Capítulo 8 Lizzy

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Olá amores, e aí o que estão achando do inicio dessa nova estória?

Muito obrigada pelo carinho de todas vocês, pelos votos e comentários. Fico muito feliz.

Gostaria de convida-las a participar do meu grupo no facebook e para curtir minhas paginas. Lá vocês encontrarão muitas novidades tanto do MEU LUGAR NO PARAÍSO como do MINHA ESTRELA. Espero todas lá.

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Agora chega de churumelas e bora de capítulo kkkk

Beijos

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Capítulo 8 

Quando o vi se afastar de todos não pensei duas vezes e fui atrás dele.

Por mais que a raiva havia me consumido mais cedo, existia alguma coisa que não me deixava relaxar e esquece-lo. Eu só pensava naqueles olhos passeando pelo meu corpo enquanto ele me admirava. No seu cheiro que me embriagou e nas coisas que aquela boca deliciosa poderiam fazer em mim.

Quando eu estava dançando o imaginei atrás de mim dançando comigo. Pensei naquelas mãos grandes segurando a minha cintura e aquela barba roçando em meu pescoço. Cheguei até sentir um arrepio só de pensar e quando imaginei sua boca colada na minha em um beijo alucinante tive que controlar minha respiração que automaticamente ficou descontrolada, assim como todo meu corpo.

Caim não se juntou as outras pessoas em nenhum momento. Só o vi conversando com Theo. As pessoas não se aproximavam e pareciam ter medo dele. Além de Theo os únicos que foram até ele, foram dois homens grandalhões bem mal encarados, mas que também não ficaram por muito tempo.

Ele não sorria em momento nenhum. Aquele mal humor estava me incomodando e atiçando ainda mais minha curiosidade.

Theo nunca me falou o que eles faziam. Qual era o seu trabalho e isso me deixou em alerta.

Theodoro era um homem espetacular. Eu já o amava como se o conhecesse há anos, mas alguma coisa me dizia que ele escondia algo, e que não era coisa boa. Nunca insisti em saber o que ele fazia, sabia que com o tempo e a confiança ele acabaria me contando, mas depois que conheci Caim e comecei a observar algumas pessoas naquele haras, minha desconfiança e curiosidade aumentaram muito. Eu tinha um sexto sentido aguçado e ele nunca me enganava.

Quando entrei na sala onde Caim estava esbarrei nele de propósito. Eu sabia o quanto era marrento e não conversaria comigo se não tivesse uma grande desculpa.

Mesmo sentindo o cheiro de encrenca eu desejava aquele homem. O desejei sem nem mesmo ter visto seu rosto quando ainda estava de costas pra mim naquele estábulo. O desejei só de sentir a energia que existia entre nós. Só de ver em seus olhos o desejo que também sentia por mim.

Sei que tudo isso parece coisa de filme, mas era o que estava acontecendo.

Eu não conseguia controlar meu desejo e meus instintos e ele podia até disfarçar, mas também não estava conseguindo esconder a atração entre nós.

Eu não sou uma mulher “pegadora”, sou até muito tranquila nesse aspecto. Sempre tive meus namorados e até rolos, mas nunca fui hipócrita ao ponto de negar uma atração como essa. É puramente sexual, e não vejo mal nenhum nisso. Somos adultos livres e vacinados, que se desejam e que não vão fazer nada além de ter uma, ou algumas noites de sexo.

Confesso que sonho sim em encontrar o homem da minha vida e construir uma linda família. Ser amada e amar assim como meus pais se amaram um dia. Viver um amor lindo, sincero e verdadeiro. Encontrar o homem certo pra mim, mas enquanto isso não acontece, vou me divertir um pouco com o homem errado.

Caim é o oposto dos homens que normalmente me interesso. Ele é mal humorado, grosso e se acha o “rei da cocada preta”. Eu não gosto de homens assim. Gosto de um cara que me faça rir, que seja simpático e atencioso. Fisicamente prefiro os loiros de olhos claros, mas desde que coloquei meus olhos nele toda essa minha preferência ficou esquecida.

Ele tinha o olhar penetrante, forte que me dava até “medo” e só sua presença me fazia ficar em alerta. Caim era um mistério e eu ia decifra-lo.

O provoquei descaradamente. Eu sabia que ele me queria tanto quanto eu o queria, mas marrento daquele jeito não daria o braço a torcer.

Eu sabia que seria espetacular, mas quando ele se aproximou e me beijou eu perdi minha razão.

Seu gosto era indescritível. Uma mistura de hortelã com seu hálito natural e um gostinho bem leve de cigarro e álcool. E vou confessar, foi o beijo mais gostoso que já recebi em minha vida.

Senti todo seu musculoso corpo se apertar contra o meu. Sua mão foi deslizando das minhas costas e parou em minha nuca com um leve apertão. Seus lábios roçavam nos meus, quentes e úmidos e nossas línguas se encontravam numa dança louca, sensual e delirante.

Meu corpo reagiu no mesmo instante. Me arrepiei da cabeça aos pés e minha amiguinha lá em baixo bateu palmas de felicidade e ansiedade do que o futuro nos preparava.

Caim me apertou ainda mais contra seu corpo e naquele momento quase cai pra trás quando senti o tamanho da sua masculinidade pressionando minha barriga.

Foi automático, não pude me controlar e me rocei, sem a menor vergonha, naquele membro que eu imaginava que me levaria à loucura.

Ainda nos beijando senti um sorriso se formar nos lábios dele e aquilo me irritou. Me afastei furiosa e quase rosnei na sua cara.

- Do que está rindo seu babaca?

- De como você é ousada.

- Você realmente é um idiota. – Eu me livrei dos seus braços e sai bufando de raiva, mas antes que eu pudesse passar pela porta ele me impediu.

Caim segurou forte em meu cotovelo e me girou rápido me fazendo encostar em seu corpo e encarar seus olhos que pegavam fogo.

- Aonde você pensa que vai? – Estava sério e sua respiração pesada.

- Vou sair de perto de você.

- Por que sair de perto de mim? Tem medo de não resistir?

- Não tenho medo de nada, muito menos de você.

- Se eu fosse você eu teria.

Eu olhei fixamente em seus olhos e ri. Eu queria deixa-lo furioso assim como eu estava.

- A mim você não engana velhote. Todos morrem de medo de você, do chefe marrento e mal humorado, o durão, fodão, mas eu sei que você não é nada disso, pelo menos não tanto quanto quer que as pessoas pensem.

Ele me olhava furioso. A testa franzida e a respiração ainda mais pesada.

- Já vi que você tem que ficar com essa boca deliciosa ocupada pra não falar tanta besteira. – E sem que eu pudesse impedir me beijou novamente. Um beijo ainda mais quente e desejoso do que o primeiro. Um beijo que me dizia que ele me queria, e que eu estava no caminho certo.

Me perdi num mundo de sensações deliciosas e não queria mais voltar para o mundo sem aquilo.

Caim ainda não tinha visto nada. Ele não tem ideia do que eu sou capaz quando coloco uma coisa na minha cabeça. Mas em breve ele irá descobrir.

Meu lugar no paraísoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora