Last Love [Entrará em correçã...

Par queenofpeacex

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"Eu não entendo como alguém pode fingir que nada aconteceu, mesmo que tudo tenha sido intenso, único e maravi... Plus

Aviso
I
II
III
IV
V
VI
VII
IX
X
XI
XII
XIII
XIV
XV
XVI
XVII
XVIII
XIX
XX
XXI
XXII
Epílogo
Bônus
Olá
Tattooed Heart

VIII

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Par queenofpeacex

Depois de quase duas horas, havíamos terminado de comprar todos os presentes. Mirela não me deixou pagar nenhum dos presentes escolhidos por ela, então, enquanto a mesma se distraiu escolhendo alguns presentes para a mãe, Chase e eu fomos à procura do dela.

— O que acha, cara? – mostrei para Chase a corrente fina de ouro branco com um pequeno garotinho a arremessar uma bola de basquete – óbvio que eu já havia encomendado –, mas, queria que Chase gostasse.

— Ela vai gostar, papai. – sorri para o pequeno garoto ao meu lado.

Estava quase chorando a cada vez que Chase me chamava de papai, sem dúvidas era a minha palavra favorita nas últimas vinte e quatro horas.

— Embrulhe, por favor. – a atendente assentiu, levando consigo o colar.

— Você vai passar o natal com a gente? – assenti. Mirela e eu havíamos conversado sobre isso e concordamos em todos passarem o natal na fazenda, meus pais gostaram da idéia.

— Obrigada! – peguei a sacola com o pequeno embrulho, saindo da loja com Chase em meu encalço. — Vamos comer.

— Mamãe? – olhou ao redor a procura de Mirela.

— Ela já está vindo, o que quer comer? – me surpreendi por Chase optar por um prato saudável. Que criança de cinco anos prefere comida a um lanche?

— Vocês não preferem comer em casa? – Mirela surgiu ao nosso lado.

— Por mim. – dei de ombros — Chase? – o mesmo assentiu.

— Mamãe, quero mamadeira. – pediu quando já estávamos no carro.

— Chase, já não conversamos que garotos grandes não tomam mamadeira, mas sim no copo? – Mirela virou o corpo em direção ao banco traseiro, onde Chase estava seguro pela cadeirinha, o mesmo que agora se encontrava com um bico enorme.

— Mas mamãe, só hoje. – a mesma bufou, tomando sua posição normal ao banco.

— Quando chegarmos. – assentiu, agarrando o urso que o mesmo havia pego em uma das lojas e desde então não largou-o mais. Ao chegarmos a casa que se encontrava toda decorada, Mirela me ajudou a levar todos os presentes para dentro, enquanto Chase se arrastava até o sofá.

— Por que eles está tão manhoso assim? – questionei à mesma, enquanto colocávamos todos os presentes embaixo da árvore.

— Ele está querendo algo. – assenti, enquanto seguia até o sofá com Chase, e Mirela sumiu para a cozinha.

— Você gostou de hoje? – Chase assentiu, vindo para meu colo. Seu rosto recostou em meu peito e senti meu coração disparar, passei meus braços ao redor de seu pequeno corpo, sentindo seu cheiro de bebê.

Poderia ficar assim para sempre.

— Aqui. – Mirela entregou a mamadeira para Chase, que se deitou novamente em meu colo e foi a coisa mais incrível. Enquanto o mesmo sugava o líquido, seus olhos não se desviavam de mim, sorri fraco, afastando os fios de cabelo em seu rosto.

— Você gosta do natal? – assentiu, ainda sugando todo o leite.

— Gosto da neve. – parou para falar, mas logo grudou naquilo novamente.

— O que acha de irmos à praia? – seus pequenos olhinhos se arregalaram em completa animação e, durante as próximas duas horas seguintes, só se ouvia Chase dizendo o quanto ele queria ver o mar, o quanto queria nadar e fazer castelo de areia.

— Talvez eu não consiga vir ver Chas até o natal... – Mirela me encarou séria — mas, irei ligar para falar com ele. – assentiu, ainda me pedindo uma explicação pelo olhar — Então... eu vou indo. – saí da casa seguindo direto à meu carro.

Ainda hoje pegaria um voo para LA.

                                       [...]

