Código Binário | Vhope

By runbad

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Kim Taehyung é um androide norte-coreano construído para destruir inimigos capitalistas. Com uma inteligência... More

🤖Avisos + Cast🤖
Epígrafe
Prólogo
Prologo 2.0
Capítulo 1 - Hoseok
Capítulo 2 - Taehyung
Capítulo 3 - Hoseok
Capítulo 4 - Taehyung
Capítulo 5 - Hoseok
Capítulo 6 - Taehyung
Capítulo 7 - Hoseok
Capítulo 8 - Hoseok & Taehyung
Capítulo 9 - Taehyung
Capítulo 10 - Hoseok
Capítulo 11 - Taehyung
Capítulo 12 - Hoseok
Capítulo 13 - Jimin
Capítulo 14 - Taehyung
Capítulo 15 - Hoseok
Capítulo 16 - NTJ
• Aviso •
Capítulo 18 - Hoseok
Capítulo 19 - Taehyung
Capítulo 20 - Hoseok
Capítulo 21 - Taehyung
Capítulo 22 - Namjoon
Capítulo 23 - Taehyung
Capítulo 24 - Hoseok
Capítulo 25 - Taehyung
Capítulo 26 - Hoseok
Capítulo 27 - Jungkook
Capítulo 28 - Taehyung
Capítulo 29 - Hoseok
Capítulo 30 - Taehyung & Hoseok
Capítulo 31 - Taehyung
Capítulo 32 - Hoseok
Capítulo 33 - Minhyuk
Capítulo 34 - Hoseok
Uma explicação
Capítulo 35 - Taehyung
Capítulo 36 - Taehyung e Hoseok

Capítulo 17 - Taehyung

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By runbad

#CodigoBinarioVhope

Taehyung caminhava apressado pelas ruas de Seul, sentindo algo dentro de si borbulhar. Era incômodo, ruim, como se algo estivesse errado, mas ele já sabia o que era.

Desde que tudo tinha acontecido duas semanas antes, Taehyung vivia em uma corda bamba, onde nada o afetava e nada permitia se aproximar. Era início de janeiro, as aulas voltariam em breve, e ele sabia que em algum momento precisaria retomar o contato com Hoseok, embora algo dissesse que não deveria o fazer.

E realmente não deveria.

Desde aquele beijo estúpido naquele parque estúpido na área nobre estúpida daquela cidade, Taehyung não era mais o mesmo. Era como se algo muito valioso tivesse sido roubado de si, e ele sabia que nunca mais recuperaria. Porquê agora pertencia a Jung Hoseok, e Taehyung... Taehyung não queria mais olhar na cara dele.

Hoseok era um babaca, essa era a verdade. Um babaca que não merecia seu tempo.

Quando o céu começou a escurecer, ele sabia que precisava voltar para casa, embora algo o puxasse para voltar a caminhar. Ignorando seus instintos, Taehyung deu as costas para aquela rua movimentada, apressando os passos enquanto guardava suas mãos dentro do casaco pesado e sentia a neve caindo em seu cabelo artificial. Sua cabeça foi para baixo, observando as botas pretas que calçava e apertavam as laterais de seus dedos, sabendo que o número era menor do que calçava normalmente. Bom, de qualquer forma, ele não tinha dinheiro para comprar sapatos novos. Won-Shik trabalhava para trazer o mínimo para dentro de casa, além da ajuda do governo norte-coreano para se manter durante toda a missão, então não era como se eles pudessem manter certos luxos.

— Tae? — a voz do homem soou quando este entrou na casa minutos depois. Won-Shik saiu da cozinha secando as mãos em um pano de prato, notando a forma como o andróide parecia exausto. — Está tudo bem?

— Claro. Por que não estaria? — franziu o cenho antes de se agachar e desamarrar as botas de combate, guardando no armário junto de seu casaco. — E você? Está tudo bem? — perguntou, encarando o rosto com mínimas rugas do homem a sua frente.

— A escola ligou, Tae — disse, notando o corpo do robô hesitar antes de se aproximar e sentar sobre o sofá de tecido marrom, sentindo os olhos dele em si. — Eles disseram que encontraram um dia para você fazer sua prova de... Sabe, bolsa.

