Caminhos Cruzados

Obra do destino?

Domingo de manha começa calmo como sempre foi meus pais fazem de tudo um pouco para o café e eu me acabo nas delicias que eles prepararam.

— Como foi à festa ontem?- pergunta minha mãe.

— Foi legal tudo estava lindo e curti demais com o Matt e a Liz.

— Viu alguém conhecido?- pergunta com expectativa.

— Mãe seja direta se esta me perguntando se eu vi o Jake, sim o vi. - digo exasperada.

— E como foi?- pergunta levantando uma das belas sobrancelhas.

— Podemos mudar de assunto?- digo passando a mão no rosto não quero tocar nesse assunto.

— Tudo bem meu amor não forçarei você a falar disso. - diz pegando em minha mão e a retirando do meu rosto.

Ouço a campainha tocar minha mãe me olha com aquela carinha "abra pra mim", me levanto e vou até a porta. Abro e tenho uma surpresa.

— ADAAAAAAAAAAAAAAAAAAAMMMMMMMMMMMM!-Grito e me jogo em seus braços.

— Uau que recepção. - diz me abraçando e me de um beijo.

— Você não vinha só amanha?

— Sim mais acabei as negociações mais cedo e decidir vir pra cá estava com saudades da minha pequena.

— Ah Adam também estava morrendo de saudades. - digo lhe dando um beijo mais demorado.

Adam entra em minha casa e quando olho para o outro lado da rua vejo um carro parado do outro lado da rua que se parece muito com o do Jake, mais e lógico que é piração minha a milhões de Range Rovers pretas espelhadas pela Geórgia para de paranóia Elle. Viro de costas e entro em casa minha mãe já esta sendo super fofa com o Adam o enchendo de comida.

— Obrigada Sra. VansHautan o café da manha estava maravilhoso. - Adam diz com carinho a minha mãe.

— Pode me chamar de Soraia querido.

Ele lhe sorri e me olha como se quase me contar algo. Vamos até meu quarto e nos deitamos para conversar e descansar depois da comilança.

— Preciso te contar algo. - diz com cautela.

Sento-me e olho pra ele apreensiva.

— Aconteceu algo com seus pais?

— Não, não tem nada a ver com eles, quer dizer meu pai esta no meio disso mais se for ver não é uma coisa ruim. - diz escolhendo as palavras.

— Diga logo Adam você esta me deixando nervosa.

— Tem uma empresa aqui na Geórgia que esta presta a decretar falência, e nessa negociação que eu estava com meu pai ele resolveu comprar os noventa por cento de ações que estavam vendendo, ou seja, os verdadeiros donos ficaram com 5% cada um. Então ele me perguntou se eu aceitava te colocar como presidenta desta empresa e lógico como sei do seu potencia aceitei na hora.

Essa e outra parte que amo no Adam e no pai dele, eles compram empresas que estão em falência e as reerguem e devolvem a seus verdadeiros donos, nunca vi seres tão amáveis como eles.

— Ah Adam não posso aceitar seu pai que deveria assumir este cargo.

— Mas Elle você sabe que consegue já reerguemos varias empresas juntas. Você é a melhor arquiteta que um engenheiro pode ter ao seu lado nos projetos.

Fico vermelha ao ouvi-lo falar assim de mim não sou tão boa assim só amo o que eu faço.

— Você aceita?