PERPETUAL - MÁFIA KRAVT I Spi...

By lauvsanti

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Vitória é uma mulher decidida, brincalhona e sem um pingo de autopreservação. Estar no controle da sua própri... More

casting
soundtrack
prólogo
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bônus
série obscuros

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By lauvsanti

CAPÍTULO 05
VITÓRIA MOTTA

A música alta soava longe, os gritos e gargalhadas chegavam até mim como uma grande ofensa, estavam tirando sarro da minha cara. Meu coração parecia diminuir de tamanho a cada momento dentro de mim.

Minha respiração estava acelerada parecendo que eu tinha acabado de correr uma maratona, ao invés de estar sentada atrás dessa imensa mesa com esses enfeites ridículos.

Vladimir parecia ter deixado claro que estávamos cada um por si nessa festa e deduzo que para o resto de toda essa droga de casamento.

O homem com a barba espessas, olhos pequenos e lábios finos me afrontava ao me largar aqui aos lobos. Eu sabia que Vladimir não queria esse casamento e eu sabia que minha união com ele não seria nada menos do que uma tortura diária.

Passos meus olhos pelo salão e vejo minha família sentada no canto sozinho e apreensivos. Eu não tinha recebido autorização para falar com eles, não ainda, mas eu pouco me importava.

Me levanto e percebo que muitas pessoas param o que estão fazendo para me olhar. Como se eu fosse a porra de uma aberração.

Malditos!

Tentando me importar o menos possível eu ergo a cabeça e caminho em direção à mesa onde meu coração estava. A cada passo para perto da minha família eu sentia que meu coração iria explodir em meu peito.

E antes mesmo que eu chegue na mesa sou interceptada pelo caminho, uma mão agarra meu braço e me puxa para longe dos olhares curiosos.

Meu mundo se desmancha ao ver minha mãe a minha frente, suas mãos seguravam meus braços com força e ela para atrás da porta de serviço para cozinha que a todo momento se abria para os garçons que iam e vinham.

- Mama... – Me jogo em seus braços e é impossível controlar as lágrimas.

- Você está tão linda, minha filha. – Ela passa as mãos em meus cabelos e me afasta delicadamente. – Não temos muito tempo, não tenho autorização de me encontrar com você. Henrico achou melhor acatar as ordens de Yerik visto que estamos em seu território.

- Mama, eu não tentei mata-lo. Eu juro. – Eu implorava por compreensão.

- Querida, eu acredito em você. – Ela olha para trás de mim apreensiva e se encosta ainda mais contra parede. – Mas as coisas não estão tão fáceis de resolver, não sabemos a motivação de Yerik nisso tudo.

- Mama, ele quer tirar minha sanidade com suas provocações. Ele quer me levar ao limite eu sinto isso.

Um garçom fala algo e eu não consigo entender e minha mãe responde em russo me pegando de surpresa.

- Fala russo desde quando? – Ergo a sobrancelha.

- Isso não importa, Vitória. – Minha mãe aperta meus braços fitando meus olhos. – Me escute com atenção, Vitória. – Ela bate em meu ombro. – Nunca mais implore por sua morte, porque eu faço questão de te ressuscitar só para acabar com sua raça. Ingrata! – Ela rosna irada e magoada. – Levante a cabeça e a use porque eu preciso que você sobreviva para que eu possa tira-la daqui. – Ela segura meu rosto com suas mãos. – Eu te criei para sobreviver dentro da máfia Vitória, você sabe o que fazer, então faça. Sobreviva. Eu prometo que estarei fazendo o impossível para leva-la para casa.

Jogo meus braços ao seu redor e a abraço fortemente. Sinto seu cheiro trazendo lembranças do lar que eu estava sendo forçada a deixar para trás.

- Eu te amo, mama. – Me afasto e beijo sua testa. – Fique bem e não se preocupe, eu prometo que ficarei bem.

Ouço passos pesados atrás de mim e me viro alarmada. Vejo Yerik caminhando em minha direção e me viro para me despedir de minha mãe mas ela já tinha sumido.

- Achei você. – Yerik pega minha mão e eu sinto um tremor passar por meu corpo. – Está maravilhosa.

Puxo minha mão de volta e o encaro irada.

Yerik estava brincando comigo.

- A única coisa que você deve Yerik é ficar longe de mim. – Rosno.

Ele se aproxima ainda mais de mim e coloca sua cabeça em meu pescoço e respira profundamente me fazendo tremer.

- Não esquece quem manda aqui, pequeno pássaro. – Ele me puxa em direção a pista de dança. – Você pode não estar se casando comigo, mas é para mim que você deve obediência.

A vontade de meter a mão na cara desse doente é difícil de controlar. Respiro fundo engolindo suas palavras a seco.

- Quer dançar? – Desdenho. – Que patético, terei mesmo que ser a apresentação principal desse circo?

Yerik joga seus braços ao redor da minha cintura e me prende junto de seu corpo.

- O espetáculo nem ao menos começou. – Ele sorria de forma doentia para mim. – A primeira vez que a vi a julguei inteligente, Vitória. Não me faça pensar que me enganei.

- Vai se foder. – Brado e ele gruda seu rosto ao lado do meu.

- Eu vou com prazer se for para foder você. – Ele sussurra em meu ouvido. – Lembra-se de nossa noite juntos. Ah, pequeno pássaro, com certeza eu foderia você com prazer.

Meus músculos enrijecem e meu coração parece ir parando aos poucos. O sorriso do sádico e doente a minha frente me dava ânsia.

- Atrapalho? – A voz de Vladimir soa como um sopro.

Meus olhos procuram por ele desesperada. Eu faria de tudo para não ter Yerik perto de mim.

- Vejo que lembrou que é seu casamento. – Yerik o provoca.

- Não pense que me esqueci por um minuto sequer. – Vladimir com o maxilar trincado.

- Não foi o que pareceu quando estava junto de Irina. – Yerik solta minha cintura e enfim sinto meus músculos relaxarem. – Já vou indo e não posso deixar de parabeniza-los de novo pelo lindo casamento.

Os olhos de Yerik passeiam por meu corpo até que ele decide enfim ir para longe. Aos poucos normalizo minha respiração e me viro para sair daquela pista de dança o mais rápido possível.

- Ei... ei... – Vladimir me frustra ao me puxar de volta. – Acho que eu mereço uma dança também.

Não, ele não merecia nada!

Vladimir junta seu corpo ao meu e agarra minha cintura fazendo toda tensão voltar. Eu fito seu terno como se isso pudesse me levar para outro universo paralelo e me salvar desse show de horror.

- Devo me preocupar com Yerik? – Ele aproxima seu rosto do meu.

- Ele é um doente. – A raiva transborda dentro de mim só por ter que falar daquele babaca.

- Não quero que fique perto dele. – Vladimir enfatiza quase me fazendo rir.

Como se ele tivesse que querer algo.

- Ficar perto dele não é nem mesmo uma opção. – Falo consternada. – Se eu de fato pudesse mata-lo agora, eu faria. – Eu não hesitaria.

Yerik estava jogando com minha sanidade e eu estava a ponto de me perder em tanta raiva e ódio que borbulhavam dentro de mim quando eu estava perto dele.

Vladimir segura meu rosto me obrigando a olhar em seus olhos e eu paraliso ao ver a tranquilidade naquelas orbitas claras.

- Cuidado com o que fala perto das pessoas, Vitória. – Ele lança olhares ao redor bem rapidamente.

- Eu não falharia. – Volto a falar.

Eu não falharia se realmente quisesse Yerik morto. Posso ser impulsiva, mas eu sempre concluía meus objetivos, a questão é que nunca foi um objetivo matar o Capo da máfia russa... Até agora.

- Já falhou. – Vladimir provoca.

- Não. – Eu nem ao menos tentei. – Eu realmente não falharia.

Quando acordei naquele quarto sujo presa e toda machuca e vi Vladimir eu pensei ser a primeira vez que o vi e depois que toda dor que eu sentia se dissipou eu pude reconhece-lo. Ele estava lá no dia que tudo aconteceu.

O homem com quem me casei poderia ser o motivo da corda está ao redor do meu pescoço. É como se eu estivesse com um quebra cabeça com as peças todas iguais em minhas mãos. Nada se conectava em minha cabeça.

A música parecia estar ainda mais alta e no balançar dos nossos corpos eu vou relaxando deixando minha mente ir para longe.

" — Vitória, me escute. – Alex brada nervoso. – Você tem que parar de se meter em coisas que não são da sua conta.

Ignoro as palavras de meu irmão e continuo a mexer nos papeis em cima da sua mesa.

— Eu só estava curiosa. – Dou de ombros. – Mas devo dizer que o que eu vi aqui me surpreendeu. Sabe que tudo isso é muito arriscado, não é?

Alex bufa e começa a recolher os papeis.

— Não entre novamente em meu escritório, Vitória. – Vejo a repreensão em seu olhar.

Bufo frustrada.

— Você pode mesmo confiar nesses dois caras? Alex, você as vezes parece se esquecer que essa não é sua máfia.

— A KRAVT já foi da minha linhagem. – Ele explode fazendo eu me afastar dele assustada. – E eu não espero que você entenda isso.

— É realmente eu não entenderia. – Caminho em direção a porta. – Não dá para entender um cara que quer exaltar o sobrenome do homem que desgraçou sua família. – Bato a porta e saio."

- Vitória? – A voz de Vladimir me tira de minhas lembranças.

- Sim. – Pisco atordoada me lembrando de onde eu estava.

- Acho que já podemos ir embora. – A voz grossa dele me dá arrepio. – Penso que gostaria de dar adeus a sua família. – E algo dentro de mim é esmagado pela palavra adeus.

Engulo em seco e tento me recompor. E volto a erguer o muro internamente que me mantinha de pé todo dia.

Estar de pé em gente ao meu pai faz qualquer muro que eu tenha construído dentro de mim desmoronar. E estar dentro do seu abraço faz eu parecer tão pequena e vulnerável. Eu podia sentir em seu abraço a dor que eu estava causando nele e eu não sei se algum dia poderia me perdoar.

- É um dia assustador para mim. – Meu pai encosta sua testa na minha e limpa minhas lagrimas com sua mão. – Você está linda minha Vitória.

Eu sacudo a cabeça negativamente.

- Eu espero que um dia o senhor possa me perdoar, meu pai. – Sussurro como um segredo.

- Oh não fale besteiras. – Ele se afasta se recompondo. – Você é meu maior tesouro, Vitória. Não pense que estarei voltando para Itália e lhe virando as costas. Eu estou voltando exatamente para lhe trazer um exército. – Ele olha para algo atrás de mim fazendo eu me virar e dar de cara com meu, agora, marido. – Eu só quero deixar claro uma coisa, eu vou vir busca-la e isso é uma promessa e quando eu chegar aqui é bom que ela esteja ótima. – A ameaça em suas palavras parecem não ter efeito em Vladimir que mantém a cabeça erguida.

Vladimir se aproxima de mim e me puxa enlaçando seus braços em minha cintura. Uma ânsia me acomete e eu me seguro tentando me recuperar para voltar a olhar para minha família.

Minha mãe já tinha se despedido de mim e meu coração se rompeu mais um pouco. Henrico se aproxima de mim e seus olhos ficam focados em Vladimir.

- Eu nunca pensei que falaria isso. – Henrico me fita sério. – Mas você sabe o que fazer. – Ele fala em Italiano e vejo que Vladimir pouco sabe da minha língua materna. – Quando pensar em fraquejar, lembre-se que você tem um lar para voltar.

Eu só concordo com a cabeça.

Vladimir estava atrás de mim e seus braços me mantinham perto dele. Ele se abaixa e sussurra em meu ouvido:

- Em Russo, raposa astuta. – Ele fala no pé da minha orelha. – Mantenha a conversa em russo.

Alex surge a minha frente me tirando qualquer resposta ardilosa que eu tinha para Vladimir. O misto de sensações me invade deixando tudo dentro de mim ainda mais bagunçado. Eu me desvencilho das mãos de Vladimir e me jogo nos braços do meu irmão.

Eu errei com Alex eu sabia disso e diante de toda essa situação eu sentia toda mágoa que eu guardava do meu irmão pífia e ridícula.

Alex me abraça e passa as mãos em minha cabeça descendo sobre meus cabelos. E o choro me impede de solta-lo, aos poucos eu me recomponho e me afasto juntando forças para encara-lo.

- Promete que ficará bem? – Ele fala em italiano.

- Confia em mim. – Respondo em russo e ele capta a mensagem.

- Promete para mim. – Ele volta a falar em russo e eu estranho a culpa em sua voz.

- Só... – Espalmo as mãos em seu peitoral. – Confia em mim.

Se eu achava que entrar na igreja tinha sido a coisa mais difícil a se fazer nesse dia, eu estava completamente enganada, virar as costas e deixar minha família para trás pulsava como uma feriada aberta em meu peito.

E eu tentava resgatar toda sagacidade para lidar com o que viria a seguir e eu travava uma luta interna em me deixar esmorecer ou lutar até onde eu conseguir.

Vladimir não era nada mais do que um estranho para mim, um estranho que pode estar envolvido com tudo o que estou sofrendo e se isso for verdade, eu sabia que não teria saída para mim nesse casamento.

Não importava por qual ângulo eu analisasse minha situação, o meu final insistia em se repetir. E eu não sabia se lutar contra isso era por conta de uma esperança exacerbada ou por pura ignorância de não querer ver a realidade.

A mansão que se ergue a mina frente me tira o folego. Era imensa, a construção tinha três cumes principais. A mansão era toda branca e tinha um jardim imenso antes de chegar a porta de entrada.

Vladimir anda na frente me fazendo parecer uma assombração que o seguia cada passo. O soldado ao nosso redor me deixava nervosa e claustrofóbica.

