Capítulo 5 - Giulliana

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 ~ Primeiro de tudo, quero agradecer as queridonas e as flores do meu jardim: Cassia Mesquita, Deia Silva, CarolDelClaro e CibeleBarbosa pelas mensagens lindas de vocês. Espero que continuem gostando a cada novo capítulo. Esse é especial para vocês. E a todos os outros leitores que estão acompanhando Você e Eu, espero que estejam curtindo e que se tiverem quaisquer sugestões, críticas e ideias para a estória, fiquem plenamente à vontade para colocar nos comentários. Um beijão para todos!

 

Capítulo 5 – Giulliana

Acordei com o celular tocando estridentemente em algum lugar da minha casa, comecei a tatear tudo ao meu redor ainda de olhos fechados, quando notei que o telefone de casa também estava tocando, me levantei num pulo que só, caindo em cima da mesinha de centro da sala.

 – Aiii caramba. – Rolei por cima da mesinha e caí de joelhos no chão. – Grande bosta, que porcaria é essa? – Percebi que estava com alguns roxos nos dois joelhos e com um pequeno curativo em cada um.

Enquanto tentava me lembrar de quando eu tinha feito esse estrago, o celular e o telefone de casa continuavam a tocar insistentemente. Me apoiei na mesinha e corri direto pro telefone.

– Alô! – Respondi sem ar.

– Você está ofegante? Estava correndo? O que você estava fazendo moçinha? – Anna, questionava sem ao menos respirar do outro lado da linha.

Respirei fundo, tomei ar algumas vezes e aí sim, tive condições de responder aos questionamentos perversos dela.

– HAHA, que engraçada você né! Óbvio que eu não estava correndo, ainda não comecei a ter esse hábito, e não pense em bobagens, eu estava dormindo e me assustei com todo esse barulho estridente dos telefones tocando juntos.

– Sei, é bom mesmo, porque antes de fazer qualquer perversidade é melhor me apresentar para o rapaz.

– Meu Deus Anna, para com isso, é madrugada e você fica aí falando bobagens! – Resmunguei enquanto ia em direção ao banheiro.

– Minha querida, só falo a verdade e agora, se não quiser chegar muito atrasada, como sempre, é melhor correr pra pegar o ônibus, já que você não quis carona não é mesmo?

– Correr? Por quê? Não são nem sete horas ainda! – Me olhei atentamente no espelho, eu estava uma completa bagunça.

– Querida, são sete e meia, porque acha que liguei?

– O QUE??? - Corri de volta pra sala e fui olhar o relógio que estava preso na parede da cozinha. – Oh, grande droga! Nanna, vou desligar! Beijo te amo!

Voltei correndo para o banheiro, abri o chuveiro, peguei a pasta de dente e a escova de dentes e me emboquei no Box. Tomei banho em cinco minutos, claro, meu cabelo teve que ficar de fora.

Corri novamente pro quarto, já sentada na penteadeira, passei uma sombra rosa claro, um pouco de rímel, blush, um batom também rosa finalizando com um gloss incolor, corri para o armário e escolhi um vestido preto leve, com algumas transparências no colo e ombros, curto, o cabelo como estava um pouco sujo, prendi num coque alto meio bagunçado e na franja tive que passar um pouco de shampoo seco para ver se ela se ajeitava e só para completar o look verão, uma sapatilha preta.

Peguei minha bolsa, soquei alguns band-aids, soro, algodão e as chaves de casa.

Corri para o elevador. Apertei o botão para descer e esperei. O sinal de que havia chego ao andar apitou, as portas se abriram lentamente e eu entrei num pulo apertando o botão do térreo que já estava marcado.

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