Chase, Jax e Jazzy, não paravam de correr pela casa e já tinham até mesmo brincado na neve lá fora. Minha mãe e a de Mirela se encontravam na cozinha, tentando auxiliar Karl que cismou de querer ajudá-las com as coisas. Mirela estava lá em cima há mais de uma hora com meu pai, o que estava me matando de curiosidade.

— Justin? – desviei meu olhar das três crianças que se encontravam brincando e, direcionei o olhar à meu pai, que descia as escadas. — Mirela quer lhe mostrar algo. – assenti me levantando — Ela está no quarto de Chase. – subi as escadas rapidamente, seguindo até o local me informado.

— Oi. – sussurrei, observando a mesma que se encontrava sentada na cama de Chase, com uma caixa em mãos.

— Oi. – sentei-me ao seu lado — Isso é pra mim? – apontei para a caixa e a mesma assentiu, peguei a mesma vendo o nome de Chase manuscrito sobre a tampa, retirei a mesma com curiosidade visualizando ali um álbum de fotos. — Mirela...

— Eu acho que você vai gostar de ver isso... – ela iria se levantar, mas segurei sua mão.

— Fica comigo, por favor... – a mesma assentiu, e sentou-se novamente ao meu lado.

Abro o álbum e a primeira foto que vejo é de Mirela grávida, sua barriga enorme e linda, passo os dedos sobre a foto admirando-a. A próxima era ainda mais linda, Chase e Mirela na maternidade e a mesma amamentava-o, os olhos de nosso pequeno garoto se encontravam bem abertos e eram tão azuis quanto os de sua mãe.

Solto um suspiro profundo em admiração e culpa.

— Os olhos dele ficaram assim apenas por uma semana, depois começaram a puxar para o castanho. – assenti, vendo as inúmeras fotos de Chase com meses. Sorri para a foto em que ele segurava uma bola de basquete maior que o mesmo.

— Eu optei por passar os vídeos para um cartão de memória, assim, você pode tê-los com você. – peguei o cartão na caixa, iserindo-o em meu celular. Abri o primeiro vídeo vendo Chase ainda bebê, mamando, ele parecia faminto, pois sugava o peito de Mirela com bastante rapidez. Seus olhos nunca saiam de sua mãe, não o julgo, afinal, Mirela é a coisa mais linda que um dia vi.

— Ele passava o tempo todo grudado em mim. – sorri assentindo, vendo que em grande parte dos vídeos, Chase realmente não desgrudava por um minuto de Mirela, quando não estava se alimentando, estava sempre deitado em cima da mesma.

Ao rolar para o próximo vídeo, Chase se encontrava sentado em uma cadeira e aparentava estar com seus um ano de idade. Sorri, vendo Mirela dançar com o mesmo que batia as mãozinhas.

(...)

Mirela, você vai assustar o garoto. – Karl desligou a música. 

Papai, está... – os dois se calaram, com os ruídos vindo do pequeno garotinho. 

P-papa. – Chase sorriu, e Mirela correu até o mesmo.

O que você disse, bebê? – ele gargalhou, batendo as mãozinhas.

Papa.

(...)

Sequei meu rosto inundado por lágrimas, me virando para Mirela, sem ao menos tentar disfarçar.

— Eu sinto muito. – a mesma abriu a boca para se pronunciar, mas a cortei — Você é tão forte... eu sou um bosta! Me deixei levar por tudo o que tinha naquela época, não enxergando que eu tinha tudo... você sempre foi meu tudo e, me arrependo todos os dias por não ter percebido isso antes... por não ter valorizado isso antes, antes de te perder e de perder tantos momentos com Chase.

— Justin... – a mesma exitou por um segundo, mas logo segurou em minhas mãos — O importante é que você está aqui agora, que se arrependeu e enxergou o erro antes que fosse tarde demais, Chase ama você. – neguei me levantando.

— Mas, ainda sim eu perdi você! – puxei meus cabelos de forma nervosa — Perdi você para... – fui calado, da forma a qual eu mais esperei e quis nos últimos dias. Ainda surpreso, segurei o corpo de Mirela, logo relaxando e me entregando ao beijo, deixando-a levar da maneira que quisesse, exercendo à ela todo o controle. Acariciei sua cintura, seguindo seus movimentos lentos com a língua, ali encontrei amor emanando de nossos corpos, fluindo por nossos poros e eletrizando nossos corpos da maneira mais gostosa já sentida. Nossas línguas trabalhavam com maestria, os sentimentos vindo à tona e nada mais importava, era minha Mirela, ali em meus braços, já era o suficiente para mim.

