar o seu. Saímos do estabelecimento e ele me deu a mão. Sorri.
- Mas você não vai para o outro lado?
- Eu vou te levar em casa.
- Dessa vez é de verdade? - perguntei, me referindo a quando ele me levou em casa, por causa do "plano".
- Verdade verdadeira. - ele me deu o mindinho, como forma de promessa.
- Então, vamos?
- Vamos.
Fomos caminhando para a minha casa. Eu realmente queria que ela fosse o máximo longe possível, mas não era. Em dez minutos chegamos.
- Então... até amanhã? - perguntei, sem soltar a sua mão.
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Éramos apenas amigos..
RomanceGustavo e Lena se conhecem antes mesmo de começarem a se entender por gente, já que com dois anos, ambos estavam na mesma creche. E, como a paixão sempre nos prega peças, ao longo dos anos: BAM! Havia um sentimento forte no peito. Aquele que faz vo...