oรกsis || jikook

By jeonfreak

41.4K 4.3K 4.4K

[longfic] [em andamento] Jeon Jungkook sempre foi o tipo de cara desprendido, daqueles que saรญa do quarto e i... More

n o t e s
o n e
t w o
t h r e e
f o u r
f i v e
s i x
s e v e n
e i g h t
n i n e

t e n

2.5K 218 132
By jeonfreak

atenção: esse capítulo contém teor sexual explícito e palavras de baixo calão. não recomendado para menores de 18 anos.

× × ×

Tudo parecia acontecer em câmera lenta, como se as cenas de um filme estivessem passando em meus olhos. Nada se parecia com a noite que tivemos no dia que nos conhecemos, porque lá éramos apenas dois estranhos tentando assassinar o desejo de ambos os corpos, enquanto naquele momento, éramos dois amantes que queriam se conectar da forma mais íntima possível.

Coloquei com cuidado o corpo de Jimin sobre a cama, vendo seu tronco se esticar enquanto seus braços se estendiam, tentando me puxar para cima de si. Sorri um pouco e neguei com a cabeça.

— Lembra do dia em que nos conhecemos? — comecei, vendo Jimin me olhar felinamente. Ainda existiam lágrimas em seus olhos, mas aquilo só deixava seu olhar mais brilhante e incrivelmente admirável. — No quarto do hotel, estávamos nessa mesma posição, mas quem estava deitado era eu. Você tirou suas roupas em minha frente, enquanto eu assistia tudo. — levei meu polegar até seus lábios, observando o mesmo morder levemente a ponta dele. — Agora quem assistirá será você.

Dito isso, tirei minha mão de perto de si, levando as duas para o meu moletom, levantando o mesmo de forma pacífica, nunca retirando os olhos de Jimin. Observava a forma quase pecaminosa que o mesmo olhava minha pele, queimando-a com a força do pensamento, me fazendo ter lapsos de arrepios. Joguei meu casaco no chão, passando vagarosamente a mão pelo meu tronco, levando a mesma para minha calça, puxando-a para baixo, revelando nada além de uma cueca branca. Vi quando Jimin tirou sua língua da boca, passando a mesma pelos lábios.

Me assustei quando um de seus pés se elevou, sendo arrastado por minha coxa esquerda até chegar em meu membro. Seus dedos fizeram pressão ali, me fazendo soltar a primeira lufada alta de ar ao perceber quanta falta eu sentia de ter esse tipo de intimidade com Jimin, o quanto ansiei por isso. Desci meu tronco, me deitando no meio de suas pernas enquanto sentia suas coxas pressionarem minha cintura.

Levei meus lábios até o seu, não demorando por ali, pois queria sentir o calor da pele de Park, calor esse que passei a sentir quando desci meus beijos por seu maxilar e pescoço, não tendo piedade quando marquei o outro ali, sentindo meu cabelo ser puxado. Meu desejo era deixar meus registros na pele dele, da mesma forma que deixei na nossa primeira noite, queria deixá-lo extasiado, deixá-lo fraco, com as pernas bambas e o coração a mil.

Levantei sua blusa devagar, sendo cuidadoso ao expor seu corpo. Mesmo com apenas a luz amarelada e fraca proveniente do abajur e alguns lampejos da tempestade que caía lá fora serem as únicas coisas que iluminavam o ambiente, não era preciso mais que isso; o corpo de Jimin já emanava uma luz que assombrava o escuro, luz que denunciava sua localização em meio ao breu, luz que me inundava a mente e o corpo, a vida. A luz que eu via no final do túnel.

Ele era a própria iluminação cegante de sabedoria que Platão tanto citou quando contava, por meio de Sócrates, sobre a Alegoria da Caverna, logo após o acorrentado sair de sua confortável ignorância.

Observei seu tronco, não tendo problemas em denunciar o quanto desejava cada canto daquele corpo, e de como aquela pecinha brilhante me deixava completamente instável. Passei o polegar por aquele lugar, vendo o peito de Jimin se encher com sua respiração, quando um suspiro foi formado.

— Você nem faz ideia do quanto esse piercing te deixa ainda mais sexy. — mencionei, vendo o mesmo rir e negar com a cabeça.

