48. first accident

12.2K 607 25
                                    

Ps: Música na mídia!

***

Depois de um tempo ali comecei a sentir fome, que droga, devia ter comido na festa.
Gabriella: Pietro? - chamei.
Polegar: Fala, amor
Gabriella: To com fome - disse. Ele riu e eu abri os olhos - Faz alguma coisa pra mim comer? - pedi. Levantei a cabeça pra olhar pra ele.
Polegar: Faço, né - sorriu, me deu um beijo na testa e levantou. Tirou a gravata, a camisa, a meia e saiu. Sentei, não ia ficar esperando sem fazer nada. Levantei e fui pro banheiro. Tirei o vestido e liguei o chuveiro, quando a água ficou morna entrei. Lavei a cabeça, me lavei e depois saí. Me enrolei numa tolha e fui pro closet. Passei hidratante, coloquei calcinha e uma camiseta dele. Saí do closet secando o cabelo e vi o Matheus sentado na cama. O que ele tava fazendo aqui? Como entrou sem o Pietro ver? Coloquei a toalha no cabideiro e me aproximei devagar.
Menor: Você vai dormir aqui? - perguntou. Fiz que sim com a cabeça. - O Bobby sabe?
Gabriella: O Bobby sabe o que precisa saber - fui curta e grossa mesmo. Ele ficou quieto e percebi que não tava normal. - Você tá bêbado, e chateado. Não é uma boa combinação
Menor: Você é uma mentirosa sabia? - me olhou. Ergui uma sobrancelha. - Tá acontecendo alguma coisa entre a gente, faz tempo, e você sabe - ele vai começar com essa história de novo? Não acredito. - Tá mentindo pra mim, tá mentindo pro Pietro, e pior, tá mentindo pra você mesma. E eu posso provar - levantou e veio andando pra mim, dei dois passos pra trás, mas ele me alcançou e tentou me beijar. Tentei empurrar ele e virei o rosto. - Eu posso provar, eu posso - ele ficou repetindo isso e me puxando.
Gabriella: Matheus, presta atenção em mim - virei o rosto e respirei fundo. - Me escuta - pedi. Consegui empurrar ele um pouco e olhei pra ele. - Eu gosto de você, gosto mesmo, mas amo o Pietro e sempre vai ser o Pietro - ele fez uma cara feia, mas não se convenceu. Tentou me beijar de novo e eu virei o rosto, mas meus braços estavam quase cedendo. Mesmo bêbado ele ainda é mais forte do que eu. - Pietro! - gritei, mas não deixei meus braços cederem. O Pietro chegou rápido. O Matheus olhou pra ele, olhou de mim pra ele e depois me jogou na parede. Bati as costas, caí, bati a cabeça na quina da cômoda e caí por cima do braço esquerdo. Gritei tão alto que a favela inteira deve ter ouvido. Virei com as costas pro chão, e tava doendo muito. Fiquei semi-consciente, consegui ouvir o Pietro gritar e depois jogar o Matheus do outro lado do quarto. Foi pra cima dele e começou a dar uma surra. Conseguia distinguir as formas, o Matheus caído no chão e o Pietro por cima dando vários socos. Vi outras formas se juntando as deles e segurando o Pietro.
Guga: Calma cara, ele já tá no chão
Di-Menor: Acho que ele vai precisar de um hospital
Meio-Quilo: A Gabi precisa muito mais - se abaixou do meu lado e tirou o cabelo do meu rosto.
Polegar: Me larga, Gustavo, vou acabar com ele! - gritou.
Guga: Para, cara! A Gabi precisa de você - gritou mais alto. Tentei respirar fundo, mas a dor não deixou. Vi o Pietro vindo até mim e se abaixar.
Polegar: Vou cuidar de você - disse. Ele me pegou no colo, e o Guga passou meu braço no pescoço do Pietro. Senti ele andar e quando vi estávamos na rua. Vi as formas dos meus seguranças esperando e ouvi as vozes da Manu, Lari e Babi gritando. Em seguida ouvi minha mãe e meu pai.
Melinna: O que ele fez com ela? - gritou. Os meninos desceram carregando o Matheus e meu pai foi pra cima.
Meio-Quilo: Ele tá inconsciente, Bobby, depois você resolve isso - disse com calma. Vi minha mãe segurar no braço do meu pai e ele recuar. Depois vi a magrela nojenta na esquina.
Manuella: Tá olhando o que vadia? Tá querendo apanhar mais hoje? - gritou. Vi a forma se afastar e sumir.
Bárbara: Ela precisa de um hospital, o braço dela tá muito roxo, Pietro
Polegar: Eu sei, não me deixa mais nervoso, Bárbara!
Gabriella: Não briguem... - foi o máximo que consegui dizer.
Larissa: Eles não vão brigar amiga - tentou me tranquilizar. - Leva ela daqui, Pietro! - gritou e ele me colocou no carro. Senti o carro se mover enquanto minha cabeça tava no colo da minha mãe.
Melinna: Tudo bem, você vai ficar bem - disse. O carro parou e a porta abriu. E foi o Bocky quem me pegou no colo. Uma claridade horrível invadiu minha visão, fechei os olhos, mas não melhorou muito.
Jorge: O que aconteceu, Fernando?
Bobby: Ela bateu as costas, a cabeça e o braço
Jorge: Coloca ela na maca
Bobby: Ela tá perdendo muito sangue!
Jorge: Vou cuidar dela - senti me deitarem e minha costas doeram.
Gabriella: Mãe - consegui sussurrar e vi minha mãe empurrar todo mundo.
Melinna: Eu vou junto e entro em qualquer lugar! - disse séria.
Bobby: É melhor deixar, Jorge - disse. Meu pai conhece a mulher que tem.
Jorge: Sem problemas, pode vir! - concordou. A maca começou a se mover, e senti uma mão na minha.
Melinna: Vai dar tudo certo, não vou te deixar, filha - prometeu. A claridade sumiu e deu lugar a uma escuridão. Senti uma agulha e em poucos segundos eu apaguei.

***

E esse final? 
O grupo do whats ainda tem vagas, quem quiser entrar me mande o número por mensagem.

Mulher de Traficante (TEMP 2) COMPLETAWhere stories live. Discover now