Hoje eu entro na vigésima nona semana de gestação e estou inchando feito pula-pula de festa de criança mal consigo me locomover. Meu humor anda um horror até com meus pais tenho sido uma cretina, depois choro feito uma criança por arrependimento... Acho que é excesso de hormônios. Jake tem me aturado com maestria, até minha sogra tem vindo me ajudar e isso ainda e muito estranho para mim, mas sei que ela esta tentando recuperar o tempo perdido com Jake.
Estou sentada em minha cama tentando criar coragem para me levantar da cama quando meu celular avisa que havia recebido uma nova mensagem.
"Preciso que você vá até a casa dos meus pais é urgente."
Ai meu Deus o que poderia ter acontecido?Respondo:
"Estou a caminho."
Levanto-me e vou até o banheiro escovar os dentes rápido e dar um jeito no meu cabelo. Coloco um macacão azul que ultimamente tem sido a única coisa que cabe em mim, coloco um casaco fino por estar meio frio e calço minha sapatilha azul combinando com o macacão.
Desço as escadas e vou em direção ao escritório pegar a chave do meu carro. Comprimento a Sra.Kathe a nossa empregada.
— Bom dia Srta.Mandes.
— Bom dia Kathe eu preciso dar uma saída, mas volto antes do almoço. -digo sorrindo para ela.Sra Kathe Destefanno e uma senhora muito fofa e até me faz lembrar da minha avó.Ela não e muito alta e tem cabelos curtinhos,com olhos verdes que transparece segurança.
— Tudo bem menina esperarei para saber o cardápio.
Mando um beijo para ela e saio de casa as pressas. Estava chegando ao carro quando sinto uma câimbra horrível e minha barriga fica rígida. Tomo respirações profundas e acaricio meu ventre, por favor, Deus não deixa nada acontecer com meus bebês. Repito isso em minha mente como um mantra.
Estou trêmula quando pego meu celular para ligar para Jake. Uma dor forte me toma e choro baixinho. Disco e Jake atende no segundo toque.
— Amor cadê você?-pergunta com um tom estranho na voz...seria antecipação.
— Não, eu preciso de ajuda. -choro soluçando de desespero.
— O que houve?-pergunta preocupado.
— Os bebês amor, eu não sei o que a de errado. Vem logo. -digo aos prantos.
— Já estou chegando!
Que de tempo dele chegar antes que seja tarde.
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