— Mamãe, você viu... eca! – sorri contra os lábios de Mirela, depositando sobre os mesmos um último selinho, antes de me direcionar à meu filho que tinha os olhos sendo cobertos por suas pequenas mãozinhas. — Posso olhar?

— Sim, Chas. – Mirela se afastou um pouco e me segurei para não puxá-la para mim novamente.

Com calma, Justin, com calma.

— Vovô Christopher, disse que já podemos abrir os presentes. – olhei o relógio em meu pulso, constatando ser 23h00.

— Comer primeiro. – Mirela caminha em sua direção.

— Mas, mamãe, os presentes não podem esperar. – caminho até eles, pegando-o ao colo.

— Não se deve abrir os presentes sem antes comer, o papai Noel quem me contou. – o mesmo me olha sério e Mirela ri alto.

— Papai Noel não existe, papai. – encaro Mirela chocado.

— O que você está ensinando para meu filho? – sorriu ao me ouvir dizer pela primeira vez meu filho em voz alta.

— Ele acabou por descobrir sozinho. – ambos trocaram olhares e riram.

— Vamos comer, garoto "papai Noel não existe". – todos já se encontravam a mesa, e sorriram ao nos ver entrando.

— O que houve? – Karl perguntou preocupado pelo bico que Chase fazia.

— Ele quer abrir os presentes. – sentei-me com Chase em meu colo.

— O papai disse que o papai Noel quer que eu coma primeiro, mas papai Noel não... – tampei sua boca com a mão, interrompendo suas próximas palavras, antes que ele terminasse sua frase e meus irmãos abrissem a boca pra chorar.

Não existe. – Jazzy completou e recebeu um olhar repreensivo de meu pai.

Os minutos seguintes foram de Jaxon chorando, por meu filho e minha irmã terem estragado sua fantasia de natal. Depois de longos minutos tentando convencê-lo que papai Noel existia sim, mas somente para crianças boazinhas e que acreditam nele, o mesmo se convenceu e conseguimos seguir com a refeição. Chase já estava ansioso em meu colo, tanto que engoliu a sobremesa em um "tapa", logo descendo de meu colo às pressas seguindo rumo a sala e os presentes. No meio da abertura de presentes, o papai Noel que contratei, entrou para a felicidade de Jax e para o espanto de Chase e Jazzy, que se olhavam assustados, mas logo correndo para o velhinho.

—Você sabe que isso não vai durar muito, não sabe? – encarei Mirela.

— Deixe que dure o tempo que for, o importante é que eles se divirtam. – a mesma assentiu. Peguei a pequena caixinha embrulhada com seu presente e estendi para a mesma.

— Não pre...

— Este é um presente meu e de Chase para você. – ela pegou o pequeno embrulho de minhas mãos, logo abrindo o mesmo.

— É lindo! – tocou o pequeno pingente do colar. — Eu não comprei...

— Você já me deu o suficiente. – olhei para Chase, que rasgava os embrulhos. —Deixe-me colocá-lo em você. – peguei a pequena correntinha e Mirela virou-se segurando o cabelo. Fechei a correntinha ao redor de seu pescoço, depositando um casto beijo no local em seguida e a mesma virou-se em minha direção.

— Eu amei, muito obrigada! – assenti sorrindo, a mesma que retribuiu com um lindo sorriso exposto em seus lábios naturalmente rosados. Ambos sorrimos ainda mais ao escutar a risada de Chase.

Finalmente conseguia me sentir completo.


                                         • • •

hello, amores!
dei uma leve sumida, mas estou de volta! Yeah.

primeiramente; quero compartilhar com vocês a nossa FELICIDADE pelos 1K, YEAH! muito, muito obrigado por todo apoio de vocês, por todo carinho não só para com a história, mas para comigo também! Dhy e eu estamos muito felizes!! não esperávamos toda essa interação, todo esse desenvolvimento e crescimento da história em tão poucos capítulos, por isso, MUITO OBRIGADA!! de verdade. Vocês são simplesmente TUDO!! <3

quero agradecer por todo feedback e por cada novo(a) leitor(a), muito, muito obrigada! sejam todos bem-vindos!!
é isso, digam-me o que estam achando da história até aqui, não tenham medo de se abrirem haha

não se esqueçam de deixar seu voto no capítulo, grata!

até muito breve;
xxliz


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