Beatriz Wong, a imparável ponta esquerda de uma equipa portuguesa, viu a sua carreira atingir um ponto final durante um jogo deveras importante, quando um enfarte do miocárdio a levou à beira da morte. No entanto, o destino revelou um segundo desafio: um cancro na mama em estágio inicial. Enfrentando a dualidade da tragédia, Wong encarou não apenas o fim de sua carreira, mas também a dura jornada da doença. Ela queria viver sua vida, ainda era jovem e tinha muito que viver. Aos vinte e um anos, a jovem ex-atleta encontrou todas forças para superar o cancro, vendo seu cabelo renascer como um símbolo de resiliência. Apaixonada pelo desporto que sempre dominou a sua vida, a portuguesa decidiu levar a sua paixão para uma nova missão, transformando-se em treinadora de andebol e professora de educação física. Aos 26 anos, ela se vê diante de uma oportunidade única ao se mudar para a Coreia do Sul, onde assume o comando da melhor equipe do país. Beatriz Wong é recebida com respeito pelos jogadores, incluindo Jung Wooyoung, substituto temporário de Kim Hongjoong. Wooyoung, um talentoso jogador em busca de redenção após uma lesão quase devastadora, que se destaca não apenas por suas habilidades, mas também por flertes leves e golos dedicados à treinadora. Ela gostava disso, por mais que seu irmão a alertasse pois tinha vários jogadores daquele tipo ali, mesmo com todo o respeito dentro do ambiente desportivo. Mas trabalho era trabalho e as outras coisas eram outras coisas.