Only The Brave | Larry Stylin...

By biggerthanfuture

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O mistério que sonda o primeiro dia de aula da universidade assombra grande parte dos jovens desde o dia que... More

📚 avisos 📚
1. The Beginning
2. Sunset Book Store
3. Kiss In The Hallway
4. Good Boy
5. The Hunt and The Hunter
6. DLIBYH
7. Perfection
8. I Want You
9. Ethan
10. Hide In The Shadows
11. Sandwiches
12. Bubble
13. Spitz
15. I Wanna Be Yours
16. Defenceless
17. You Drive Me Crazy
18. Lily Flower
19. You're My First
20. The Dinner
21. Always By Your Side
22. You're My Everything
23. Starry Sky
24. Piscine
25. Sun and Moon
Epílogo

14. Under the Colourful Sky

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By biggerthanfuture

Boa leitura❤️

📚

Louis estava animado. Dezembro havia chegado e com ele o recesso das festas, o que o deixava muito grato, pois poderia descansar e ter um tempinho livre sem precisar corrigir trabalhos, provas e afins ou preparar aulas. Sorriu grande após cuspir a pasta de dentes, faltavam dois dias para a noite de Natal – e seu aniversário de trinta e um anos – e estava saltitante porque iria para Doncaster ver sua família.

Há meses que não visitava sua mãe e irmãs, mal via Lottie, que morava em Londres! Estava com saudades dos Tomlinson, queria ser mimado por sua amada mãezinha e receber beijinhos de bom-dia nos cafés da manhã. E, claro, ter seu estômago bem tratado pelas comidas que Johannah fazia, era uma cozinheira de mão cheia e ele amava tudo que sua mãe preparava.

Sua animação também tinha outro motivo. Combinou com os avós de Ethan – e Adam, mas ele não servia de muita coisa – de passar o Natal com o garotinho em Doncaster e trazê-lo para que a outra família ficasse com ele no Ano-Novo. Era o primeiro Natal que Louis passaria com Ethan de fato, sem Adam ou qualquer um da família do outro pai. Apenas Ethan e os Tomlinson.

— Papai! — o menininho reclamou ao cuspir o creme dental na pia e ser um cuspe muito menor que o de Louis. Para ele, era um absurdo que seu cuspe fosse não pequeno. — Para de ganhar de mim no cuspe!

— Que nojeira, Ethan. — Louis resmungou e colocou o pequeno, que estava na cadeira para alcançar a pia, no chão. — Vamos tomar o café da manhã e daqui a pouco partiremos para Doncaster.

— Vou ver a vovó Jay! — ele pulou animado e agarrou seu bichinho de pelúcia ao descer as escadas na companhia de Louis, que foi direto para a cozinha preparar algo para comerem. — E os meus tios! Eles vão brincar comigo!

— Claro que vão, amor. — sorriu e afagou os cabelos do seu garotinho. — Está feliz, huh?

— Sim, papai! — ele riu, alegre. — O que você vai fazer para a gente comer?

— Temos a pizza de ontem. Você quer? — indagou e o pequeno assentiu, comer besteira era com ele mesmo.

Louis apanhou a refratária na geladeira e tirou de lá os pedaços restantes da pizza de muçarela que ele mesmo tinha preparado na noite anterior. Sabia que Ethan não podia comer muita massa, mas a pizza que ele fazia era divina e não queria comer algo tão básico ou sanduíches. Nem sair para jantar, então acabou fazendo seu prato favorito.

Esquentou e colocou em um prato, caminhando para a sala junto de seu menininho. Sentou-se no sofá e ligou a TV, deixando em um desenho que Ethan gostava e ele odiava, mas se o seu filhote estava feliz, era o suficiente para ele. Beijou os cabelinhos lisos do filho e recebeu um sorriso grande, era o que mais amava na vida. Seu garotinho.

Cada um pegou um pedaço de pizza e comeu calmamente. Ethan era uma cópia de Louis, até mesmo seus pijamas eram parecidos. O pai usava uma calça preta e camiseta branca surrada, o filho vestia um pijaminha do Batman que tinha calça preta e camiseta cinza clara. Tal pai, tal filho.

— Papai? — Ethan chamou baixinho, comendo um tomate.

— Hm?

— O Harry vai passar o Natal sozinho?

Louis quase se engasgou com a azeitona, não esperava aquela pergunta por parte dele, o garotinho só havia visto Harry uma vez na vida, há quase um mês, mas Ethan parecia gostar muito do rapaz, falava nele e em Kiara toda vez que ficava com Tomlinson, mesmo tendo sido rude com Styles no parque.

— Não, amorzinho, ele vai passar o Natal com a família dele. — sorriu.

— Por que ele não vai com a gente?

— Filho, o Harry é só um amigo do papai, não um namorado. A gente vai ficar com a nossa família e ele com a dele. — explicou. — Por quê? Você queria que ele viesse com a gente?

— Queria. — suas bochechinhas coraram e ele comeu mais um pedacinho de pizza. — Ele é legal. E ele é o seu namorado.

— Ele não é o meu namorado, Ethan! É o meu amigo!

— Eu vi você beijando ele. — teimou. — Você beijou aqui, ó. — tocou seus lábios pequeninos e sujos com o óleo do queijo. — Eu vi.

— Você parece aquelas velhas futriqueiras que ficam reparando na vida dos outros! — resmungou. — Que horror!

Ethan cerrou os olhos para Louis e continuou a comer sua pizza com ar de superioridade, como se soubesse mais das coisas que o próprio pai e o homem revirou os olhos, era uma cópia fiel sua, até mesmo em personalidade e dois Louis' eram demais para ele lidar.

Terminaram de comer a pizza e subiram para o quarto. Louis ajeitou os últimos pertences em uma mochila, já levava uma mala pequena com as roupas dos dois e no porta-malas do carro tinha uma caixa repleta de presentes para a sua família, mas Ethan não sabia daquilo.

Vestiu seu filho com uma roupa quentinha, um moletom Adidas minúsculo, calças pretas e Vans quadriculados, penteou os cabelinhos lisos para o lado e deu um beijinho na ponta de seu nariz. Louis se arrumou rapidamente, com um conjunto de moletom preto da mesma marca que o filho e tênis escuros. Deixou seus cabelos em uma franja e os dois saíram de casa.

Louis trancou a porta e carregou a mala e mochila para o carro, deixando a primeira no porta-malas e a outra no chão do banco do passageiro, já que havia água para tomarem durante a viagem e algumas comidas rápidas como biscoitos e frutas. Prendeu Ethan em sua cadeirinha no banco traseiro e se acomodou no do motorista, dirigindo por Londres antes de pegar a saída para o norte.

Estava feliz por poder passar o Natal com as pessoas que mais amava.

~•~

Ele respirou fundo ao olhar para a árvore de Natal cheia de bolinhas coloridas e pisca-piscas na sala da casa de sua mãe. Era alta e a estrela dourada quase tocava o teto, e tinha alguns enfeites com as fotos dos membros da família. Os presentes estavam empacotados aos pés do pinheiro sintético, os Tomlinson eram uma família grande e o canto estava abarrotado de caixinhas cobertas com papéis coloridos e laços.

A ceia havia acontecido há algumas horas, haviam cortado um bolo de chocolate para celebrar o aniversário de Louis e, depois daquilo, todos tinham ido dormir porque na manhã seguinte as comemorações do Natal continuavam com a abertura dos presentes. Todos estavam em seus quartos, quentinhos em seus cobertores, exceto Louis.

Ele estava em uma das poltronas da sala, olhando a árvore atentamente, o pensamento longe. Tinha uma taça de vinho na mão e usava seu pijama xadrez e pantufas pretas, aquecido do frio. Algumas velas terminavam de queimar sobre a lareira de mármore apagada e ele suspirou, pensando em alguém que provavelmente também estava dormindo em seus lençóis de fio egípcio, em Londres. Harry.