- Bem-vinda a minha casa. – Vladimir abre a imensa porta e eu vejo o interior vazio sem graça. - Pode mexer no que quiser se isso for te ocupar e te deixar longe de problemas.

Reviro os olhos e nem me preocupo em responde-lo. O dia já tinha sido cheio demais.

Descobrir que não teríamos uma falsa lua de mel me alivio a tensão. Eu não queria esse homem perto de mim. Eu precisava dele o mais distante possível, eu tinha que resolver o meu problema que dessa vez não foi eu que criei.

- Venha. – Vladimir começa a subir a escada curvada. – Vou mostrar seu quarto.

Receosa eu o sigo para o primeiro andar. Era vergonhoso, eu tinha vindo sem nada, não pude trazer nada de uso pessoal, eu estaria sendo moldada por quem quer que fosse. Me tornando em uma marionete boba.

Prefiro que me matem.

Vladimir está parado no corredor à minha espera e eu estremeço ao perceber que é a primeira vez que estamos sozinhos. Ele me encara impaciente esperando que eu me aproxime. Junto todos meus caquinhos dentro de mim e levanto a cabeça e caminho até onde ele estava.

Ele aponta para uma porta a sua frente e pede que eu a abra. O quaro é enorme branco com detalhes azul claro. Entrei no quarto deslumbrada, tudo estava tão arrumado e limpo que eu me impressionei.

Paro abruptamente ao ver que ele estava encostado no batente da porta em pé me encarando. E agora na luz clara, somente nós dois, eu reparo nas feições do meu marido.

Vladimir, apesar da aparência carrancuda, é um homem lindo. Ele é bem mais alto que eu, sua barba grossa o deixava com aspecto ainda mais sério, suas tatuagens cobriam toda pele visível, inclusive seu pescoço. Ele não desvia o olhar de mim mesmo percebendo que eu o analisava.

Olho ao redor e petrifico.

Ele não achava que nós dois íamos consumar a merda desse casamento, achava?

- Não pense asneiras. – Franzo o cenho. – Não tenho qualquer interesse sexual em você. – Vladimir fala ríspido. – Dormir com o inimigo nunca foi um fetiche meu.

Babaca.

Ergo a cabeça e tento não transparecer emoção alguma apesar da raiva borbulhando em minhas veias.

- Acho que sou eu que devo agradecer o desinteresse, então... – Sorrio e ele se remexe incomodado.

- Vá dormir. – Ele ordena. – Amanhã temos compromisso logo cedo.

- Que tipo de compromisso? – Pergunto curiosa.

- Só esteja pronta, Vitória. – A forma que ele falava meu nome me dava arrepios.

"Vitôría"

A ênfase no O fazia todo meu corpo responder em repulsa.

- Aonde é o seu quarto? – A curiosidade é realmente uma arma e no caso eu a estava apontando para minha própria cabeça.

Me arrependo de perguntar assim que vejo o sorriso sórdido em seu rosto.

- Já quer se intrometer no meu quarto, raposa...- Ele se vira para mim. – Raposa astuta. – Vladimir me analisa me deixando sem graça com a intensidade do seu olhar.

Ele não confiava em mim e fazia questão de deixar isso claro. A desconfiança era reciproca, mas eu estava em desvantagem e isso me deixava em alerta total.

Dormir nessa noite foi umas das tarefas mais difíceis, lembranças da vida que deixei para trás rondavam minha memória me deixando alucinada e doente por querer estar no passado fortemente.

Nossas escolhas deveriam ser sublimes, não nos damos conta disso na hora de toma-las e quando as consequências batem à porta somos pegos de surpresa pelo desleixo que tivemos no passado.

Meu coração se fragmentava com cada lembrança que surgiam em minha mente. Querer sofrer minha dor de estar longe da minha família, fadada a estar com um homem que me repugnava e longe de tudo aquilo que eu amava não era uma opção.

Todos os fragmentos de mim mesma que se espalhavam pelos quantos do quarto escuro tiveram que ser recolhidos com delicadeza para eu reconstruir uma nova Vitória preparada para contornar a situação em que eu me encontrava.

Não estava sendo fácil, sem nenhuma blandícia, nem conforto e completamente sozinha. Durante muito tempo em minha eu tive que me reconstruir e mesmo que eu fizesse isso sozinha, foi por opção, porque eu sabia que minha mãe estaria ao meu lado no primeiro momento que eu fraquejasse. Agora, eu não tinha essa possibilidade.

Eu não podia errar, eu tinha que ser judiciosa.

Com o coração sangrando sozinha eu me via frente a um desafio onde eu não teria segundas chances. Se eu falhasse, eu estaria falhando não somente para comigo, e sim com minha mãe e meu pai. O que tornava o medo do fracasso ainda mais pesaroso. 

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