— Como se você também não tivesse um. — palavreou ofegante, me fazendo encarar meu próprio corpo, observando o piercing que eu também tinha no mamilo direito, dando de ombros logo depois.

— Não é tão sexy quanto o seu.

— Você é tão modesto. — sussurrou, levando seus lábios até os meus, mordendo o inferior. — Agora tira a minha roupa.

Grunhi levemente, me sentindo vivo por finalmente conseguir ver o Jimin dominador acordando. Arranquei aquele short para fora de modo desesperado, salivando ao ver que esse tempo todo Park estava sem cueca, e meu espanto parecia estar bem exposto em minha face, já que ouvi Jimin rir um pouco.

— Fez isso de propósito, não fez? — perguntei, jogando para trás o short em minhas mãos, vendo o de cabelo preto sentar na cama.

— Talvez. — seu sorriso deixou claro: Park Jimin era o próprio pecado materializado em forma de ser humano.

Me empurrou até eu ficar de pé, tendo seus olhos passeando por todo o meu corpo, cada centímetro sendo secado pelo outro. A forma como Jimin demonstrava me desejar era de longe a coisa mais excitante que alguém poderia fazer, seu tesão era palpável e só os deuses sabem como eu me sentia incrivelmente lindo por ter um homem como ele me olhando daquela forma, e como meu corpo inteiro se arrepiava quando seus dedos passavam por minha pele, causando marcas quentes por onde passava, como as marcas de pneus em um asfalto.

Seus lábios beijavam cada canto do meu abdômen, descendo até os gominhos da minha barriga, chupando cada elevação enquanto suas mãos já faziam o trabalho ágil de descer minha cueca por minhas pernas, onde joguei a mesma para algum canto com um dos pés, estarrecido com Jimin lambendo abaixo do meu umbigo. Quase parei de respirar quando senti sua mão puxando a minha, me fazendo cair de costas no colchão. Observei ele se arrastar por minhas pernas até ficar de cara com meu membro, me fazendo tremer enquanto sua respiração batia ali. Parecia insano eu já estar incrivelmente duro sem que o outro tenha feito absolutamente nada, mas entendia que isso tudo era fruto do efeito que Jimin tinha sobre mim.

Esse cara é feiticeiro.

Meu corpo entrou em combustão em uma rapidez quase incalculável, o choque que senti quando Jimin colocou a língua para fora e passou por todo o comprimento me fez arquear o corpo, quase pulando na cama. Ele nem me deu tempo para respirar, já chupava minha glande sem qualquer aviso, apenas mantendo seus olhos em mim como se quisesse ser o principal telespectador da minha sanidade se despedaçando aos poucos. E ele era o único porque meu corpo era dele antes mesmo de tê-lo conhecido.

Sua boca se transformou em um mar de lavas vulcânicas quando introduziu meu membro garganta abaixo, o que me fez soltar um gemido alto e sôfrego. Sentia minha pele quase desprender do músculo, e este quase se desfazer em tensão, já que os choques que aquela boca em meu membro causava era digno de um acidente fatal. Colocar o dedo na tomada não era nada comparado a ter a eletricidade inteira passando por todo o seu corpo na velocidade da luz.

— Jimin... — o chamei quase sem fôlego. — Vai com calma.

— Ir com calma? — perguntou, relando minha glande por sua bochecha. Sua mão ainda fazia o trabalho de sua boca de modo lento, me fazendo quase chorar com as sensações. — Naquela noite você não pedia calma, muito pelo contrário, estocou forte na minha garganta como se sua vida dependesse disso. — disse enquanto seus lábios desciam até meus testículos, chupando cada um deles com fervor. — Você já foi mais ágil, Jungkook.

Cerrei os olhos completamente desacreditado do que ouvi. Jimin realmente teve a audácia de me chamar de lento?

Soltei um som que veio da minha garganta e agarrei os braços de Park, puxando o mesmo para cima de mim e logo puxei suas pernas, fazendo sua bunda ficar de frente para o meu rosto e sua face estar rente ao meu membro. Agarrei sua coxa e subi minha mão por sua pele até agarrar sua bunda, desferindo um tapa que ecoou pelo quarto, deixando bem exposta a marca avermelhada que se formou depois do estalo.

— Eu queria pegar leve com você, mas já que não quer, faremos daquele jeito, então. — dito isto, mordi uma de suas nádegas, logo lambendo o local que exalava o aroma de algum hidratante que Park usava, vendo as leves marcas de dentes ficarem por ali brilhando pelo rastro de saliva. Ouvi Jimin gemer baixo até sentir seus lábios no meu membro, começando a trabalhar novamente.

Sua entrada estava visível e totalmente a mercê do meu toque, então não pude fazer nada além de esticar meu pescoço e começar a beijar em volta do local, sentindo o corpo em cima de mim estancar algumas vezes pelas sensações que provavelmente estava sentindo. E lá estávamos nós, expostos um para o outro, no maior nível de intimidade que eu já fui capaz de ter com alguém.

No final das contas, o que prevalecia ali mais do que o tesão era a confiança.

E como eu confiava em Jimin, confiava tanto que nem ao menos percebi seus lábios saindo de meu membro, sendo levados para meus testículos. Suas mãos apertaram minhas coxas antes de puxá-las para cima, até colocar os meus pés apoiados na cama. Sua língua se arrastou pelos meus testículos, parando rapidamente no perímeo antes de descer mais um pouco, me fazendo colapsar quando senti a ponta de sua língua pairando pela minha entrada. Não que eu me limitasse a apenas ser ativo, só era um gosto pessoal, mas nunca neguei o quanto ser passivo também era agradável, e aquela língua de Jimin me estimulando enquanto eu abria mais as pernas só me deixou mais quente.

Com um gemido um pouco mais longo, tirei uma de minhas mãos de sua bunda, passando com meus dedos por suas costas até chegar em seu cabelo, fazendo pressão ali para que ele continuasse com seu trabalho tão espetacular. Voltei a estimular sua entrada, lambendo e fazendo sucções com três vezes mais vontade, soltando um arfar quente quando Jimin respirou lá embaixo. Seus lábios voltaram para o meu membro e seu corpo se mexia freneticamente enquanto sua cabeça ajudava sua boca no oral, e propositalmente ou não, sua bunda passou a rebolar em minha língua, nossos corpos em sintonia, dançando um com o outro, tendo nossos gemidos como principal canção.

Passando a beijar não só sua entrada como seus testículos, percebi Jimin erguer o tronco, ficando literalmente sentado na minha cara. Agarrei suas nádegas, as abrindo mais enquanto sentia-o rebolando suavemente, tão inerte ao meu toque que dizia palavras quase incompreensíveis enquanto sua cabeça estava jogada para trás e uma de suas mãos segurava meu cabelo, pressionando meu rosto ali. Sua outra mão se mantinha estimulando meu membro que já estava dolorosamente duro. Seus gemidos aumentavam de frequência e eu cogitava levá-lo ao limite apenas utilizando a língua, quando o mesmo se afastou de mim ofegante.

— Oh, deus... Eu quase vim. — ele disse enquanto se virava, sentando em minhas coxas.

— E por que não me deixou continuar? — perguntei enquanto estendia minha mão, puxando a gaveta da mesinha de cabeceira e procurando pelas camisinhas e lubrificante, vendo que havia tirado dali.

— Porque eu quero chegar lá com você dentro de mim. — Park disse, beijando meu maxilar, me fazendo tremer com seu quadril que foi movimentado uma única vez, fazendo nossos membros se arrastarem. — O que está procurando?

— Hum? — perguntei de olhos fechados, ainda apreciando a sensação de Jimin em cima de mim. — Ah, estou procurando as camisinhas e o lubrificante. Estavam aqui na gaveta, mas acho que coloquei no guarda-roupa.

— Vamos buscar. — Jimin disse enquanto se levantava, puxando-me pela mão. Andou até o guarda-roupa me tendo colado a ele enquanto distribuía beijos por todo o seu pescoço e roçava meu membro em seus glúteos. — Em qual porta está, Gguk?

— Hum... Acho que na do meio, na primeira gaveta. — falei enrolado enquanto apertava sua cintura.

— Sabe em qual outra gaveta pode ter colocado? Por que essa primeira é a de blusas. — Park arfava, tateando cegamente por entre os cantinhos da gaveta, apoiando sua cabeça em meu ombro enquanto eu não media saliva, deixando seu pescoço brilhante.