Queria que ele estivesse ali, ao seu lado. Queria desejar feliz Natal ao rapaz e beijá-lo ardentemente, ou simplesmente dormir agarradinho a ele para desembrulharem presentes na manhã seguinte. Louis estava apaixonado e, apesar de estar feliz por estar com sua família, estava entristecido por não estar com Harry ao seu lado.

— Está tudo bem, filho? — ouviu e se assustou, olhando ao redor e vendo sua mãe perto da escada, usando um robe felpudo e branco, os cabelos compridos desgrenhados e o rosto inchado de sono. — O que foi?

— Ah, nada, mamãe. — sorriu e deu um gole no vinho. — Está tudo bem.

— Você acha que me engana? — Johannah se aproximou e se sentou na poltrona ao seu lado, afagando o braço do filho. — Você pode ser um marmanjo de trinta e um anos, mas ainda é o meu bebê. E eu sei quando um dos meus piolhinhos está triste.

— Não estou triste, mãe. — ele sorriu pequeno e deixou o vinho na mesinha de centro. Ergueu-se e se sentou no colo de Jay, se encolhendo ali como um filhotinho de gato e recebendo carícias de sua mãe em seus cabelos.

— Meu gatinho grande. — ela riu. — Você não cabe mais no colinho da mamãe, bebê.

— Eu sei, mas quero ficar aqui. — disse manhoso.

— O que foi? Tem a ver com Harry?

Ela sabia. Ela e todos, na verdade, porque um serzinho fez fuxico. Quando questionado por sua tia se tinha namorado, Louis estava pronto para dizer não, mas Ethan o interrompeu e disse que seu pai namorava um cara chamado Harry e que ele era novinho. Louis era pai de um fofoqueiro.

— É ele. — ela concluiu quando não teve resposta. — E você está apaixonado.

— Não diga em voz alta, eu me sinto ainda mais bobo. — resmungou.

— Oh, amorzinho, é normal se apaixonar. — beijou os cabelos de seu menino. — É o seu primeiro amor, huh? Conte-me mais sobre ele.

— Ele é lindo. — sorriu e olhou para a sua mãe, que tinha um ar alegre. — E doce, muito doce. É bem centrado, muito organizado e caprichoso, determinado até o último fio de cabelo. Perfeito, mamãe. — ele corou, tímido por estar tão vulnerável. — Tem cabelos cacheados cor de chocolate até os ombros, olhos verdes como folhas no auge da primavera e uma boca rosadinha como uma cereja.

— Você está caidinho por ele.

— Estou. — admitiu e suspirou. — Ele é de Londres e se veste muito bem, mamãe. É jovem e cheio de vida! E prepara um café da manhã incrível!

— E ele faz o quê? Deve ter uns vinte e seis, por aí, não?

— Hm, não. — engoliu em seco, aquela era a pior parte, pois ouviria um sermão. — Ele tem vinte. E é o meu aluno.

— Céus, Louis, onde você se meteu? — ficou preocupada. — Não pode se apaixonar por ele!

— Eu tentei não cair nas garras do amor, mas foi impossível. — ficou envergonhado. — Ele me conquistou tão rápido, mamãe. E ele me corresponde.

— Vocês já se beijaram?

— Já e também fizemos amor. — murmurou. — Estou tão fodido. Quero tanto namorá-lo, mas não posso arriscar. Teremos que manter segredo.

— Ah, filho, pense em Ethan. Você não pode perder o emprego se quer ter a guarda dele. — disse, sabendo da vontade do filho de ter a tutela do garotinho. — Sei que quer esse tal de Harry, então se for continuar, tenha muito cuidado. Muito mesmo, amor.

— Eu vou, mamãe. Pode deixar. — assentiu. — Só... não diga a ninguém.

Ela assentiu e Louis a abraçou, permanecendo em seu colo, emboladinho como um bebê. Ele sempre seria o eterno bebê de Jay e estava bem com isso.