— Eu achei que eles tinham desistido — murmurou, confuso. — Eu entrei na escola em novembro e já é janeiro.

— Acontece que tem uma papelada que precisavam preencher, eles olharam seu histórico... por isso que demorou — explicou. Taehyung assentiu, compreendendo. — E você?

— O que têm eu? — o olhou.

— Você não está bem. Sei que não está.

— Ajhussi... — ele suspirou, cansado. — Só estou pensando na missão.

— Você vai continuar com ela? — o homem perguntou, em uma mescla de curiosidade e medo.

— Por que não continuaria? Eu vim para essa cidade para isso. Não importa o que o Song diga... Essa missão é minha única missão.

— Tae, eu não acho que...

— Eu não quero mais conversar, ajhussi... Vou para o meu quarto.

— Tudo bem — assentiu, sabendo que não tinha outra opção. — Só... pense um pouco, sim? Pense no que você quer realmente.

— Eu quero acabar logo com isso. Apenas isso.

]~[

Sono.

Taehyung queria ser capaz de capaz de sentir sono, ele queria ser capaz de deitar em sua cama e dormir, até que seus problemas sumissem, até que esquecesse quem era. Mas ele não podia. Ele não podia dormir, ele não podia relaxar... era como se ele vivesse eternamente em um looping, onde todos os dias seguiam como o anterior durante aquele período de férias de inverno; ele passava as tardes estudando diferentes formas de hackeado sistemas de segurança, e à noite ele assistia as séries naquele aplicativo estranho no computador de Won-Shik, enquanto era possível ouvi-lo dormindo no quarto ao lado.

Taehyung também aproveitou aquelas férias para fazer as tarefas atrasadas da escola. Desde que tinha começado a investigar o trio e passar mais tempo com Hoseok, ele não estava dando tanta atenção para os exercícios obrigatórios, acreditando que as notas das provas seria o suficiente. Doce ilusão, no entanto.

Foi então que, enquanto lia sobre um dos mais conhecidos assaltos a banco do mundo para fazer um trabalho sobre manipulação de mentes, que ele lembrou de algo, algo que tinha guardado em sua programação até aquele momento, por achar inútil durante a ocasião:

O encontro com Namjoon.

"— Taehyung-ah? — a voz masculina soou ao longe enquanto Taehyung observava algumas árvores postas sobre o parque, sentindo seus devaneios chegarem ao fim. Sua cabeça virou para o lado, apoiando seus olhos no adolescente que aos poucos se aproximava, carregando um sorriso simpático que, em pouco tempo de convívio, Taehyung sabia ser o costumeiro do garoto. — Oi! Que bom te ver.

— Olá, Kim Namjoon — respondeu, antes de voltar a observar o parque em si. Ele sentiu quando o homem sentou ao seu lado. — O que você faz aqui?

— Eu vim gastar meu tempo, na verdade — admitiu. — Daqui a pouco tenho que buscar a Nayeon na escola, e...

— Quem é Nayeon?

— Minha irmã. Minha irmã caçula — ele sorriu, fazendo Taehyung sorrir junto. — Ela tem quinze anos.

— Isso é fofo — sussurrou, fazendo o sorriso de Namjoon aumentar.

— E você? O que faz aqui?

— Gastando meu tempo — repetiu o que ele disse, fazendo Namjoon rir.

— Sabe... — ele começou, chamando a atenção de Taehyung para si. — Hoseok fala muito de você.

— Fala? — o olhou, surpreso com tal afirmação. Namjoon assentiu, sorrindo em seguida. — Coisas boas?

— Depende de como vocês estão — riu. — Você é uma pessoa muito complexa, Taehyung-ssi... Acho que Hobi não sabe como lidar perto de você. Nem eu sei.

— Eu não quero que vocês aprendam a lidar — sussurrou, lembrando-se do motivo para estar em Seul. Namjoon o olhou, confuso. — De qualquer forma, eu não ficarei muito tempo na cidade.

— Como assim? Por que?