— Então está na gaveta de cuecas, eu sempre deixo essas coisas íntimas lá. — senti Jimin assentir, se afastando de mim e se inclinando um pouco, já que a minha gaveta de cuecas era a quarta, um pouco mais para baixo.

E isso foi a deixa perfeita, visto que Jimin estava levemente agachado, e sua bunda um pouco para cima me deixou cego, então pressionei minha pélvis ali, colocando meu membro entre suas bandas, começando a me roçar por ali, vendo Jimin rir e empinar um pouco mais enquanto catava as embalagens de camisinha e um tubinho pequeno de lubrificante.

— Tenta se segurar um pouco antes que a gente acabe fazendo isso aqui, em pé. — ouvi sua voz quando o mesmo já havia voltado a erguer o tronco.

— Não seria uma má ideia.

— Seria sim, eu não consigo me manter em pé por muito tempo enquanto transo. — Park disse, se virando de frente para mim e apoiando seus braços em meus ombros.

— Já tentou?

— Já, e foi desconfortável. — fomos andando lentamente até a cama, deitando-se nela novamente. Jimin deixou as coisas que estavam em sua mão pelos lençóis enquanto voltava a me beijar.

Nos virei na cama calmamente, sentindo as pernas de Jimin se enrolarem em meu quadril. Seus dedos em meus fios me incentivaram a descer meus lábios por seu maxilar, repuxando cada cantinho de pele por onde minha boca passava. Suguei seu pescoço, deixando algumas marcas por ali, tirando alguns gemidos arrastados de Jimin, e como de praxe, arrastei meu quadril pelo seu, roçando nossos íntimos, arrancando mais alguns gemidos juntamente com um puxão de cabelo que doeria se eu estivesse me importando para aquilo naquele momento.

Tateei a cama, buscando pelas camisinhas. Destaquei uma e levantei meu tronco, sentando em meus calcanhares para abri-la, ainda no meio das pernas de Jimin, este por sua vez levou suas mãos para o meu abdômen, alisando a minha pele com a ponta dos seus dedos, com seu polegar sendo levado até seus lábios, o molhando com saliva para depois ser direcionado até o meu mamilo que tinha o piercing, sendo estimulado devagar, me fazendo arfar e, consequentemente, meu membro pulsar. Coloquei a camisinha e voltei a me debruçar sobre o corpo do menor, mordendo seu lábio inferior antes de direcionar meus lábios ao seu mamilo, o que também tinha piercing, passando a língua por ali, tirando um suspiro alto do outro.

Abaixei meus dedos para o meio das pernas de Jimin, a fim de prepará-lo antes, mas meu braço foi segurado antes que eu chegasse a sua entrada.

— Não precisa. — o outro disse ofegante, me fazendo olha-lo.

— Mas eu vou acabar te machucando.

— Não vai, é só ir devagar.

— Jimin...

— Está tudo bem. — o mesmo tocou em meu rosto e selou meus lábios antes de mostrar um sorriso. — Pode ir.

Suspirei e concordei, pegando o tubo de lubrificante para espalhá-lo por toda a minha extensão, que logo foi forçada para dentro do mais baixo. Seus olhos se fecharam enquanto eu ainda colocava para dentro, me fazendo dar um beijo em cada pálpebra, direcionando meus lábios para os seus, o confortando da maneira que eu podia. Um beijo lento e cheio de carinho era uma das coisas que eu mais passei a amar, e no contexto em que estávamos, aquele beijo significou muito mais do que a tentativa de fazer Jimin relaxar, aquilo era o nosso sentimento no ato mais puramente possível, em sua forma real, que nos fazia suspirar a cada movimento que nossa língua fazia.

Já com nossos corpos completamente colados, passei a me movimentar vagarosamente, ainda beijando Jimin, que parecia pouco se importar com a saliva já escorrendo e molhando nossos queixos. O ar faltava, mas aquilo também não era importante, porém nós precisamos descolar nossos lábios para gemer alto quando aumentei o ritmo dos movimentos, sentindo Jimin levantar seus quadris, querendo chocar nossos corpos com mais precisão. Dei atenção ao seu pescoço, o marcando um pouco mais, levando os chupões até sua clavícula, não poupando força ao repuxar aquela parte com os dentes.

Levantei meu tronco, sentando-me novamente em meus calcanhares. Puxei as pernas de Jimin, segurando atrás de seus joelhos enquanto mantinha minhas estocadas. Park colocou seus braços para cima, segurando no travesseiro que estava deitado enquanto seus olhos fechados e seu lábio sendo mordido me dava uma visão erótica de todo o vigor sexual que existia naquele momento. Seu corpo ia e vinha com meus movimentos, enquanto o via quase tirar os lençóis que forravam a cama de tanto que os puxava. E foi em um dado momento em que seus olhos abriram que eu pude ver a imensidão negra que ali existia.

Os olhos profundos de Park fizeram meu coração descompassar por um momento, meu quadril perder o ritmo, e isso foi tudo para que o mesmo se levantasse, me fazendo sentar na cama enquanto ele sentava em meu colo, não nos desconectando nenhum segundo. Suas pernas se impulsionaram, dando início aos seus movimentos, no seu próprio ritmo, um delicioso ritmo que me fez agarrar suas nádegas enquanto gemia cada vez mais alto, apoiando minha testa em seu ombro.

— Demorou para que o Jimin dominador aparecesse. — falei entre suspiros, sentindo a risada do menor balançar meu cabelo.

— Estava deixando você brincar um pouquinho. — o mesmo disse, rebolando com precisão.

— Obrigada por ser tão bom comigo, senhor. — desdenhei, tirando uma gargalhada do menor.

— Você mereceu essa gratificação, baby. — respondeu, me fazendo morder seu ombro.

— E o que mais eu mereço? — perguntei sugestivo enquanto apertava novamente suas nádegas, o ajudando nos movimentos.

— Se for um bom menino, quem sabe eu deixe você gozar na minha boca. — o outro provocou, me fazendo dar um tapa em sua bunda ao mesmo tempo em que ele puxava os fios da minha nuca, fazendo minha cabeça arquear, colando meus olhos nos seus.

Mantivemos o contato por alguns segundos, até os dois sorrirmos simultaneamente e nos beijarmos, mantendo o ritmo constante. Encostei novamente minha testa no ombro de Jimin, me deliciando com as sensações que tudo aquilo me proporcionava, não só fisicamente como sentimentalmente, por que tudo isso só amaciava mais o meu coração, me fazia perceber melhor ainda tudo o que sentia por Park, tudo o que achei que não sentiria um dia. Estava sendo especial a níveis gigantescos, e eu só sabia manter um sorriso simples em meus lábios, passando minhas mãos por toda as costas de Jimin, tentando senti-lo de todas as maneiras possíveis, querendo saber se aquilo de fato era real.

— Nós estamos lindos assim. — ouvi o outro sussurrar, o que me fez levantar a cabeça, vendo que o mesmo olhava para o lado. Olhei naquela direção até me deparar com o grande espelho que revestia as portas do meu guarda-roupa, podendo ver nossos corpos extremamente colados enquanto Jimin ainda mantinha seus movimentos em cima de mim.

— Nós somos lindos. — pronunciei, vendo o sorriso de Jimin se abrir enquanto ele me abraçava, pousando minha cabeça em seu peito.

— Acha que combinamos juntos?

Olhei novamente para o espelho, vendo o quão agarrado estávamos. Dali eu conseguia ter uma parcial visão do meu membro enterrado em Jimin, que já havia cessado seus movimentos de antes, apenas mantendo suas leves reboladas em mim. Passei meus dedos por suas costas, pousando novamente em suas nádegas. Voltei meus olhos para seu peitoral, beijando-o vagarosamente, levando meus lábios para seu pescoço, sentindo Jimin amolecer um pouco mais em meus braços e sua pele se arrepiar. Sua mão que ainda estava em meu cabelo se remexeu, como em um carinho leve, parecia querer me causar os mesmos arrepios que eu estava causando nele.

— Acho, sim.

— Está dizendo isso só para me agradar?

— Por que eu faria isso?

— Porque você sabe que agradaria. — sorri ainda com os lábios colados em seu pescoço, sugando sua pele em um local já com chupão, me deixando feliz por saber que meu trabalho ali estava muito bem feito. Levantei meu rosto e olhei em seus olhos, que me olhavam com uma expectativa que, até então, não sabia que estava ali.