~•~

Harry estava em sua cama, jogado no colchão encarando o teto, desejando mais que tudo ver Louis e poder beijá-lo. O Natal com seus pais havia sido ótimo e ganhou presentes interessantes, uma agenda e um conjunto de canetas de ponta fina de seu pai e roupas de grife de sua mãe: uma calça preta de cintura alta e um cropped listradinho preto e branco, mas queria mesmo era poder dar um abraço no homem que amava e dormir agarradinho a ele.

Havia dormido com Louis apenas uma vez e desde então seu quarto parecia vazio demais para uma pessoa só. A cama era espaçosa e grande, perfeita para um casal apaixonado se amar naquele colchão fofo e lençóis macios, o quarto quentinho possibilitaria que ambos fizessem amor sem se preocupar com o frio do inverno e tudo que Harry queria naquele momento eram os beijos e toques de Tomlinson.

Sofria ao não vê-lo sempre, o recesso estava sendo uma tristeza para ele. Quando estava em aula, por mais que não tivesse Louis lecionando à sua turma todos os dias, ele o via na faculdade, trocavam sorrisos nos corredores e às vezes beijinhos escondidos nas sombras ou dentro do carro. Ficar sem ele fazia o seu peito doer e tudo que mais queria era vê-lo, beijá-lo e amá-lo.

Era o último dia de dezembro, a noite havia chegado e em poucas horas o próximo ano nasceria e lá estava ele sofrendo por não ver Louis. Deveria estar se arrumando e vestindo uma roupa branca para a virada do ano, seus pais e ele costumavam ir para o apartamento de amigos e ver a queima de fogos da cobertura alheia com muito champanhe, conversas animadas e tradições de Ano-Novo que supostamente trariam prosperidade e felicidade.

Respirou fundo e apanhou o celular, olhando para o plano de fundo da tela principal, era uma foto de Louis dormindo, tirada por ele secretamente quando teve a oportunidade. O rosto do outro não aparecia, apenas suas costas e cabelos castanhos desgrenhados em meio ao jogo de cama branco. Perfeito na visão de Harry.

Abriu os contatos e viu o número do professor, pensando se deveria ligar para ele e perguntar onde estava, se estava bem ou se precisava de algo. Provavelmente ele está com a família em Doncaster, pensou. Será que vai ficar muito óbvio que eu estou perdidamente apaixonado por ele se eu ligar?

Em um ímpeto de coragem e com seu lado racional o dizendo que ele não passava de um garoto bobo, trouxa e idiota, apertou o nome de Louis e colocou o celular na orelha.

— Harry? — ouviu segundos depois e o coração do rapaz palpitou, rodopiando feliz.

— Oi, Lou. — murmurou. — Como você está?

— Estou bem, e você, doce?

Harry mordeu o lábio e corou, gostava tanto daquele apelido.

— Estou bem. — respondeu. — Você está em Doncaster?

— Não, estou em Londres, cheguei ontem. — disse e xingou baixinho quando um copo quebrou. Estava lavando louça e o telefone estava no viva-voz. — Por quê?

— Só... queria ouvir sua voz. — murmurou, sentindo-se tão bobo, mas tão bobo, que quis afundar sua cabeça em um buraco e ficar lá dentro para sempre. — Estou com saudades.

— Também sinto sua falta, bebê. — sussurrou e o coração de Harry quase parou, a cada apelidinho ficava ainda mais apaixonado por Louis.

Conversaram por mais alguns minutos, até que Anne chamasse Harry. Ele desligou a chamada e se levantou da cama, colocando a cabeça para fora do quarto para escutar sua mãe.

— Se arrume rápido, estamos quase saindo!

Ele respondeu que já estava quase pronto e se trancou no quarto novamente. Ainda estava de pijamas. Correu para o banheiro e tomou um banho rápido, hidratou seu corpo e abriu seu guarda-roupa. Vestiu uma calça branca larga e de cintura alta e uma camisa amarela. Colocou seu colar, anéis e calçou suas botas brancas e altas. Pôs um sobretudo grosso cor de creme e ajeitou seus cachos compridos sobre os ombros. Passou perfume, um gloss, guardou o celular no bolso e um punhado de dinheiro e abriu sua cômoda, tirando da primeira gaveta uma caixinha com algo muito especial que comprou para Louis.

