Cap. 14

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O amor não é coisa que
se possa pedir a alguém.

Diário de Anne Frank.


   Acordei com o Dean andando pelo quarto

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   Acordei com o Dean andando pelo quarto. Esfreguei os olhos por causa da claridade e lhe lançei um olhar de morte por ter me acordado as cinco da manhã.

  Olhei pra cama ao lado e tudo indicava que o garoto não tinha dormido no quarto. Ontem, depois do que ele viu, passou o dia sumido. Achei que voltaria pelo menos pra dormir, mas nem água.

_Isso são horas, garanhão? _ perguntei, com a voz embargada pelo sono. Dean tinha uma toalha sobre o ombro.

_Vai se ferrar... _meu colega de quarto responde mal humorado.

Dei de ombros e voltei a dormi, enquanto Dean entrava no banheiro.

Dei de ombros e voltei a dormi, enquanto Dean entrava no banheiro

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    O segundo horário havia começado a vinte e três minutos. E o Stone ainda não tinha nos dado o ar da graça. Não que eu ligasse para o que aquele idiota fazia, mas pelo relato do Phillips, Dean não havia passado a noite em seu dormitório, e talvez, só  talvez eu me sentisse um pouco cupada.

   Max estava sentado algumas fileiras atrás com os amigos. A conversa do grupinho estava deixando a professora impaciente, mas isso não foi motivo suficiente para retarda-los. Revirei os olhos quando uma bolinha de papel acertou um garoto nerd que sentava ao meu lado na primeira fileira. O garoto não fez nada, além de deixar os ombros murcharem e baixar os olhos para encarar a bolinha no chão ao lado da sua cadeira. Já devia estar acostumado com aquele tipo de brincadeira imatura, vindo dos babacas sentado no fundão da sala.

  Encarei os idiotas sob o meu melhor olhar de morte e lhes mostrei o dedo do meio. Max sorriu surpreso com o meu ato e depois mecheu os lábios de forma silenciosa, mas pude entender as palavras ditas.

Não tenho nada haver com isso, gatinha.

A frase foi dita pausadamente facilitando o meu entendimento.

Sempre foi Você. 1 Vol. [Concluído]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora