Only The Brave | Larry Stylin...

By biggerthanfuture

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O mistério que sonda o primeiro dia de aula da universidade assombra grande parte dos jovens desde o dia que... More

📚 avisos 📚
1. The Beginning
2. Sunset Book Store
3. Kiss In The Hallway
4. Good Boy
5. The Hunt and The Hunter
6. DLIBYH
7. Perfection
8. I Want You
9. Ethan
10. Hide In The Shadows
11. Sandwiches
12. Bubble
13. Spitz
14. Under the Colourful Sky
15. I Wanna Be Yours
16. Defenceless
17. You Drive Me Crazy
18. Lily Flower
20. The Dinner
21. Always By Your Side
22. You're My Everything
23. Starry Sky
24. Piscine
25. Sun and Moon
Epílogo

19. You're My First

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By biggerthanfuture

Oiii!

Boa leitura❤️

📚

Louis passou as mãos pelos cabelos logo após estacionar o carro em uma rua perto do fórum. Respirou fundo, e saiu do carro, trancou o veículo e caminhou pela calçada, seus sapatos sociais batendo no chão irregular e apertando seu dedinho, mas era um sacrifício mínimo por Ethan. Pelo seu garotinho, Louis andaria no fogo, mergulharia nas zonas abissais ou pularia de um balão sem paraquedas. Ele fazia tudo, tudo por Ethan.

Naquela tarde, ele usava calças jeans escuras, sapatos sociais de couro preto, uma blusa de tricô quentinha e um blazer escuro. Seus cabelos estavam jogados em uma franja, usava óculos escuros e tinha passado seu melhor perfume. Estava estiloso e muito bonito, mesmo que desconfortável com aquele sapato infernal maltratando seus dedinhos. Estilo e boa aparência em primeiro lugar para as audiências.

Ele subiu os degraus do fórum com nariz empinado, um tanto arrogante em suas expressões, e tirou os óculos assim que chegou, sorriu para o seu advogado e o cumprimentou. Louis ganhava bem por ser um professor universitário, mas boa parte de seu salário era para as despesas de Ethan, outra parcela para pagar seus boletos, transporte e alimentação e costumava guardar o resto na conta poupança, porém o advogado estava minando seu dinheiro. Quando soube do preço, Louis achou que o cara era mercenário.

Poderia ter mudado e escolhido outro advogado, mas o que tinha contratado era um dos melhores do ramo na cidade e Louis queria causa ganha, então pagaria o que fosse preciso para ter Ethan morando consigo, em segurança e vivendo em um lar cheio de amor.

Seu celular vibrou e ele o pegou dentro do bolso, sorrindo ao ver o nome de Harry, ele havia lhe mandado uma mensagem. Abriu e leu:

Boa sorte, amor. Vai dar tudo certo, confio em você!

Louis sorriu bobo e o agradeceu com uma figurinha. Estava ansioso para se encontrar com Harry, iria direto para a faculdade depois da audiência e era dia dos namorados, havia preparado algo para o seu garoto em casa e queria muito ver sua reação.

Seus pensamentos românticos foram para os ares quando Adam e ele foram chamados para entrar na sala de audiências. Louis se sentou ao lado de seu advogado, de frente para o pai de seu filho e olhou para a juíza, que deu início a mais uma audiência para que chegassem a um consenso em prol de Ethan.

— Sr. Tomlinson, repita os motivos que o levaram a pedir a guarda de Ethan Tomlinson. — ela pediu e Louis respirou fundo.

— Desde que nasceu que Ethan é criado pelos avós, porque Adam simplesmente negligencia o menino desde que quando o concebemos. — suspirou, olhando com raiva e mágoa para o outro. — Quando vou buscar meu filho nos dias que devo, a cada duas semanas, não é raro eu ver festas na casa de Adam. Até aí é tolerável, mas é um absurdo que uma criança de três anos fique em um ambiente como aquele. — murmurou. — Um dia Ethan me disse que pegou Adam e Finn em momentos íntimos e isso me deixou decepcionado. As marcas de cigarro no bracinho do meu filho foram um absurdo! Um verdadeiro absurdo! Finn machucou o meu filho!

— Sr. Tomlinson, se acalme. — seu advogado pediu e Louis se calou, respirando fundo e dando um gole na água.

— Não é culpa minha. — Adam se manifestou. — Não posso controlar o meu namorado. Quero ficar com a guarda de Ethan e não vou entregá-la a você tão fácil, Louis, ele é o meu filho também e eu o amo.

— Ama nada! — ele se estressou. — Você nem liga para Ethan, Adam! Desde que soube que estava grávido que você o trata como nada! Você é o sinônimo de negligência e irresponsabilidade!

— Senhores, vamos para um intervalo. — a juíza determinou e Louis passou as mãos pelos cabelos ao se levantar, estava tão nervoso com Adam, mas tinha que se controlar para que ganhasse a guarda do filho.

O intervalo durou cerca de quinze minutos e logo retornaram para a sala de audiências. Adam e Louis estavam, novamente, com ânimos acirrados, e não conseguiram fazer avanço algum nas tentativas de acordo, Louis só sairia daquele fórum feliz quando tivesse a guarda integral de Ethan e Adam estava irredutível, sem reconhecer que era um irresponsável de marca maior e o pior era que o advogado dele era muito bom, tão bom quanto o de Louis e aquela briga duraria bastante tempo se as duas partes permanecessem tão maleáveis quando pedra.

Louis saiu do fórum indignado, desconfiado que a juíza não confiava nele para que pudesse cuidar se seu filho, começando a ter certo ranço, mas aquilo não adiantaria nada porque não mudaria nada no caso. Ele entrou no carro e respirou fundo pelo menos dez vezes para se acalmar e quando achou que era suficiente, dirigiu para a universidade, teria que ir com aquelas roupas, não tinha como trocar.

Apertou o volante com força, querendo gritar de raiva por Ethan ainda estar sob a tutela de Adam.

~•~

Harry revirou os olhos ao entrar na faculdade naquele dia, alguns alunos tinham decorado o corredor dos armários com corações rosas e vermelhos, alguns até mesmo faziam uma espécie de correio elegante naquele dia dos namorados e ele já estava com o humor péssimo só por lembrar que Louis não era o seu namorado. Grunhiu ao caminhar apressado pelo corredor e abriu seu armário, sendo surpreendido com um mar de envelopes pequenos de cores diversas.

Respirou fundo ao pegar um livro e recolheu os envelopes do chão, jogando todos em um lixo próximo sem nem mesmo ler. Aquele clima de romance era fofo, mas ele estava mau-humorado. Mesmo que tivesse alguém em sua vida, alguém que amava muito, a pessoa em questão não era sua, Louis não era o seu namorado e aquilo o deixava nervoso, mesmo que o outro tivesse deixado claro que o que tinham não acabaria tão cedo.

Geralmente conseguia se esquecer que não tinham rótulos e aproveitar os momentos sem preocupações, mas estava sendo impossível para ele não se lembrar que não tinha nada oficial com Louis e doía nele ver casais se beijando pelos corredores ou algumas pessoas expondo suas alianças de compromisso, prateadas na mão direita. Fez um biquinho frustrado e seus olhos se encheram de lágrimas, desejando um dia estar daquela forma com seu amado.

Por que ele ainda não me pediu em namoro?, pensou. Será que eu não sou o suficiente para ele? Será que ele não quer morrer velhinho ao meu lado? Será que eu o assusto?

Fungou, inseguro, e caminhou para o refeitório. Viu Liam ali e se sentou ao lado do amigo, aconchegando-se em seus braços, precisava de carinho. Gostava muito de Louis e não conseguia mais enxergar sua vida sem ele ao lado, no entanto aquelas datas comemorativas machucavam, ele tinha certa segurança com aquela relação, Louis não o largaria da noite para o dia, mas Harry queria saber o que realmente eram e quais seriam as responsabilidades que teria. Eram ficantes? Namorados? Não sabia, era uma incógnita.

— O que foi, bebê? — Liam largou o que estava fazendo e abraçou o amigo.

— É dia dos namorados. — murmurou, cabisbaixo. — E eu não tenho um.

— Claro que tem, Louis é o seu namorado.

— Não é, ele não pediu. — balançou a cabeça e respirou fundo. — E Zayn?

— Ah, estamos mais próximos, nos encontramos semana passada, fizemos sexo, mas tudo com ele é devagar. — suspirou. — Não é como você e Louis, Zayn é mais ponderado e observador, mais inseguro de onde pisar. Eu diria que ele é bem racional. Até demais.

— O que você esperava de um capricorniano? — fungou e abriu um sorriso. — O meu também é e às vezes é duro feito pedra. Estamos tão fodidos, Liam.

— Vai ficar tudo bem, Hazzy. Quem sabe o seu príncipe encantado tenha preparado algo para você, huh?

— Acho que não.

Harry suspirou, lembrando-se do momento dos dois na praia, há duas semanas. Tinha sido tão romântico e especial que acabou aquecendo seu coração, Louis gostava muito dele e talvez só estivesse levando seu tempo para assimilar as coisas antes de pedí-lo em namoro e aprofundar a relação de ambos. Sorriu bobo ao se lembrar do buquê de lírios e mordeu o lábio, seu amado era muito romântico quando queria ser e certamente não havia se esquecido da data. Talvez Louis tivesse mesmo preparado algo.

Mas ele nem me avisou, pensou e respirou fundo, era tudo tão confuso para ele. Queria logo uma certeza!

No horário de início das aulas, Harry e Liam caminharam para a sala e Zayn deu um sorriso discreto para o seu amigo, o que fez Styles sorrir, achava que os dois ficavam adoráveis juntos e já pensava no casamento de ambos. Aguardava o convite para ser o padrinho do bebê deles. Sempre precipitado, Harry, sua mente o avisou com um suspiro e ele mordeu o lábio, era mais forte que ele.

Zayn lecionou para a turma, depois tiveram Microeconomia e Estatística II e logo foi a vez da aula de História. Harry engoliu em seco e quase abriu as pernas quando Louis entrou na sala, ele estava delicioso com aquela blusa de tricô e o blazer preto, a franjinha tirava Harry do sério e ele salivou ao ver aquele homem se aproximar da mesa do professor e deixar seus materiais ali.

Foi quase impossível prestar atenção na aula naquele dia, Harry estava quase babando na mesa e nem se importava em disfarçar. Louis andava com tanta elegância pelo tablado ao explicar, tão bonito naquelas roupas que combinavam perfeitamente com seu porte autoritário e dominante que Styles estava louco para ficar a sós com ele.

Que pedaço de mal caminho, Senhor, pensou. Deus, tenha misericórdia de minha pobre alma.

Ao fim da aula, Harry guardou seus materiais e quase inflou de raiva e ciúmes quando alguns alunos que organizaram o correio elegante entraram na sala e entregaram a Louis uma pilha de envelopes coloridos. Styles grunhiu quando os viu sair e esperou que os outros fossem embora para ficar sozinho com Tomlinson.

— Como você está popular, Sr. Tomlinson. — murmurou, de braços cruzados. Louis revirou os olhos para ele e jogou os envelopes no lixo, desinteressado. Com a bolsa no ombro, apagou as luzes e fechou a porta da sala.

— Com tudo isso para mim, acha mesmo que eu olharia para outros? — balançou a cabeça ao andarem pelo corredor, mantendo uma distância respeitável. — Vou te levar para casa.

— Oh, obrigado. — sorriu. — Fico feliz.

— Para a minha casa. — disse e caminhou para o estacionamento vazio. Entrou no carro e Harry ficou ao seu lado, no banco do passageiro. — Avise para o seu pai que não vai dormir em casa hoje.

— Hm, Sr. Tomlinson, o que está me escondendo, huh?

— Hoje é dia dos namorados, achou que eu não faria algo para nós? — sorriu e entrelaçou seus dedos, deixando um beijo demorado em sua mão. — Como você está?

— Bem. Estava amuado mais cedo, quando cheguei e vi tudo decorado com coraçõezinhos quase caí duro, triste por não ter um namorado. — deixou claro e Louis engoliu em seco com aquele verde sendo despejado em cima dele. — Mas agora estou bem. E você?

— Um pouco cansado, um pouco puto.

— Com o quê? Com Adam? Como foi a audiência de hoje? — indagou, acariciando sua coxa ao assistir Louis dirigir pelas ruas de Londres naquela noite fria de inverno.

— Nada feito. — suspirou. — Adam está irredutível e a juíza não decidiu nada ainda. Espero que eu consiga a guarda do meu garotinho, saber que ele está com aquele irresponsável do Adam me tira do sério.

— Você vai conseguir, amor, sei que vai. — sorriu, ele o apoiaria sempre. — Você é um pai incrível e Ethan tem muita sorte por te ter.

— Ah, Hazz, ter o seu apoio é muito importante para mim, sabia? Eu sinto como se pudesse lutar contra qualquer coisa quando você me apoia.

— Você pode. — disse baixinho, apaixonado por ele. — Lou, quero te perguntar uma coisa.

— Sim?

— Você pretende ter mais filhos ou só Ethan?

— Ah, com certeza quero mais filhos. — afirmou. — Por quê? Toda vez que você fala disso, me dá um frio na barriga, Harry, não brinque comigo desse jeito.

— Nada, só por perguntar. É que eu quero também, daqui uns anos. — murmurou. — Não ache que estou grávido, não tem como. Você coloca a camisinha sempre que transamos e eu estou tomando pílula.

Achou pertinente revelar aquilo para Louis, já que era seu único parceiro sexual e tinha começado a segunda cartela de comprimidos há alguns dias. Não esconderia por mais tempo, ele precisava saber.

— Está? — Louis o questionou. — Por que não me disse?

— Queria te dizer só quando estivesse seguro e não corresse mais o risco de engravidar. Já comecei a segunda cartela. — suas bochechas coraram. — Você não... não gostou?

— O quê?! Não é isso, Hazz, o corpo é seu, querido. — sorriu e parou o carro diante de sua casa. Tirou a chave da ignição e olhou apaixonado para ele. Selou seus lábios e o fitou. — Queria ter sabido antes, é claro, mas está tudo bem. É o seu corpo, você decide o que tomar ou não, é que... eu esperava que tivéssemos essa conversa sobre contracepção depois, mas se você já resolveu, está tudo bem.

Harry sorriu e selou seus lábios outra vez ao sair do carro. Entraram na casa quentinha minutos depois e tirou o casaco e os sapatos. Acompanhou Louis para a cozinha e arregalou os olhos ao ver um caminho com pétalas de rosas que guiava à ilha e, sobre ela, mais pétalas formavam um coração, com uma garrafa de vinho, uma caixa de bombons e uma outra menor e mais estreita, porém larga, revestida com camurça.

— Oh! — Harry tapou a boca com as mãos, sorrindo grande ao olhar para Louis, que tinha as bochechas coradas. O rapaz enlaçou seu pescoço com as mãos e selou seus lábios de modo apaixonado. — Obrigado, Lou. Você é o badboy mais romântico que eu conheço, sabia?

— Não sou um badboy. — riu baixinho, agarrando sua cintura e acariciando suavemente. — Pareço ser, mas não sou.

— É um docinho, huh? — mordiscou seu lábio inferior e o beijou novamente. — Nunca achei que você fosse tão romântico.

— Também achei. — balançou a cabeça. — Nunca fui romântico, Hazz, apenas com você. É o primeiro dia dos namorados que comemoro e fico muito feliz por estar com você, amor. — afagou seu rosto. — Tem noção de como me deixa vulnerável?

— Suponho que sim, também derrubo todas as minhas muralhas quando estou com você. — sussurrou, fitando seus belos olhos azuis. Era tão apaixonado pela imensidão em suas íris, como o mais profundo oceano que guardava diversos segredos. — E ao mesmo tempo me sinto mais forte ao seu lado.

Louis sorriu e uniu suas testas, ainda acariciando suas bochechas macias. Harry fechou os olhos, arranhando sua nuca suavemente, gostando do momento íntimo e repleto de sentimentos que estavam compartilhando.

— Abra o seu presente. — Louis murmurou.

— Não posso, não comprei nada para você, Lou. — murmurou, envergonhado. Não esperava que fosse comemorar aquele dia. Cogitou comprar algo para o seu amado, mas temia que o presente o pressionasse a pedí-lo em namoro e Harry não queria sufocá-lo. Afinal era dia dos namorados, não dia dos ficantes e afins. — Desculpa.

— Deixe de bobagem, meu maior presente é te ter comigo. — sorriu. — Abra, por favor. Não faça desfeita ou ficarei muito chateado.

Harry suspirou e assentiu. Ele soltou Louis e mordeu o lábio ao pegar a caixa de chocolates e leu o rótulo, era belga e sua boca salivou. Abriu e pegou um bombom, gemendo baixinho quando ele derreteu em sua boca. Tomlinson também pegou um e o rapaz estremeceu ao pegar a outra caixa, era claramente uma joia e ele estava apreensivo com o que ia encontrar. Abriu devagarinho e arfou ao ver um colar.

Era de todo de prata, delicado e com uma pequena safira como pingente. Sorriu bobo e pegou o cartão dobrado, abrindo-o e vendo a letra de Louis em uma pergunta.

"Quer ser meu namorado?"

— Louis... — Harry estava sem palavras, não sabia se ficava em choque pela joia tão simples, mas de uma beleza única, ou se pulava de alegria pelo pedido. — Eu...

Louis pegou o colar delicadamente e afastou seus cachos para um lado, prendendo-o em seu pescoço e dando um beijo demorado em sua nuca. Harry ergueu a mão e tocou a pedrinha, que ficava no buraquinho na base de seu pescoço, entre os ossos da clavícula. Mordeu o lábio e olhou para as pétalas de rosas ali, tudo estava tão romântico e belo.

— Não precisa dar uma resposta agora. — Louis murmurou. — Pode esperar um pouco, é que achei que... bem, a data é propícia e...

— Por Deus, Louis, é claro que aceito! — Harry se virou e uniu suas bocas em um beijo cheio de sentimentos. Mordiscou seu lábio inferior e segurou seu rosto, um tanto trêmulo. — Claro que aceito. — seus olhos marejaram e ele sorriu. — Sim, eu quero ser o seu namorado. Quero andar de mãos dadas com você, dormir juntinhos nos finais de semana e poder te beijar a todo instante! Quero saber que eu sou seu e você é meu! Aceito, amor, óbvio que aceito!

Louis riu feliz e o girou, arrancando um gritinho de Harry quando seus pés não tocavam mais o chão e logo ele riu, beijando-o ainda quando girava.

— Meu primeiro namorado. — sussurrou, sua boca colada à de Louis.

— Você também é o meu primeiro, Hazz. — Louis sorriu ao colocá-lo no chão e passar as mãos pelos cachos sedosos do rapaz. — Estava esperando por você. — disse e foi abraçado com força. Beijou os cabelos do rapaz e o aninhou ao seu peito. — Você está com fome?

— Um pouco.

— Vou fazer o jantar, então. — murmurou. — Não vou oferecer comida congelada para o meu namorado nesta data tão especial. — sorriu e se afastou, tirando o blazer e o deixando sobre uma das banquetas da ilha. — O que quer comer, huh?

— Hm, você vai cozinhar para mim. — Harry mordeu o lábio e colocou mais um bombom na boca, lambendo os dedos. — Faça algo que harmonize com o vinho.

Louis assentiu e colocou água em uma panela, além de um filete de azeite e sal para cozinhar o macarrão parafuso. Em outra panela, fritou um pouco de carne moída já pré-cozida que guardava no freezer e adicionou o molho de tomate. Adicionou temperos e deixou do seu jeitinho antes de escorrer o macarrão e o juntar com o molho. Misturou e, quando ficou pronto, colocou em dois pratos, despejou mais molho, salpicou queijo ralado e deixou folhinhas de manjericão no topo.

La recette spéciale du chef. — disse ao colocar os pratos sobre a mesa da sala de jantar. Harry levou o vinho já aberto, as taças e a caixa de bombons para comerem de sobremesa.

Merci. — agradeceu e experimentou. — Está ótimo, Lou. Céus, que homem prendado! Fiz uma boa escolha ao aceitar te namorar, huh?

— Interesseiro! — se fez de ultrajado. — Que absurdo.

Harry riu e continuaram a comer tranquilamente, trocando sorrisos e selinhos vez ou outra, em meio a bombons e goles de vinho. Depois de jantarem e Louis lavar a pequena louça, ele o arrastou escada acima e Styles sorriu ao entrar em seu quarto.

Louis mordeu o lábio e segurou seus cachos com suavidade ao unir suas bocas, beijando-o com um desejo crescente ao caminhar para a cama. Deitou Harry delicadamente no colchão e o rapaz sorriu ao ter sua cabeça apoiada nos travesseiros macios. Afastou as pernas e seu namorado se acomodou entre elas, continuando a beijá-lo calmamente, sem pressa alguma.

Suas línguas se entrelaçavam devagarinho, descobrindo uma a outra novamente, explorando a boca alheia com devoção e curiosidade. Harry arranhou a nuca de Louis e segurou um gemido ao ter o corpo do outro se esfregando ao dele sem pressa, seus cachos eram segurados e puxados hora ou outra, seus peitorais unidos e a mão livre de Tomlinson afagando sua cintura fina.

Harry intensificou o beijo e apertou seus ombros ao ter a língua de Louis se movendo contra a sua com necessidade e paixão, como se sua força vital estivesse na boca de Styles. Gemeu arrastado ao ter sua bunda agarrada e se permitiu se entregar a ele, retribuindo o beijo com desejo e lascívia.

Desceu as mãos pelo corpo de Tomlinson e agarrou a barra de sua blusa, subindo-a devagar e passando as mãos em sua pele quente e macia, até que a peça não passasse de um amontoado em algum lugar do quarto. Harry arranhou as laterais de seu corpo e levou as mãos para o seu peito firme, puxando seus mamilos pequenos e logo subindo para os seus ombros.

Louis separou suas bocas e beijou seu maxilar marcado, lambendo sua pele e deixando um rastro de fogo por onde passava, logo beijando e chupando, marcando-o como seu. Chegou em sua orelha e mordeu o lóbulo, sua respiração quente e ofegante batendo em sua pele e o fazendo se arrepiar.

— Eu vou fazer amor com você. — sussurrou e puxou o lóbulo entre os dentes.

Harry mordeu o lábio e assentiu, fitando-o quando Louis se ergueu minimamente para desabotoar a camisa preta que ele vestia, abrindo-a e revelando seu peito pálido. Tomlinson sorriu e voltou a beijar seu pescoço, chupando aqui e ali e o levando à loucura. Guiou sua boca quente pelos ossinhos de sua clavícula, mordendo e sugando, sorrindo grande ao ver a pedrinha de safira do colar e deixou um beijo sobre ela. Desceu seus lábios molhados por seu peito e salivou ao ver os mamilos rijos do rapaz.

— Oh... — Harry fechou os olhos ao ter um de seus biquinhos lambido devagarinho, a língua áspera o circulando sem pressa, esfregando-se nele com uma calma torturante e o deixando louco. — Louis...

Tomlinson sorriu e o envolveu com a boca, chupando forte e o sentindo se contorcer sob o seu corpo. Continuou a lambê-lo e sugá-lo, deixando o mamilo ainda mais durinho contra a sua língua molhada, ouvindo os gemidos arrastados de Harry. Lambeu seu peito e chegou ao outro biquinho, chupando sem dó, o que fez Styles choramingar de desejo e pedir por mais. Louis o circulou e esfregou a língua nele, logo o apertando com os dentes e puxando suavemente, causando uma dor prazerosa em Harry.

— Hm... — lambeu os lábios e arfou quando Louis largou seu mamilo rijo e distribuiu beijos molhados e quentes por sua barriga, mordiscando a carne macia e chegando à barra de sua calça.

Louis abriu os botões e o zíper e puxou a vestimenta pelas pernas de Harry junto da cueca. Nos tornozelos, tirou suas botas e meias para enfim remover a calça jeans escura. Ele beijou os joelhos de Harry e fechou os olhos ao subir beijos ardentes por suas coxas, mordiscando aqui e ali e o deixando ainda mais desejoso. Chegou em sua virilha e beijou a região, chupando e deixando marcas vermelhas na parte interna de suas coxas.

Harry mordeu o lábio e ergueu o tronco para tirar sua camisa de vez, ficando completamente nu. Puxou Louis para que ficasse totalmente sobre ele e sorriu bobo ao unir suas bocas em um beijo apaixonado outra vez, redescobrindo-se devagarinho e sem pressa alguma, naquela noite apenas os dois importavam.

Ele desceu suas mãos pelas costas de Louis durante o beijo e entrou sob sua calça, apertando a bunda grande e macia do namorado e o fazendo se esfregar mais a ele. Ambos gemeram em prazer e Harry abaixou as vestes de Louis até o meio das coxas, expondo seu membro e a bunda pálida. Um gemido ficou preso entre suas bocas quando ele segurou o pau gostoso de Tomlinson, subindo e descendo a mão lentamente pelo comprimento duro e pronto para entrar nele.

— Faça amor comigo. — Harry pediu sôfrego ao separar suas bocas e o olhou com necessidade. Louis desceu da cama e tirou suas calças, apanhando camisinha e lubrificante na mesinha de cabeceira. Antes que pudesse desenrolar o preservativo, o rapaz o barrou. — Eu te quero por inteiro. — sussurrou. — Quero te sentir em mim, pele com pele.

— Harry...

— Por favor, Lou. — mordeu o lábio e o outro assentiu por fim.

Louis despejou lubrificante em seus dedos e voltou a beijar Harry ao massagear a entrada apertadinha do rapaz, deslizando dois dedos para dentro de uma vez e o fazendo gemer alto ao ser dedado. Ele arranhou os ombros de Tomlinson e tombou a cabeça para trás, ofegando a cada investida de seus dedos, que iam rápido e fundo, o preparando para receber o pau de Louis.

— Hm, Lou... — choramingou e mordeu o lábio, fitando-o com um desejo crescente. — Oh! — arqueou as costas e abriu mais as pernas ao receber o terceiro dedo, alargando-o deliciosamente. — Louis, por favor... Oh...

Louis sorriu safado ao ver Harry se contorcer sob o seu corpo ao ser dedado rapidamente, sua testa começava a ficar úmida e os cachos sedosos já estavam desgrenhados sobre os travesseiros brancos.

— Oh! — Harry ofegou quando os dedos resvalaram em sua próstata e choramingou, fechando os olhos e mordendo os lábios ao ser estimulado daquela forma. — Lou, por favor... Eu preciso de você... Hm, eu te quero dentro de mim...

Harry soltou um gemido insatisfeito quando ele tirou os dedos dele e abriu os olhos ao sentir o pau de Louis melecado de lubrificante se esfregar em sua intimidade. Sorriu e afagou suas bochechas ao unir suas bocas, gemendo arrastado ao ser aberto e esticado à medida que seu pau entrava devagarinho. Styles o beijou intensamente ao tê-lo por inteiro dentro dele e manteve as pernas abertas, seus corpos unidos em um só naquele momento de amor.

Louis mergulhou a língua em sua boca e começou a se mover lentamente, seu peso apoiado nos cotovelos, ao lado da cabeça de Harry, gemendo contra seus lábios ao sentí-lo apertadinho ao seu redor. Suas costas foram arranhadas por uma mão e os cabelos de sua nuca puxados com a outra, tendo o rapaz completamente entregue a ele naquela hora, a primeira vez que se amavam como namorados de fato.

— Lou... — Harry gemeu baixinho ao separar suas bocas e fechou os olhos quando Louis passou a beijar seu maxilar, chupando e mordiscando sua pele, logo chegando em sua orelha e mantendo sua cabeça afundada no pescoço do rapaz ao aumentar a intensidade das investidas. — O-Oh, sim...

Agarrou as costas de Tomlinson e choramingou, teria arqueado as costas, mas o peso de Louis sobre ele o impedia, seus peitorais se esfregavam toda vez que seu pau entrava nele e o membro de Harry era estimulado com aquela fricção gostosa dos seus corpos.

— Oh! Hm, sim... — mordeu o lábio e revirou os olhos de prazer ao ter sua próstata atingida repetidas vezes, seus dedos dos pés se contorcendo em deleite.

Ambos sentiam que naquela noite não era apenas sexo como fizeram antes, era um momento infinitamente mais íntimo, de completa entrega por parte dos dois, mostrando em ações o que ainda não estavam prontos para colocarem em palavras. Um casal apaixonado em sua bolha de carinho, consumando seu amor da maneira mais íntima possível, seus corpos unidos em um só. Naquele momento, eram uma só carne e um só coração.

— Hm, Hazz... — Louis grunhiu ao erguer seu tronco e agarrar seus cachos sedosos, mordendo o lábio ao ver suas expressões, Harry mordia o lábio com força, tinha os olhos fechados e a testa suada com cachos grudados. — Você é tão bonito. — sussurrou e beijou suas bochechas, vendo o rapaz abrir os olhos para encará-lo e deixar de morder o lábio para sorrir. — E tão meu.

— Todo seu, meu amor. — afagou seu rosto barbado e selou seus lábios repetidas vezes. — Só seu. — estremeceu com a investida que recebeu e revirou os olhos de desejo, espalmando a mão livre em suas costas e arranhando sua pele quente. — Hm, vai mais rápido.... por favor, vai mais forte...

Louis grunhiu e segurou a cintura fina de Harry, aumentando a velocidade de seu quadril e metendo fundo e forte, suas bolas batiam em sua bunda sem parar e a cama se chocava na parede incessantemente, o barulho seco ecoando pelo quarto junto de seus gemidos agudos em completo prazer.

— Oh! — Harry arqueou as costas por não tê-lo mais sobre si e agarrou os travesseiros sob sua cabeça, mordendo o lábio com força ao ter o pau gostoso de Louis afundando em seu cuzinho quente, seu corpo solavancava e ele o olhava com desejo. — Lou... Hm, sim...

Louis apoiou o peso nas mãos e meteu mais forte, tombando a cabeça para trás ao se mover com força dentro dele, seu corpo estava suado e uma mecha de seu cabelo batia em sua testa a cada investida. Estava enlouquecido de tesão, seu corpo tremia com a aproximação de seu orgasmo e gemeu arrastado com o desejo que sentia.

