○5. - O Aviso

211 55 337
                                    

(a ilustração do capítulo foi feita por mim - Nicolas)

— Bom dia, Alex! - A simpática Ava a cumprimenta, como todas as manhãs, com um sorriso no rosto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Bom dia, Alex! - A simpática Ava a cumprimenta, como todas as manhãs, com um sorriso no rosto. Devia ter seus sessenta e bons anos, levada para lá por ser uma das melhores clínicas gerais que se tinha conhecimento em Amanaci e Abaitê, cidade vizinha. Ela acolhera Alex desde que essa decidira trabalhar dentro do hospital.

– Bom dia, Ava!

O pequeno centro hospitalar comportava suficientemente todas as pessoas necessitadas. Não haviam muitas tarefas – tratar dos diabéticos, os hipertensos, os com qualquer outra doença crônica, fazer checkup anual, colher sangue para exames. Não haviam dias muito emocionantes, o que talvez fosse bom.

Alex coloca orgulhosamente seu jaleco e pega os resultados de exames na caderneta da sala de Ava.

— Tem algum retorno hoje? - Pergunta folheando as fichas.

— Tenho vários. Procure o de Lucas Augustos, por favor. Ele chegará logo. E se possível, pode colher as amostras de sangue hoje?

— É claro. - Ela separa o intitulado exame de Lucas Augustos e o coloca em cima da mesa para Ava analisar.

— Obrigada, querida.

Alex sorri e se retira da sala. Se dirige à sala de espera para coleta de sangue e se depara com apenas um paciente. Geralmente, a sala lota. Ela não se incomoda. Menos braços para furar.

— Bom dia, senhor... - Diz, pegando a ficha do paciente deixada no porta folhas na parede da sala.

— Ricardo. - Ele sorri. É um homem de cinquenta e nove anos, como descrito em sua ficha. Cabelos loiros já começando a ficar brancos. - Ricardo Oliveira.

— É um prazer, Ricardo. Pode me acompanhar?

Alex sorri de modo encorajador. É uma das partes de seu trabalho que mais gosta – conhecer os pacientes. Não importa quanto tempo se viva em um lugar tão pequeno, é grande o suficiente para não se conhecer todo mundo.

Ricardo se levanta e a acompanha. Senta-se na cadeira a ele designada.

— Poderia fechar a porta, por favor? - Pergunta, com um sorriso simpático.

Alex estranha a pergunta e olha automaticamente para a porta aberta.

— Perdão, senhor. Nossa política é deixá-la aberta. Posso fazer algo por você? - Ela amarra o elástico apertado no braço esquerdo de Ricardo, apoiado no suporte.

— Eu precisava conversar em particular com a senhorita, Alex.

A garota para um segundo, e olha fixamente para a veia pulsante no braço do homem, pensativa.

— Não te disse meu nome.

Ele concorda, resguardado.

— Bom, se é assim. Preciso que haja normalmente com o que vou lhe dizer.

Depois da RuínaOnde histórias criam vida. Descubra agora