Despertei ao sentir falta do calor do corpo de Mirela junto ao meu. Levantei rapidamente, vestindo assim a calça de moletom, logo saindo do quarto. Andei pela casa a procura de Mirela, encontrando a mesma deitada no sofá da sala, assistindo a um programa de tevê aleatório.
— Ei – desviou o olhar da tevê, observando-me. —, o que está fazendo aqui?
— Perdi o sono. – caminho até a mesma, deitando-me com o corpo sobre o seu.
— O que te fez perder o sono? – afasto os cabelos de seu rosto, massageando sua testa, quando um pequeno vinco é formado sobre a mesma.
— Nada. – olho-a nos olhos, sabendo que a mesma está mentindo.
— Você passou três dias sem dormir e, quando pode fazê-lo, você acorda cedo... – revira os olhos. — diga-me.
— Você acha que... – solta um pequeno suspiro antes de continuar. — todos pensam que Chase foi... – silencio suas próximas palavras, ao colocar meu indicador sobre seus lábios.
— Nunca mais, nunca mais mesmo, diga ou pense em uma coisa dessas! Não importa o que os outros pensam, ou o que acham que sabem; o que importa é que temos um ao outro, temos nosso filho e, as pessoas que amamos nos conhecem e sabem da nossa história. É isso que importa. – Mirela me encara por longos segundos, logo concordando. Selo nossos lábios, escorregando para o canto do sofá, envolvendo-a em meus braços. — Vamos dormir, até que Chase venha nos acordar.
Como eu suspeitava, não demorou muito para que Mirela pegasse no sono e, nem para que Chase viesse a nossa procura, assim como o mesmo fazia todas as manhãs. Seu relógio biológico, ainda não tinha se acostumado em não precisar acordar cedo.
— Cuidado, a mamãe. – sussurrei, ajudando-o a se deitar entre nós.
E, fiquei ali, admirando Chase e Mirela dormirem em meus braços. Não existia nada melhor que isso: Família.
[...]
— Eu tô bem, mamãe. – Chase chorava, quase sem voz.
Ontem, após termos visto o espaço à alugar, para que Mirela abrisse sua confeitaria, decidimos passar pela praia com Chase, o que não resultou bem, após a chuva que acabamos pegando por lá. Chase ainda está se adaptando ao clima e, com a mudança repentina do tempo, o resultado foi febre alta e dor de garganta.
Hoje será meu primeiro jogo e, como meu pequeno admirador número um; meu filho queria marcar presença em meu primeiro jogo. Mas, com o mesmo doente, Mirela e eu concordamos que o melhor era que Chase ficasse em casa, para que sua situação não se agravasse.
— Cara, eu prometo que vou fazer uma cesta pra você. – beijo sua testa, vendo seus olhos se encherem de lágrimas.
— Mas, papai, eu quero ir, eu estou bem! – tossiu, assim que deu fim a sua fala.
— Você irá ao próximo, Chas. – entreguei o mesmo à Mirela, o que resultou em choro.
Porra, isso acabava comigo.
— Vai. – selei os lábios de Mirela, olhando em seguida para meu filho, que continuava chorando enrolado ao pescoço da mãe. — Boa sorte.
Era uma sensação horrível deixar Chase aos prantos, mas, infelizmente não podia fazer nada, a não ser dar meu melhor por eles.
[...]
— Bieber, coletiva de imprensa! – todos riram após minha careta.
— Isso é uma droga. – Andrew depositou tapinhas em minhas costas.
Nos minutos seguintes, eu descobri que a imprensa daqui é muita mais pesada que a do Canadá. Eles pesquisaram minha vida inteira no esporte e todos os meus lances, estava rezando para que aquilo acabasse logo.
— Última pergunta. – Luke – meu treinador –, informou.
— Justin, todos sabemos que você trouxe sua namorada e filho para Los Angeles com você. – assenti, atento ao questionamento da repórter loira. — Porque ambos não estão aqui hoje, em sua estreia? – um breve silêncio se estendeu, a espera de minha resposta.
— Isso é um pouco pessoal. – comecei, assistindo a mesma repórter loira que me questionou, sorrir, esperando por um deslize, para amanhã escrever minha resposta, ou até mesmo a falta da mesma. — Ontem, minha garota e eu, fomos levar nosso garoto à praia, um pequeno peixinho louco por água – todos riram. —; no final, acabamos pegando chuva, Chase ainda está se adaptando ao clima e, com isso, acabou gripando. Optamos por ambos ficarem em casa hoje. – Luke encerrou a coletiva e, fomos direto para o vestiário.
— Você foi bem. – disse Lonzo, batendo em minhas costas. — Aquela é Gali, uma cadela que adora fofoca, as perguntas dela sempre são pessoais.
— Bom, obrigado por avisar, ela achou que tinha me pego ali. – terminei de vestir minha camisa.
— O que o meu genro tem? – Lonzo já estava aceitando o fato de que, Chase estava apaixonado por Zoe.
