Recontruído

Treze

Austin Letter

A semana passou rápido, com as provas e os turnos extras que peguei no bar não tive tempo nem para mim mesma.

Os gêmeos Montana, nome dado por Ryan e Henry, cuidaram de nós a semana inteira. Nenhum sinal dos russos e isso nos acalmou por saber que estávamos seguras.

Consegui arrumar meus horários com Gary, então eu estava totalmente liberada para o meu final de semana.

Logo começo a arrumar minhas malas, hoje eu iria para Nova York e amanhã para Werlin. Eu estava muito empolgada com essa viagem, eu finalmente iria ver minha família, Britt e Lana.

Eu não poderia estar mais feliz.

Riley iria ficar aqui na Itália com Ryan porque, de acordo com ele e Henry, os gêmeos Montana não poderiam ficar para protege-lá. E como um ato cavalheiro de Ryan, ele se ofereceu para ficar aqui e cuidar dela.

O que significa que seria apenas Henry e eu.

Fecho minhas malas que agora estavam prontas e termino de me arrumar.

Eu já estava pronta e vestindo minha roupa para a luta, uma calça preta de cintura alta e um crooped preto que realçava meus peitos. Não sei se isso era roupa de luta, mas eu realmente gostei dela em mim.

Mesmo demorando 7 horas de voo, eu já iria pronta pois eu não tinha a mínima ideia se iríamos parar em sua casa antes ou não.

A campanhia toca e eu corro para atender, deixando pra trás meus pensamentos.

Eu abro a porta e encontro Henry apoiado no batente com um sorriso impecável para mim. Ele estava absurdamente lindo vestindo uma calça rasgada e uma blusa branca que cobrindo seu peitoral, sem contar que seu cheiro era incrível.

— Você quer que eu perca a luta ou o que? — ele comenta de queixo caído com admiração brilhando em seus olhos me observando de cima a baixo.

Reviro meus olhos e dou passagem pra ele entrar.

— Oi para você também Henry. Agora venha, minhas malas estão no quarto. — sigo para o meu quarto e ouço seus passos atrás de mim.

— Sério, você está... você está... — ele passa por mim e para na frente da minha porta me impedindo de passar. Seus olhos cravam em mim. — Uau.

Apoio minhas mãos em minha cintura e sorrio.

—Uau, tire essa roupa agora que eu não quero você vestindo isso ou, Uau você está maravilhosa? — ergo minha sobrancelha em curiosidade para ele.

Ele morde seu lábio inferior e leva sua mão até a minha me puxando para seu peito.

Nossos olhos se encontram e eu sinto meu corpo derreter em seus braços.
Seu dedo vai até meu rosto acariciando minhas bochechas levemente.

— Uau, você está maravilhosamente linda. E eu estava falando sério, se eu perder a luta a culpa será sua porque eu só conseguirei ficar olhando para você a noite toda. — ele se abaixa um pouco e deposita um beijo quente em minha testa, logo depois se afasta.

Solto um som de frustração. Ele estava adorando fazer isso ultimamente.

Estava sendo legal demais, prestativo demais e, sempre que acontece algum clima entre nós, ele se afasta me dando espaço.

Isso estava me deixando louca.

— Essas são as "pequenas" malas que você ira levar? — diz em um tom sarcástico.