Diminuiu as investidas e se inclinou sobre ele novamente, dando um beijinho carinhoso na ponta de seu nariz e uniu suas testas, mantendo seus olhares conectados, o verde no azul e vice-versa, demonstrando todo o carinho que nutriam um pelo outro. Louis sorriu ao se sentir amado e se moveu devagarinho, trocando beijinhos delicados com Harry, que afagou seu rosto ao selarem seus lábios.

— Hm... — Styles puxou o lábio do outro entre os dentes e o fitou com desejo, enlaçando seu pescoço com os braços. — Goza... Goza em mim...

Louis gemeu ao ouvir aquilo e afundou a cabeça em seu pescoço, movendo seu quadril com rapidez, o corpo de Harry solavancava sob o seu e seus peitorais suados deslizavam um no outro. O rapaz arranhou suas costas de cima a baixo e agarrou a bunda redonda, incentivando-o a ir mais fundo.

— O-Oh! — choramingou com a aproximação de seu orgasmo. — Oh, Louis! — estremeceu ao atingir seu clímax. — Hm...

— Oh, amor... — Louis grunhiu ao ser espremido forte e investiu fundo uma última vez, gozando gostoso dentro dele.

Ficaram abraçados por alguns minutos, suas respirações aceleradas. Harry sorriu satisfeito e afagou o corpo do homem em cima dele, acariciando suas costas largas e arranhadas e afagando os cabelos lisos e suados. Louis ergueu a cabeça e o olhou preguiçoso, dando um sorrisinho manhoso digno de ruguinhas.

— Oi, amor. — disse, sonolento pelo dia cansativo que teve e pelo sexo recente. Ele se aconchegou no corpo de Harry e o rapaz o abraçou. — Hm, você é tão quentinho.

— Deite no colchão, Lou, eu preciso respirar. — sorriu e Louis saiu de dentro dele, escorregando para o colchão. Harry mordeu o lábio ao se sentir cheio de gozo, que escorria dele. Corou e olhou para Tomlinson.

— Venha aqui. — Louis o abraçou em uma conchinha e os cobriu com o cobertor grosso, mantendo-os quentinhos. — A pílula funciona mesmo, né? Pelo amor de Deus, Harry, não ouse engravidar agora.

— Nas pesquisas que fiz, a pílula previne dois por cento a mais que a camisinha. Nenhum método é cem por cento seguro, mas a eficácia dos dois é entre noventa e sete e noventa e nove por cento. — murmurou. — Estamos seguros. Mas se quiser, pode usar camisinha, teremos dois métodos para garantir.

— Tudo bem. — fechou os olhos e suspirou. — Não quero ser o responsável por foder sua vida.

— Como assim?

— Amo Ethan, você sabe como amo o meu filhote, mas quando ele foi concebido, não vou negar que ele foi indesejado. — murmurou. — Às vezes o que não é planejado é melhor do que se planejou, amo muito o meu garotinho, mas não quero correr o risco de te engravidar e acabar com seus planos, Hazz. — beijou sua nuca. — Você enlouqueceria se engravidasse ainda na faculdade e teria que deixar seus estudos para o segundo plano. Não quero isso. Não quero que seus planos sejam quebrados por minha causa.

— Lou, está tudo bem, calma. — Harry se virou e afagou seu rosto. — Eu tomo as pílulas e pode continuar usando camisinha para garantir, não vou engravidar tão cedo, amor, não se preocupe. A culpa não seria só sua, seria minha também, não se culpe por algo que nem aconteceu, sim? Meus planos vão permanecer intactos, Ethan não vai ter um irmãozinho pelos próximos cinco anos, huh?

— Tudo bem. Me desculpe por toda essa preocupação é que... tive um filho sem pensar e não quero que passe por isso agora, no começo é bem difícil. Tive que reorganizar minha vida, minhas finanças e...

— Eu sei, vida. — selou seus lábios. — Fique tranquilo, está tudo bem. Só vou gerar seu bebê daqui alguns anos, agora está totalmente fora de cogitação.

Louis assentiu e o abraçou, mais tranquilo. Aconchegou sua cabeça no peito de Harry e o rapaz afagou seus cabelos, aos poucos notando como sua respiração estava pesada. Tomlinson estava tão cansado que ele não ousou se mexer para não acordá-lo.

Styles olhou para o teto e mordeu o lábio para conter o sorriso. Viu os cabelos acobreados de Louis espalhados por seu peito e seu coração bateu mais forte, aquele ali era o seu namorado.

Seu primeiro namorado, seu primeiro amor.

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