Theo Maldonaro é um belo CEO e bilionário conhecido, mas nunca conheceu o amor. Isso porque seu passado sempre foi cheio de traumas, tornando-o frio, cruel e implacável.
Quando ele descobre a traição do diretor financeiro mais confiável da empresa...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
(Khalel)
Aquela semana estava uma loucura. Já era o terceiro fornecedor que havia cancelado a reunião e atrapalhado os planos da Luxo Encanto. Pedro parecia uma arara de tanto tagarelar no ouvido dos diretores, e estes acabavam transferindo a responsabilidade para os gerentes e supervisores. A nova coleção tinha prazo estipulado que já estava expirando.
A empresa inteira sentia a pressão que vinha do escritório de Pedro. Podia-se ver claramente que ele desejava esganar alguém. Até Guilherme e ele tiveram uma pequena discussão que quase rendeu em uma briga descabida. Com os ânimos alterados, todos roíam as unhas, corriam de um lado para outro ligando para as empresas parceiras ou buscando outros fornecedores que podiam atender a demanda.
O caos havia se instalado, pois, simplesmente, o fornecedor francês que estava incumbido de produzir as peças, declarou falência da fábrica e quem tivesse pedido na fila de espera não seriam mais atendidos. E somente ele possuía o maquinário e corte ideal das peças que a empresa precisava. Valentina procurou saber primeiro o que havia acontecido, inclusive quis ajudá-lo a restabelecer seu negócio, orientando a recorrer à recuperação judicial. Mas ele foi extremamente grosseiro e irredutível.
Após mais uma das explosões de Pedro, Valentina deixou uma mensagem motivacional em um dos post-it na mesa dele e saiu mais cedo para o almoço, a fim de espairecer melhor as ideias. Ela não sabia como iria conseguir outro fornecedor tão rápido. No início, ela até sugeriu que Pedro tivesse a produção própria em vez de terceirizar, mas segundo ele, era mais vantajoso transferir a mão de obra para uma fábrica.
Passando em frente ao restaurante Homero, ela viu as mesas lotadas e nenhum espaço á vista. Não podia se atrasar muito, pois começaria outra pesquisa de campo o mais rápido possível.
"Só peço uma luz para encontrar..." — disse ela consigo mesma ao escolher outro restaurante alguns metros de distância.
Ela viu que o lugar possuía um aspecto requintado, como se gritasse que a comida dali era cara.
"Ora, não importa. Estou com fome e com pressa."
Ela avaliou rapidamente o local, sendo recebida por uma das atendentes.
— Olá, seja bem-vinda! Possui algum lugar de preferência ou posso indicar?
— Ah... — ela passou os olhos nas mesas vazias. Havia uma próxima à janela e pouco exposta. — Já escolhi, obrigada.