— Ele passou a noite com febre, acordou com a garganta ruim e tossindo. – pego meu celular, para checar se havia alguma mensagem de Mirela sobre Chase. Acabo encontrando um vídeo de ambos me desejando "boa sorte" e um "bom jogo", com o fechamento de Chase espirrando.
— Nosso mascote está mal mesmo. – disse Andrew, visualizando por cima de meu ombro. Era incrível como quase todos ali tinham filhos, mas Chase era o único garoto. — Depois do jogo, nós vamos à um bar. – deixou a frase no ar.
— Ah, cara, não dá, deixa para a próxima, Chase...
— Tudo bem, tudo bem. – cortou minha fala. — Esqueci que você é um pai coruja. – todos riram e dei de ombros. Logo o treinador entrou, mandando todos irem aquecer.
— Não vai na onda de Andrew, ele curte festas e stripper, você fez certo em negar. – Lonzo alertou, passando por mim.
Queria ficar longe de problemas. Mirela já estava passando por muito e, não precisava de uma manchete minha, em uma boate de stripper.
[...]
— Bom jogo, Bieber. – parabenizou-me o treinador, seguindo vestiário à fora, parabenizando a todos, logo após mandar que descansassemos.
Entrei na quadra logo após o primeiro intervalo e, como prometido a Chase, marquei uma cesta para o mesmo.
— Não vai vir mesmo? – questionou Andrew. Neguei com a cabeça, fechando meu armário.
— Eu vou para casa, Cloe está quase colocando Zoe para fora. – Lonzo suspirou cansado.
— Você parece exausto. – digo, seguindo com o mesmo para o estacionamento.
— Você deve saber o quanto o final da gravidez é uma coisa fodida. – cocei minha nuca, desviando o olhar para o chão.
A mídia ainda não havia descoberto esse ponto da minha vida, tudo o que eles sabiam era que, Mirela e Chase eram reservados e, não gostavam de aparecer.
— Cloe está cansada, não consegue dormir, vive com dores e chora dez vezes mais que há um mês atrás. – paro ao lado de meu carro, destravando o mesmo.
— Boa sorte. – lancei um último sorriso solidário à Lonzo, logo adentrando meu carro. Havia alguns papparazis na entrada do estacionamento, mas nada alarmante. Estava ansioso para chegar em casa e poder ver Chase.
— SURPRESA! – Chase gritou e todos riram.
— Acho que você se adiantou, querido. – minha mãe disse à Chase, com um sorriso doce, o mesmo que correu ao meu encontro.
— Mamãe chamou todos. – sua voz saiu fraca e, percebi que seu nariz estava levemente avermelhado.
— O que você achou do jogo, campeão? – sussurrei ao pegá-lo ao colo.
— Incrível! Quando eu ficar do seu tamanho, vou jogar assim. – senti meus olhos pinicarem e, encostei minha testa a dele.
— Você será muito melhor que eu, Chase. – beijo sua bochecha, caminhando até meus familiares.
Estavam todos ali, meu pai com Jazzy e Jax; minha mãe, meus avós, cumprimentei todos sem largar Chase de meus braços e, quando cheguei em Mirela, passei meu braço livre por sua cintura, trazendo a mesma para mim.
— Eu não podia deixar de comemorar seu grande primeiro jogo. – escondi meu rosto em seu pescoço, me segurando para não chorar na frente de todos.
— Obrigada. – digo ao me recuperar da emoção, selando nossos lábios.
— Mamãe fez um bolo para... – ele parou ao espirrar, fazendo todos rirem.
— Parece que a única que consegue te interromper em revelar as surpresas, é a gripe. – apontou meu pai.
— Fez bolo, tem uma bola de basquete em cima. – terminou Chase.
— Me deixe ver. – caminhamos todos para a cozinha e, no balcão havia alguns doces e o bolo. — Quando você fez isso? – questionei à Mirela.
— Você dormiu até mais tarde hoje e bom, Pattie me ajudou. – sorri para mamãe.
As próximas duas horas, assisti as crianças brincarem na sala, enquanto conversava com meus familiares. Mamãe disse que iria passar um tempo aqui, para ajudar Mirela com a loja e Chase, já que agora, eu não teria tanto tempo livre.
— Nós vamos para o hotel. – disse mamãe.
— Podem ficar aqui se quiserem. – acariciei levemente as costas de Chase, que dormia em meu colo.
— Nós já temos nosso quarto de hotel reservado, filho. – vovô disse, levantando-se do sofá. — Parabéns, pelo jogo. – sorri para o mesmo em agradecimento, já que, com meu filho no colo, não dava para me mexer.
Depois que todos foram embora, coloquei Chase em sua cama e fui de encontro a Mirela.
— Ei, deixe isso aí. – abraço sua cintura, juntando nossos corpos.
— Só estou tirando os restos. – beijo seu pescoço, descendo para seu ombro.