Era simples, muito simples, mas era de coração. O aniversário de seu homem havia sido poucos dias atrás e poderia ter comprado um presente muito mais caro, mas o que lhe daria era a cara dele. Assim que bateu os olhos se lembrou de Tomlinson e tinha certeza que ele gostaria, independente do valor.

Desceu as escadas e viu seus pais na sala. Ele sorriu e apanhou uma sacolinha de papel, estreita e comprida, própria para garrafas. Foi para a cozinha e abriu a porta da adega, que era um pequeno cômodo com a temperatura adequada para as bebidas, repleto de prateleiras com vinhos, vodkas, whiskies, tequilas e outros líquidos fortes. Ele pegou uma garrafa de champanhe francês que havia trazido de sua estadia do outro lado do Canal da Mancha e a deixou na sacola, logo caminhando para a sala.

— Onde vai? — Desmond indagou após Harry se despedir dos dois.

— Meu amigo me chamou para passar a virada do ano com ele. — sorriu e abriu a porta, fazendo um vento frio entrar na casa quentinha e ele se embolar no sobretudo. — Não vou para a casa dos seus amigos com vocês.

Aquele amigo? — Anne indagou, sorrindo pequeno e ele corou, assentindo discretamente. — Tudo bem. Já estamos saindo, vamos te dar uma carona, filho.

— Obrigado. — sorriu grande, acompanhando seus pais para o carro de Desmond. — Sabem como tenho medo de pegar Uber à noite.

Desmond dirigiu para o lugar que Harry indicou e parou na esquina para que o amigo em questão não o visse chegando, mesmo que a verdade fosse para que seus pais não descobrissem que era Louis. O rapaz caminhou para a casa do outro e passou pelo portãozinho, apertando a campainha ao parar diante da porta.

Não demorou muito para que a luz da sala fosse acesa e a chave ser girada na maçaneta, além de mais algumas trancas serem destravadas. A porta se abriu discretamente e Harry sorriu grande ao ver Louis do outro lado, usando uma regata branca e calça de pijama, de um xadrez preto e vermelho. Ele estava descalço e com os cabelos desgrenhados, provavelmente estava na cama minutos atrás e desceu apressado para atender à porta.

— Hazz. — sorriu e permitiu que ele entrasse. Trancou a porta novamente e o abraçou apertado, sentindo seu perfume gostoso. Beijou seus cabelos e selou seus lábios devagarinho. — Estava com saudades.

— Também senti sua falta, Lou. — afagou suas bochechas com uma mão e mostrou a garrafa de champanhe na outra. — Trouxe para a gente celebrar o Ano-Novo.

— Oh, obrigado. Eu ia comemorar com cerveja. — riu e foi até a cozinha. — Estava deitadinho vendo série, lá em cima. — disse ao pegar um balde de metal no armário.

— Achei que estaria com Zayn. — murmurou e deixou a caixinha com o presente sobre um dos banquinhos da ilha, tirou seu sobretudo e foi apressado pendurá-lo nos ganchos perto da porta de entrada. Tirou suas botas rapidamente e logo voltou para a cozinha, vendo Louis despejando gelo no balde.

— Não, ele está em Bradford com a família. — falou. — Ethan tinha que passar o Ano-Novo com Adam, então tive que trazê-lo. Preferi não voltar para Doncaster, são muitas horas de viagem e eu estava cansado.

— Que bom que não voltou. — Harry sorriu e o abraçou por trás, beijando seu ombro nu, já que a regata não o cobria. — Fico feliz por estar aqui, é bom ficar com você.

— Também estou feliz por estar aqui, docinho. — sorriu e colocou o champanhe no gelo. — Venha, vamos subir e ficar quentinhos antes do Ano-Novo. Quando estiver faltando poucos minutos para a meia-noite, a gente sobe para o terraço.

— Nem sabia que tinha um terraço.

— Tenho, claro que tenho. — sorriu. — Tem algumas plantinhas lá, mas a vista é linda.

— Tenho um presente para você. — disse e o soltou, apanhando a caixinha na banqueta. — Espero que goste. — entregou a ele. — É simples, mas de coração.

Louis sorriu maravilhado ao segurar a caixa, curioso como um menino. Puxou o lacinho e abriu a tampa, vendo um pequeno globo terrestre preto com os continentes e terras claros. Era uma luminária a baterias.

— Que linda. — ele sorriu grande. — Eu amei. — ligou a luminária e Harry correu para apagar a luz da cozinha, vendo os países e continentes refletidos na parede. — Gostei muito.

— Pensei em você assim que vi. — disse e o beijou delicadamente. — A sua cara.

Louis sorriu e o abraçou apertado, saindo na cozinha com o balde de gelo em uma mão e a luminária em outra. Subiram para o quarto e ele deixou o primeiro em uma mesa do canto e o pequeno globo em sua mesinha de cabeceira, ligando-o e se jogando na cama, desligando até mesmo a TV para observar os continentes em suas paredes e teto.

— Eu amei. — disse quando Harry se deitou ao seu lado e se aconchegou ao seu peito. — É perfeita.

— Não mais perfeita que o meu professor de Geografia favorito. — murmurou ao entrelaçar suas pernas.

Louis sorriu bobo e uniu suas bocas em um beijo calmo e apaixonado, afagando suas bochechas ao mergulhar a língua em sua boca, entrelaçando-as delicadamente e sem pressa, querendo provar cada pedacinho de Harry. O rapaz tentou sorrir em meio ao beijo, mas apenas se contentou em retribuir com suavidade, gostando dos lábios macios de Louis contra os seus, tinha gostinho de chocolate quente e era delicioso.

Harry intensificou o beijo aos poucos e não tardou para estarem se beijando com volúpia e urgência, as línguas lutando uma contra a outra em uma batalha por território, um beijo molhado e necessitado, repleto de saudade. Louis chupou o lábio inferior de Harry e puxou Styles para cima de si, tendo uma perna de cada lado de seu quadril e o rapaz rebolando devagarinho em seu membro.

Tomlinson enfiou os dedos em meio aos cachos de Harry e voltou a beijá-lo com rudeza, batendo os dentes vez ou outra ao devorar sua boca sem pudor algum, era urgente e rápido. Gemeram baixinho com a fricção entre seus corpos e Louis desceu a mão livre para a bunda de Styles, apertando e apalpando sem dó a carne gostosa, ouvindo o ofego sôfrego que o rapaz emitiu.

— Hm, Lou... — gemeu necessitado e ergueu seu tronco, agarrando a barra da regata do outro e a puxando para cima, tirando-a com um pouco de dificuldade de seu corpo deitado. — Eu te quis tanto... — mordeu o lábio ao sair de seu colo e tirar suas próprias roupas, ficando completamente nu enquanto Louis pegava preservativo e lubrificante na mesinha de cabeceira. Harry voltou a ficar sobre ele e sorriu safado. — Eu te desejei tanto, Lou...

Louis grunhiu e agarrou seus cachos novamente, puxando-o para baixo e unindo suas bocas em um beijo molhado e urgente, sua mão amassando a bunda macia de Harry, dando um tapa forte na carne e a deixando vermelha. Ele chupou seu lábio inferior e mordeu, logo mergulhando a língua em sua boca e o fazendo gemer abafado ao rebolar em cima de seu pau.

Styles separou suas bocas quando foi necessário, já estava ofegante e sedento para ser fodido forte. Lambeu os lábios de Louis e apoiou seu peso no colchão, agarrando suas bochechas e o fitando com desejo ao se mover em seu colo.