Talvez aquele assunto para Jimin seja tão importante quanto é para mim.

— Eu estou sendo sincero, sabe que eu não consigo mentir para você. — falei, vendo seus olhos brilharem de uma forma tão sentimental que a única coisa que consegui fazer foi sorrir, sorrir grande, mostrando todos os meus dentes, querendo sorrir mais tamanha felicidade.

Jimin sorriu também, seus olhos fechados e seus dentes a mostra. O amor ali era palpável.

Beijei seus lábios quando me levantei da cama, levando o mesmo comigo, em meu colo. Colei suas costas em uma das paredes do meu quarto enquanto o segurava pelas pernas, as dobras de seus joelhos em meus cotovelos enquanto comecei a estocar ritmicamente, nunca deixando os lábios do outro. Ouvia o barulho de seu corpo batendo na parede e em minha pélvis, já que meus impulsos faziam com que nossas peles se batessem forte, causando uma fricção deliciosa em nossos testículos. Meus braços já queimavam pelo esforço, então soltei Jimin, fazendo-o ficar de pé, virando o mesmo de costas.

— Jungkook, eu não sei se vou conseguir me manter de pé. — Jimin disse enquanto eu o penetrava novamente, agarrando o seu corpo e o apoiando em mim, com sua cabeça deitada em meu ombro.

— Eu vou segurar você, se perceber que não vai conseguir aguentar, é só me dizer. — respondi, tendo um aceno positivo do outro enquanto o via morder o lábio inferior, sentindo meu membro entrar e sair de si.

Passei minhas mãos por seu corpo, abraçando sua cintura com precisão, tentando mantê-lo o mais seguro possível, sentindo meu ápice chegar aos poucos. Naquele momento, eu queria prorrogar o fim, porque ainda pensava que não teria mais do corpo tão viciante de Park, foi então que me lembrei de tudo o que aconteceu, de nossa conversa, e que se Jimin estava ali comigo, era porque ele, definitivamente, não iria embora assim que eu fechasse os meus olhos.

Por que eu não iria embora, de jeito nenhum o deixaria.

Senti minha pélvis formigar e minhas entranhas se arrepiarem, percebendo que estava quase lá.

— Ji, sobre gozar na sua boca... Ainda está de pé? — e nada foi dito, ele apenas se afastou, ajoelhando-se de frente para mim e agarrando o meu pênis, tirando a camisinha e depois colocando-o na boca de forma desesperada, quase se engasgando com o ato.

E eu realmente não demorei muito, segundos depois estava ejaculando dentro daquele espaço tão quente, tendo a língua de Jimin trabalhando envolta de mim enquanto me mantinha preso em seus lábios. Assim que o último gemido alto foi dado, senti leves sucções na ponta do meu membro, me fazendo tremer um pouco, perdendo levemente as forças das pernas, mas ainda ficando de pé. Levei meus dedos para os fios de Park, acariciando ali como quem dizia que ele havia feito o melhor trabalho do mundo. Observei sua mão segurar seu próprio membro duro feito pedra, estimulando-o devagar. Eu precisava aliviar o meu menino.

— Vem cá. — o puxei para cima, beijando seus lábios enquanto o pegava no colo, colocando seu corpo estendido sobre a cama.

Beijei todo o seu tronco, até ficar de cara com o seu membro. Toquei-o, percebendo o quão sensível estava, já que Jimin pulou com minhas digitais em si. Masturbei-o lentamente até levá-lo a boca, ouvindo um gemido alto do menor deitado, vendo suas coxas tremerem e se fecharem, prensando minha cabeça no meio delas. Levei minhas mãos até as mesmas, as abrindo até que tocassem o tronco dele, o deixando totalmente exposto para mim. Puxei suas mãos para que segurasse suas próprias pernas enquanto uma de minhas mãos ia até sua entrada, introduzindo dois dedos de uma vez, estimulando ali, e a outra capturava seu membro, bombeando o mesmo já que minha boca se ocupou com seus testículos e perímeo.

Jimin não durou muito, logo sua ejaculação, acompanhada de um gemido longo e alto, foi jorrada em seu abdômen, coxas e em minha mão. Mantive minha mão bombeando seu membro, sentindo-o tremer e abrir mais as pernas, levantando seu quadril, estocando em minha palma. Quando o mesmo parecia ter se cansado, levei minha língua para seu abdômen e coxas, passando-a por todo lugar onde tinha seu prazer explícito, me saciando em ter o gosto dele sambando em minha língua. Lambi minha mão quando me aproximei de seu rosto, vendo o quão acabado estava, e eu não o julgava, estava em uma situação tão semelhante quanto.

Levei minha mão para o seu rosto e beijei seus lábios enquanto ele fazia um leve carinho em meu cabelo.

— Está bem? — perguntei, vendo o mesmo me olhar um pouco desacreditado.

— Não foi como se eu tivesse perdido a virgindade, Jungkook. — o mesmo falou, me fazendo rir ofendido.

— Da próxima vez não pergunto mais nada. — Jimin riu, beijando meus lábios.

— Desculpa se pareço acabado, orgasmos sempre me deixam assim. — assenti, entendendo. — Mas se serve de consolo, você parece tão acabado quanto.

— Quer dizer que nosso sexo é bom, então?

— Se ele fez você viciar em mim igual um maluco desde a primeira vez que nos vimos, então sim, ele é muito bom.

Gargalhei, puxando-o para se deitar comigo.

— Não tenho culpa de você ser uma delícia.

—— after a while ——

Acordei com movimentações em meu quarto. Abri levemente os olhos e vi Jimin sair do banheiro com um roupão enrolado em seu corpo, saindo do quarto. Não me importei muito, talvez ele só quisesse comer algo, mas abri novamente os olhos quando ouvi algumas coisas vindas da sala. Estranhei que Jimin fizesse esse barulho todo e acabei levantando ainda meio grogue, sem nem me importar em colocar uma roupa.

Ainda com um olho aberto e outro fechado, caminhei pelo corredor, vendo Park parado no início dele, olhando para algo na sala. Mesmo com sono, pude ouvir a voz de uma segunda pessoa aos berros.

— Me solta, Hoseok, eu vou matar esse moleque sem noção.

— Jimin? O que está ac- Oh, merda! — exclamei, abrindo meus olhos e me escondendo atrás do corpo do menor enquanto via Yoongi, Hoseok e Taehyung, que era segurado pelo segundo. O trio estava parado no meio da minha sala. Os três pares de olhos me captaram ali, mas apenas um deles riu, e o dito cujo foi Yoongi.

— A vergonha, meu pai. — exclamou, colocando a mão na testa enquanto ainda ria.

— O que está acontecendo aqui? — perguntei, colando meu corpo em Jimin, que ainda estava estatelado no mesmo lugar.

— O que está acontecendo? Eu que pergunto. — Taehyung berra enquanto Hoseok ainda o segurava pela cintura. — Vocês somem por dois dias sem nem avisarem, seus merdas. Passei na casa de Jimin e ninguém atendeu, liguei para o Hobi e ele disse que você também tinha sumido, Jungkook. Sorte que seu amigo sabe onde fica a chave reserva e conseguiu abrir essa porcaria de apartamento. Então chego aqui e vejo que os pombinhos passaram 48 horas trepando sem nem darem satisfações.

Arregalei os olhos enquanto Jimin olhava para trás, me encarando com a mesma expressão.

— Já se passaram dois dias? — ele sussurrou para mim.

— Não sei, perdi a noção do tempo. — respondi.

— Eu estou falando para me soltar, Hoseok. Me deixa descer esses dois na porrada. — Tae gritava, assustando Jimin que acabou me abraçando, e eu agradeci que o mesmo estava com uma toalha em mãos, pois a peguei para enrolar em meu quadril.

— Desculpa por não ter avisado, Tae, nem eu imaginei que tivéssemos ficado aqui esse tempo todo. — Jimin disse enquanto Taehyung cruzava os braços.

— Vocês deram um susto na gente, poxa. — Hobi resmungou, suspirando, percebendo ali que estávamos bem. — Bom... Parece que vocês se resolveram, né?

Olhei para Jimin e este olhou para mim sorrindo. Logo olhei para Jung e balancei a cabeça em afirmação.