— Minha passagem é temporária, Namjoon-ah. Eu vim para me resolver com meu irmão e descobrir coisas importantes sobre pessoas importantes... só — explicou. — Seul não é meu lar. Eu não tenho um lar.

— Hoseok sabe disso?

— Não — o robô negou. — E nem vai.

— Taehyung, eu não acho que isso seja certo...

— Você não vai contar, vai? — ele o olhou, e Namjoon conseguiu ver um brilho estranho nos olhos grandes do adolescente. — Se Hoseok um dia descobrir, será por mim.

— E você espera que eu faça o mesmo, Taehyung? Que eu minta para o meu melhor amigo? Que eu o deixe se apegar a ti, para depois assistir as consequências de tal aproximação?

— Mas não é isso que o torna humano, Namjoon? — perguntou. — Conhecer, se apegar, e depois partir... Não é esse o ciclo da vida, afinal? Vocês humanos não fazem isso todos os dias, desde sua origem?

— Taehyung... esse é o problema da nossa espécie — murmurou, voltando a observar as árvores assim como Taehyung fazia. — Nós assistimos todos os dias as pessoas sendo egoístas, que aprendemos com elas a ser assim. Mas não é o certo, entende? Não é certo perdemos nossa essência, tentando nos tornar quem o ser humano espera que a gente seja — explicou. — Embora às vezes precisamos nos perder, para nos encontrar.

— Eu não quero me perder.

— Eu sei que não quer, mas é necessário — ele sorriu, voltando a olhar para o menino bonito ao seu lado. Hoseok era um cara de sorte, era o que acreditava. Apenas Hoseok e Taehyung não conseguiam ver o que sentiam um pelo outro. — E se você tiver sorte... alguém irá até você, para te ajudar na sua busca.

— Acha que dá certo? — o olhou, confuso.

— Acho — assentiu. — Mesmo que você e Hoseok se afastem, tentarei te ajudar como puder, com o que precisar.

— Com qualquer coisa?

— Uhm... — ele pensou. — Sim, claro."

Taehyung se afastou, fechando o livro com força antes de se erguer da mesa de jantar abarrotado de papéis, que Won-Shik sabia que não poderia mexer. Seus passos foram rápidos para o único quarto no segundo andar da casa, onde um celular se mantinha guardado. O aparelho era preto, tela grande, e ficava confortável no centro da palma da mão do androide quando ele digitou o número no aparelho e iniciou uma chamada, sentando-se sobre o colchão coberto por um lençol dourado.

Alô? — a voz firme do outro lado da linha fez Taehyung ajeitar a própria postura, enquanto apertava a coxa grossa com força. — Com quem eu falo?

— Taehyung. Kim Taehyung — respondeu. Taehyung pôde ouvir uma respiração descompensada do outro lado da linha antes de algo cair contra o chão. — Namjoon? Tudo certo?

Sim. Tudo certo — disse, ofegante. — Me desculpe por isso.

— Tudo bem, Namjoon-ah — sorriu. — Então...

Esse é seu número? — o cortou. — Para eu salvar, e tal...

— Ah, não... Não — negou. — Esse é o número do meu irmão. Eu estou usando ele porquê... — porquê eu não sei se contigo te ligar pela minha mente, concluiu. — meu celular estragou.

Entendi... — ele murmurou. — Então, por que me ligou?

— Eu preciso falar contigo. Pessoalmente — explicou. — Tenho que resolver umas coisas, e acho que você pode me ajudar.

Tudo bem. Onde?

— Tem um quiosque próximo do parque onde você me viu naquele dia. Podemos nos encontrar lá?

Sim, claro. Pode ser às 16:00? É quando estou livre.

— Ótimo — assentiu. — Namjoon?

Sim?

— Não avise Hoseok. Não quero que ele saiba de nosso encontro.

Posso saber o porquê?

— Não quero vê-lo hoje — admitiu. — Só compareça... sozinho.

Tudo bem. Estarei lá.

A ligação foi encerrada. Taehyung encarou o aparelho celular em sua mão antes de se levantar e deixá-lo sobre o colchão. Quando saiu do quarto escuro, o andróide se perguntou se Namjoon seguiria o que ele pediu.

]~[

O frio permanecia, causando o toque do vento em sua pele artificial.

Diferente de todos os outros dias, onde sua postura era perfeita e a expressão impassível, naquela tarde Taehyung parecia um adolescente normal, enquanto encarava o food truco do outro lado da rua: seus cabelos escuros estavam escondidos por um boné branco e ele usava um grande suéter amarelo, que cobria seu corpo inteiro e batia em suas coxas volumosas. Ele não parecia se importar com o clima, principalmente enquanto segurava um copo com chocolate quente pela metade – que ele teve que comprar para poder ficar na área —, e apertava a calça de moletom que sabia que não era o suficiente para proteger alguém do frio.

— Demorei? — a voz rouca soou próximo de si, chamando a atenção do androide. Seus olhos foram para o adolescente a poucos passos de distância, que lhe olhava com um mínimo sorriso. Namjoon.

— Não — ele sorriu de volta, embora fosse um ato muito menor do que o do Kim. — Sente-se.

— Obrigado — sussurrou, antes de ocupar o lugar ao lado de Taehyung. — Por que me chamou aqui?

— Hoseok me disse uma vez que você era o aluno mais inteligente na época que estudavam juntos — começou, notando o sorriso de Namjoon aumentar. Taehyung franziu o cenho para o ato. — Você gosta dele? Romanticamente falando.

— O quê? — o andróide notou quando os olhos do humano se arregalaram em choque, antes que fizesse uma expressão de desgosto. — Cruzes, não! Nunca! Hoseok é como meu irmão gêmeo, embora sete meses mais velho. Eu nunca me apaixonaria por ele.

— Eu não sei dizer se você está falando a verdade ou não, Namjoon — sussurrou, temendo que alguém os ouvissem. — Mas acreditarei.

— Foi por isso que você me chamou, Taehyung? Para falar dos meus sentimentos por Hoseok? — perguntou, confuso. Taehyung era uma pessoa instável e ele nunca sabia o que esperar do robô.

— Não. Mas eu queria confirmar, antes de dizer o motivo para você estar aqui.

— Agora você sabe, então... continue.

— Hoseok disse que você era o aluno mais inteligente da escola quando estudavam juntos — repetiu —, principalmente em tecnologia.

— Uh... acho que sim — deu de ombros. — Ganhei alguns prêmios por fazer parte do grupo de robótica, e eu era o "desinstalador" de vírus oficial dos professores — ele riu, antes de voltar a ficar sério. — Mas por que está dizendo isso?

— Porquê se você é bom com tecnologia, principalmente com robótica... — Taehyung parou, sentindo o olhar do garoto em si. — você deve saber hackear um sistema de segurança.

— Como é? Hackear um sistema de segurança? — ele franziu o cenho. Taehyung pôde notar a confusão se instalar nas feições bonitas do humano, enquanto ele entrava em puro choque com descontentamento. — Posso saber o porquê de você querer algo do tipo?

— Não pode, mas ainda preciso da sua ajuda.

— Taehyung, eu não vou te ajudar com algo assim sem uma desculpa plausível — explicou. — Criar um mini robô que pode ser controlado por um aplicativo do celular é uma coisa, agora hackear... normalmente essas coisas tem um puta sistema de segurança incluso. Não é algo simples!

— Então você não sabe hackear?

Namjoon se calou.

— Então...?

— Eu sei um pouco, mas não o suficiente — admitiu.

— E você conhece alguém que sabe?

— Talvez... Eu não sei, Taehyung! Ninguém chega em alguém e diz que é hacker... não é algo inteligente a se fazer.

— Mas você conhece ou não?

— Olha — ele se levantou, ajeitando o sobretudo xadrez que usava. Tinha sido um presente de Natal de sua mãe. — Eu vou ver com meus colegas de informática, ou com alguns amigos de confiança... mas eu não prometo nada! Como eu disse: não é algo simples.

— Quando você pode me dar uma resposta?

— Quarta, talvez? — deu de ombros. — Segunda volta as aulas, então acho que vai ajudar e... você está bem?

