18. first death

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Ps: Música na mídia.

***

Ficamos mais um pouco no parque. Eu e a Lari fomos em vários brinquedos e depois fomos embora. Peguei minha chave com a minha mãe e fui pro meu carro, fomos como viemos, só que invés da Kelly veio a Agatha pro meu carro. Dei partida seguindo meu tio.
Agatha: Tá com cara de quem vai aprontar - olhei pra ela pelo retrovisor e ri.
Manuella: Deixa ela, Agatha, adora mexer - rimos.
Agatha: Gosto mesmo - deu de ombros e riu. Chegamos no morro rápido, fomos pra casa, me troquei. Coloquei uma calça jeans preta, um cropped de manga comprida, listrado branco e cinza. E uma botinha de couto de cano baixo marrom. Saímos de novo de carro e paramos na boca. Desci e quando as meninas desceram travei, fomos lá pro negócio lá, que eu não entendo o que é e meu pai tava bravo.
Bobby: De novo isso, Nandinha? A surra da Gabi não foi suficiente pra você? Tá querendo outra?
Nandinha: Vocês são muito irritantes, sério! Me deixa em paz, Bobby, vai cuidar da sua vida! - gritou. Ela tava meio bêbada, drogada, não consegui identificar.
Bobby: Eu to te avisando, vou mandar você embora daqui ou mando alguém te matar - falou sério. Meu pai não é muito de matar esse tipo de coisa ele deixa pro TH, e receber e exportar com o Guto. Ele e o meu tio ficam mais de boa.
Nandinha: Faz o que quiser tá? Já to de saco cheio mesmo, nem sei por que ainda to aqui e viva!
Gabriella: Nem eu! - fui até ela e peguei ela pelos cabelos.
Nandinha: Me solta sua louca! - gritou. Ninguém nem se mexeu por causa dela.
Gabriella: Prepara uns pneus pra mim! - gritei. Arregalaram os olhos, mas fizeram o que eu pedi. Levei ela mais pra "rua" e todo mundo seguiu.
TH: Vai fazer o que, Gabi? - perguntou. Nem respondi, tava mais preocupada em acabar com ela.
Nandinha: Me larga, garota! - tentou se soltar, mas eu chutei ela.
Gabriella: Acabou pra você, Nandinha! - gritei. Os pneus já estavam prontos. - Você nunca mais vai incomodar ninguém. Nem eu e nem o Pietro, ele é meu! - dei um tapa na cara dela e começou a sangrar por causa dos meus anéis, peguei ela pelo cabelo de novo. Ouvi gritos e me virei ainda segurando os cabelos dela.
Fugarél: Solta ela, não faz isso, por favor - pediu. Chegou ela, Maria Clara, magrela e a amiga da magrela. Elas estavam apavoradas.
Manuella: Não escuta ela não! Faz logo o que tem que fazer! - puxei ela pra cima pelos cabelos e ela gritou.
Fugarél: Não, eu prometo que faço ela parar de te incomodar, mas não mata ela não! Não faz isso, por favor!
Gabriella: Tá me pedindo por favor? Se fosse o contrário ela não ia pensar duas vezes! - disse. Olhei pro Pietro e ele entendeu, revirou os olhos e segurou a Fugarél e a Maria Clara pelos braços, elas tentaram se soltar.
Maria Clara: Eu sei que a gente nunca se deu bem, mas ela é minha amiga, por favor não faz isso!
Gabriella: Do contrário eu já estaria morta! - elas ficaram mais desesperadas ainda. - A hora de se vingar é agora! - falei pras meninas. Fiquei atrás da Nandinha segurando ela e as meninas vieram, uma por vez, e a ultima, foi a Mari.
Marianne: Você quase me matou, e agora vai morrer pelas mãos de quem você ameaçou tentando me matar, irônico né? - disse. A Mari depois que veio pra cá e começou a namorar o Pivete não é mais aquela menina frágil, ela tá forte e sabe se defender, e eu tenho orgulho da minha amiga. Ela deu um tapa só, um só, e a Nandinha caiu no chão. Puxei ela pelos cabelos de volta e ela gritou.
Nandinha: Chega! - ela tava chorando.
Fugarél: Por que tá fazendo isso? Ela já sofreu muito deixa ela ir, por favor! - pediu. Por um momento, só por um momento, eu fiquei com dó da Fugarél, ela tava sendo sincera, mas as coisas que a Nandinha fez não tinham perdão. Agora era a minha vez! Fiz sinal pra Kelly, que como mais velha, ela era mais forte. Ela veio e segurou a Nandinha.
Nandinha: Vai me bater de novo? - debochou. Meti um tapa na cara dela, e dei vários chutes em seguida. Abaixei e dei mais tapas, até sentir alguém me segurar.
Menor: Chega, chega! Já chega, ela já tá no chão! - disse. Eu tava com muito ódio dela.
Gabriella: To bem - disse. Ele viu que eu já estava melhor e me soltou. A Kelly soltou a Nandinha e eu peguei ela novamente.
Nandinha: Por favor, não me mata! - pediu.
Gabriella: Você merece! - disse apenas. Puxei ela, só consegui ouvir os gritos das amigas dela e os dela. Joguei ela no meio dos pneus, ela tava fraca demais pra correr. Peguei os fósforos, já tinham jogado o álcool e eu acendi. Por um momento quase hesitei, fiquei olhando pras chamas, mas depois ataquei os fósforos, e as amigas dela choraram quando o fogo subiu. Matheus me puxou pra longe do fogo.

***

Foto na mídia: Patrícia Lemos (Trícia)

Mulher de Traficante (TEMP 2) COMPLETAWhere stories live. Discover now