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N/A: Caramba, nem 24h desde o primeiro capítulo e já recebi muitos comentários massa por aqui! Muito, muito obrigada a todo mundo que deu uma chance a essa história, que deixou um voto ou um comentário, e que também segue acompanhando.

Trouxe mais um capítulo para vocês. Espero que gostem!

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"Me poupe, você já sabia que essa notícia se espalharia quando postou aquela foto ontem à noite, Pitel" suspirou Roberto, ele soava exausto. "E então? Quando isso aconteceu? Há quanto tempo vocês estão juntas? Quem foi que fez o pedido?"

Fernanda abriu e fechou a boca várias vezes enquanto Pitel tentava tirar o celular do bolso com as mãos trêmulas. Seu Instagram ainda estava aberto e os olhos de Pitel se arregalaram.

"Tenho dez mil setecentos e cinquenta e três notificações," ela disse em choque.

Fernanda a encarou. "Isso é um tanto mais que o normal", ela disse tão surpresa quanto Pitel.

"O quê? Fale mais alto, filha, não consigo te ouvir," disse Roberto, impaciente.

"Só um segundo, pai," disse Fernanda rapidamente, tirando o telefone do viva-voz e se inclinando sobre Pitel para olhar a foto.

"Meu Deus, Nanda," Pitel suspirou, sua mão indo até a boca. "Os anéis. Não tiramos os anéis."

De fato, a mão esquerda machucada de Fernanda exibia um anel brilhante no dedo anelar, e a mão de Pitel que envolvia seu pulso ostentava a outra metade do par combinando.

Elas olharam para baixo, para suas mãos onde os anéis ainda estavam lá em seus dedos. Eles eram bonitos, duas bandas idênticas com uma linha de pequenos brilhantes cravejados na lateral. Tecnicamente, não eram anéis de noivado, mas certamente pareciam.

Seus olhos se encontraram novamente. "Caralho," disse Fernanda ainda em choque.

"Preciso ligar para minha mãe," Pitel exclamou, mas então houve uma batida na porta.

"Giovanna Marinho, abra já essa porta!"

"Ou não," Fernanda suspirou, jogando-se de volta ao chão ao ouvir Núbia Marinho gritando através da porta.

Ela pegou o telefone novamente. "Pai, tenho que desligar. A mãe da Pitel tá quase arrombando a porta."

"Ah, a Núbia já está aí? Ótimo, estou entrando com o carro no estacionamento do seu prédio."

"O quê?"

"Te encontro daqui a pouco. Não saia daí."

"Espera, pai!"

Pitel pôde ouvir o tom de chamada encerrada no metro de distância que as separavam. Fernanda deixou cair o telefone com um baque e passou as mãos pelo cabelo. "Você devia abrir a porta," ela disse em voz baixa. Pitel assentiu, tremendo e se aproximando da porta enquanto sua mãe continuava a bater do outro lado.

"Mainha, fique calma," Pitel disse, mexendo nos trincos da porta. "Estou abrindo a porta."

Assim que a porta se abriu, Núbia atravessou a entrada de uma vez e envolveu Pitel em um grande abraço apertado. "Eu tô tão brava contigo agora," disse a mulher firmemente enquanto de alguma maneira conseguia levantar sua filha do chão com a força de seu abraço.

Ela olhou para Fernanda por cima do ombro de Pitel. "Tu também, Fernanda. Agora venha cá."

"É bom ver você também, Núbia," Fernanda suspirou, mas mesmo assim ela se levantou. No momento em que estava ao alcance, a mais velha de todas a puxou para o abraço também.

Amanhã, outro diaOn viuen les histories. Descobreix ara