Taehyung encarava algum ponto específico a sua frente, sem se importar com o que Namjoon dizia. Acontece que, quando ele disse que as aulas voltariam segunda, foi como se caísse a ficha: ele reencontraria Hoseok, seria a primeira vez que se veriam desde que aquilo aconteceu. Era tudo que ele menos queria no momento.

— Sim, estou bem — sussurrou, antes de também se levantar. Namjoon notou como a curiosidade do menino fora trocado por feições confusas e levemente chateadas.

— Posso te fazer uma pergunta? — o humano questionou, tendo o olhar do robô em si.

— Faça.

— Você é apaixonado pelo Hobi? — ele cruzou os braços, encarando o Kim que este acreditava ser mais novo que si.

— Por que está me questionando isso, Namjoon? — sua sobrancelha se ergueu, enquanto cruzava os braços de volta.

— Porquê o Hobi me contou do beijo de vocês — admitiu, vendo o outro arregalar os olhos em choque. Não era algo que ele esperava de Hoseok... acreditava que o garoto saberia guardar segredos, no fim de tudo. — E... você disse para eu não avisá-lo, do encontro.

— Eu não quero ter essa conversa com você, Kim — ele negou.

— Por que?

— Porquê... — Taehyung travou, se recordando de tudo que aconteceu até o dia do beijo. Não fora um evento isolado, ele sabia disso. Ele sabia que algo daquele tipo aconteceria em algum momento, principalmente porquê sua amizade com Hoseok tinha mudado e muito desde o dia do parque, quando recebeu aquela ligação de Song. No fim, ele só se afundava em responsabilidades que sabia que não o pertencia. — é complicado demais e envolve coisas que sequer eu entendo. E eu mal te conheço também, não sei se você falaria ou não para ele...

— Você confia em mim para falar sobre hackers e o caralho à quatro, mas não para admitir seus sentimentos por meu melhor amigo?

— Esse é o problema — ele sorriu, sem humor. — Você é o melhor amigo dele. Se você ver o Hoseok triste, você contará sobre essa conversa... e é tudo que eu menos desejo.

— Taehyung, isso não é justo — o humano negou. — Nem contigo, nem com ele.

— O quê eu sinto não importa, Namjoon, porquê nem eu sei o que eu sinto. Por anos eu acreditei ser incapaz de sentir qualquer coisa, e agora... — ele arfou. — Agora é como se todos os sentimentos existentes estivessem em uma batalha dentro de mim, por controle.

— Tae...

— E eu luto contra eles — o cortou —, eu luto porquê seres humanos são complicados demais, justamente porque seus sentimentos interferem em todas as relações que vocês têm com o mundo. Eu não quero isso para mim. Eu não quero ser como vocês... eu não quero viver todos os dias com medo de ser machucado.

— Então você prefere machucar os outros, é isso? Porquê você está machucando o Hobi, Tae. Você o machucou por muito, e muito tempo quando o tratava que nem lixo, e agora que vocês são amigos...

— Ele me machucou primeiro — sussurrou. Se Taehyung fosse capaz de chorar, provavelmente ele estaria chorando naquele momento. — Pode não ter me machucado como machuquei ele, mas Hoseok o fez.

— Você sabia que todos os problemas da humanidade poderiam ser resolvidos se as pessoas dialogassem?

— Bom... que bom que eu não sou como vocês — sorriu. Namjoon não entendeu o que ele queria dizer com aquilo. — Saiba que eu não machucarei mais o Hoseok.

— Isso é bom — Namjoon sorriu.

— Não vou mais o machucar porquê o cortarei da minha vida — concluiu. — Te vejo quarta-feira.

Sem esperar por mais uma resposta, Taehyung deu de costas para o humano, caminhando para longe daquele parque que só servia para lhe trazer sensações ruins.

Era como se o andróide estivesse afundando em sensações, como se sua programação estivesse sugando todos os sentimentos que este tinha presenciado desde que fora enviado para Seul; raiva, medo, tristeza, paixão... Todos os seus problemas misturados em um só, afundando-o em incertezas.

E Hoseok era o maior deles.

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