Todos os dias era a mesma coisa: acordar, ir trabalhar, voltar, comer, dormir. Me sinto sedado. Num sono onde o mesmo sonho se repete, de novo e de novo, toda vez que eu abro os olhos. Até hoje me pergunto como teria sido minha vida se Verônica ainda estivesse aqui. Desde sua morte, sinto que eu também morri. Por um tempo até quis, mas nao me importo mais. O que me importa agora é o mar, os peixes, as baleias e suas canções. Lindas canções, que me trazem cada vez mais perto das ondas.