— Opa, ótimo, viva o amor, maravilha. Será que tem alguma coisa para eu comer aí? Ou vocês nesses dois dias além de se comerem também comeram a comida toda? — Yoon perguntou, indo em direção a cozinha.

— Tem coisa lá, pode comer. — falei ainda sorrindo bobo.

— Olha a cara de idiota que eles estão, Hobinho. — Taehyung cutucou o outro, que riu e puxou o de cabelo colorido para a cozinha.

— Bela bunda. — senti um tapa ser dado em minhas nádegas tampadas assim que Hoseok passou por nós.

Ri, desacreditado. Olhei para Jimin que ainda estava abraçado a mim, vendo-o com a testa franzida. Será que ele estava pensando o mesmo que eu?

— Como se passaram dois dias e a gente nem percebeu?

Bingo!

• • •

se você está feliz bata palma *tcha tcha tcha*

vocês estão bem meus nenes?

eu sei, eu voltei de um jeito muito delicioso porque esse cap tá ótimo, e eu espero que vocês tenham gostado dele.

agora vamos conversar um pouco:

alguns de vocês devem ter visto que eu postei que não era mais army, e sim gente, embora eu ainda ouça as músicas (inclusive o be ta ótimo) e o jungkook ainda seja meu utt, eu não sou mais army por motivos que não cabe dizer, mas vocês sabem. mas eu ainda tenho um compromisso com vocês e é por isso que decidi continuar oásis, mesmo que eu demore um pouco pra postar os caps, eu ainda vou finalizar, inclusive não vai demorar muito, então preparem-se.

de qualquer das formas, como eu disse, ainda vou terminar oásis e não sei se vou continuar escrevendo fanfics jikook, isso vai depender da minha disposição. eu disse na mensagem que postei que eu estou bem próxima do mundo boys love tailandês, então talvez, quem sabe eu faça uma fic com algum casal que eu shippo, não me importo se não der muitas leituras, mas é algo que eu quero escrever e provavelmente vou, então se alguém gosta de mewgulf, brightwin, offgun, bkpp e outros, esperem ansiosamente.

uma outra coisa que quero dizer mas não sei se todo mundo vai entender: um dos motivos de eu ter demorado pra postar esse capítulo foi porque eu não sei se o formato fanfic me agrada mais, digo no sentido de algumas narrações características das fanfics e o fato de ter cenas narradas de sexo explícito. eu sei que muitas pessoas gostam, que as vezes esse tipo de intimidade dá um up nas fics, é um passo a mais na relação dos casais em questão, e eu não to dizendo que vou abolir o sexo das minhas fics, eu só não vou narrar de uma forma tão explícita como fiz nesse cap, por exemplo. espero que vocês entendam isso e continuem amando minhas obras. p.s. ainda vai ter mais uma cena +18 nessa fic porque quero presentear vocês, então aguardem.

BOM, acho que é só isso. novamente, espero que tenham gostado do capítulo, qualquer coisa, podem me chamar no meu twitter (o user ta na minha bio) que eu vou falar com todes vocês, ta bom?

beijos :*

lola.

Continue Reading

You'll Also Like

147K 14.3K 25
โšฝ๏ธ ๐—ข๐—ก๐——๐—˜ ๐—Ÿ๐—ฎ๐˜†๐—น๐—ฎ perde seu pai por uma fatalidade. Nisso, teria que passar a morar com sua mรฃe e seu padrasto, o que era seu pesadelo. Em mei...
197K 8.7K 23
Richard Rรญos, astro do futebol do Palmeiras, tem uma noite de paixรฃo com uma mulher misteriosa, sem saber que ela รฉ a nova fisioterapeuta do time. Se...
3.9M 176K 71
๐Ÿ“๐‚๐จ๐ฆ๐ฉ๐ฅ๐ž๐ฑ๐จ ๐๐จ ๐€๐ฅ๐ž๐ฆรฃ๐จ, ๐‘๐ข๐จ ๐๐ž ๐‰๐š๐ง๐ž๐ข๐ซ๐จ, ๐๐ซ๐š๐ฌ๐ข๐ฅ +16| Victoria mora desde dos trรชs anos de idade no alemรฃo, ela sempre...