— Eu amo seu cheiro. – ela riu, quando cheirei de modo exagerado seu pescoço.
— Me deixe terminar aqui. – pediu, terminando de fechar os potes.
— Tudo bem, suba em meus pés, vamos fazer isso juntos. – me olhou sobre os ombros.
— Justin, nós não temos mais quinze anos. – mordi seu ombro.
— Suba. – ela o fez. — Pronta? – assentiu, comecei a andar, ouvindo suas risadas quando tropeçávamos vez ou outra.
— Ok, chega. – disse, enquanto guardava as últimas vasilhas, vindo ao meu encontro. — Você foi incrível hoje. – afastei os cabelos que caíam sobre seu rosto.
— Só estava pensando em você e Chase, queria vir logo para vocês. – selei nossos lábios. Não consigo ficar muito tempo longe dela e seus lábios, seu corpo, dela por inteira. Acaricie levemente sua cintura, olhando em seus olhos.
— Você vai ter que viajar para alguns jogos. – provocou.
— Você é malvada. – bateu os cílios e, tive vontade de morder cada pedacinho de seu corpo, beijando e lambendo logo em seguida. Mordi meu lábio inferior com tais pensamentos, que logo foram cortados pelo som de notificação vindo do meu celular em meu bolso. Peguei-o, visualizando uma mensagem de Lonzo. — Parece que Zoe decidiu que quer vir ao mundo.
— Isso é incrível! – sorri com sua empolgação. — Chase vai ficar muito feliz.
— Sim, a pequena Zoe não irá precisar de muito para deixar nosso garoto aos seus pequenos pezinhos. – concordou. — Amanhã falamos para ele. – encerrei o assunto, precisava dela em meus braços, sem nada entre nós.
[...]
— Olha papai, ela sorriu para mim. – Chase disse animado. Quando o mesmo foi liberado para ver a pequena Zoe, sem que fosse através da vidraça da maternidade, o mesmo ficou em meu ouvido até que eu o levasse para ver a pequena garotinha.
— Ela sorri para todo mundo, garoto. – Lonzo disse.
— Pare de ser implicante, ela só sorriu para você e Chase até agora. – disse Cloe, o que me fez rir com a cara de emburrado do meu amigo, barra; papai ciumento.
Meu filho sequer prestava atenção ao seu redor, seu foco estava totalmente em Zoe, que se encontrava dentro de um pequeno "berço" ao lado da cama de Cloe.
— Ela é tão linda. – Mirela disse, segurando sua mãozinha.
— Ela é a cópia de Cloe. – Lonzo disse orgulhoso, olhando para a filha.
— É o mínimo, já que quem sofreu fui eu.
— Já eu, não tive a mesma sorte. – implicou Mirela.
— Você nunca olhou para o nariz de Chase? Porque ele é todinho seu, querida. – rebati.
— Mamãe, eu acho que ela quer dormir. – Chase passou os dedo pela bochecha gorda de Zoe e, a mesma fechou os olhos bem devagar.
— Essa garota vai me trazer problemas. – sorri implicante na direção do mesmo.
— Chase vai cuidar dela.
— Seu filho da...
— Chega de elogios, garotos. – Mirela se aproximou de mim, enquanto Chase deitava ao lado de Cloe que, fazia Zoe dormir.
— Você está pronta para dar um bebê para Chase agora? – sussurrei em seu ouvido, vendo o quanto ela estava encantada com a pequena Lonzo.
— Não. – respondeu tensa, beijei seus ombros e seu corpo relaxou.
— E para casar comigo, você está pronta?
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hey, bitches!! I'M BACK!!
mil desculpas pela demora, xuxus!! mas, as coisas estão meio corridinhas por aqui rsrs. prometo estar de volta antes mesmo do natal, escutei um amém??? ksksks
quero agradecer a todos os comentários, não só do último capítulo, mas todos que LL vem recebendo. tanto carinho, tanto amor, estou tão tão tão grata!! de verdade, obrigada a todas(os) vocês, aos leitores que estão me acompanhando desde o início da estória, aos que chegaram agora, sejam todos(as) muito bem-vindos(as).
eu e dhy estamos felizes demais com o alcance que a estória está recebendo e, super agradecidas por cada um de vocês que estão acompanhando com tanto carinho, que deram uma chance para que essa estória acontecesse. não há como expressar a gratidão, de verdade. amamos cada um(a) de vocês!!
a propósito, irei deixar aqui o perfil da minha linda e talentosa amiga sweetbieber14, ela está com uma estória incrível, sério. e, pra quem é cadelinha do jb assim como eu KKKKK vai amar
bom, espero que estejam todos(as) bem, se cuidando direitinho nessa pandemia, mantendo distanciamento, higienizando as mãos e bebendo muita água.
e, não se esqueçam de por favor, deixarem seus votos no capítulo, isso é muito importante, então, por favor, cliquem o dedinho na estrelinha logo abaixo
até breve;
Xxliz <3