— Quero sentar em você. — sussurrou. — Deixa eu sentar na sua cara, deixa. — pediu. — Deixa eu rebolar gostoso no seu rosto.

Louis salivou ao ouvir aquilo e assentiu, largando a bunda de Harry. O rapaz engatinhou e sorriu safado para ele ao se sentar sobre o seu peito, logo agarrando seus cabelos lisos ao levar seu quadril mais para a frente. Arqueou as costas ao ter a língua de Louis se esfregando em seu cuzinho apertado sem parar, molhada e quente, levando-o à loucura.

— Oh, Louis! — gemeu alto, uma mão em seus cabelos e a outra espalmada em seu peito, rebolando devagarinho em seu rosto. Fechou os olhos ao ser chupado e ter as mãos firmes do outro agarrando sua bunda macia, desferindo um tapa ardido em sua carne e o fazendo tremer. — Hm...

Tomlinson grunhiu, de olhos fechados ao amassar suas nádegas sem pudores, incentivando-o a rebolar mais rápido, chupando seu cuzinho gostoso e o circulando com a língua, deixando-o encharcado de saliva. Ouviu o gemido agudo de Harry e meteu a língua dentro dele, tendo o corpo trêmulo do rapaz sobre o seu, ele se movia em busca de mais, necessitado.

— Hm... — arqueou as costas ao se mexer com rapidez, esfregando sua intimidade no rosto de Louis, sendo lambido e chupado. Estremeceu ao ter dois dedos o massageando e gemeu quando eles foram metidos dentro dele com força. — Oh! Louis...

— Vadia gostosa. — sussurrou e o deixou sentado em seu peito ao dedar seu cuzinho sem dó, logo unindo o terceiro dedo e o alargando para receber seu pau. — Você é uma vadiazinha que não se contenta até ter um pau te fodendo, huh? Uma putinha safada.

— Hm... — tombou a cabeça para trás e se contraiu ao redor de seus dedos, estava tão necessitado, em todo esse tempo Louis só havia o comido uma vez e ele precisava daquilo, precisava ser fodido.

— Eu quero você cavalgando bem gostoso em mim. — murmurou ao tirar os dedos de dentro dele e os levar aos lábios para chupar e molhá-los com sua saliva. — Vai, sua puta. Cavalga no meu pau.

Harry esquentou ao ser chamado daquela forma, o tom de Louis era rude e aquilo o deixava fora de si. Ele pegou o preservativo e engatinhou até estar em suas coxas, abaixando as calças e vendo o pau delicioso de Louis totalmente duro e ansiando por toques. Mordeu o lábio e desenrolou a camisinha nele, logo o melecando de gel e o posicionando em seu cuzinho guloso. Desceu devagarinho e estremeceu ao ser aberto e esticado pelo pau gostoso, era tão bom tê-lo dentro dele.

— Oh... — arqueou as costas e moveu seu quadril devagar, aumentando a velocidade, até estar se esfregando em Louis em um ritmo frenético e despudorado, seus cabelos pulando ao redor de seu rosto e os gemidos agudos ecoando pelo quarto. — Oh, Louis!

Tomlinson sorriu safado, apoiado nos travesseiros, um braço atrás de sua cabeça e a outra mão pousada na coxa de Harry, deixando-o por si só. Grunhiu ao ser apertado forte dentro dele e o olhou, fitando os belos olhos verdes marejados de prazer, a boca entreaberta e o corpo suado se esfregando nele rapidamente, o quadril subia e descia com pressa, ansiando pelo orgasmo.

— Sempre tão obediente, não é? — apertou sua coxa com firmeza e o rapaz assentiu ao diminuir o ritmo, apoiando seu peso no peito de Louis e mordendo o lábio ao subir e descer devagarinho, apertando a glande do homem dentro dele antes de sentar por completo. — Uma putinha obediente. Sempre tão bom para mim, huh? — afagou suas bochechas.

— S-Sim, senhor... — inclinou a cabeça e colocou os dedos de Louis na boca. Fechou os olhos e os chupou forte ao mover seu quadril lentamente, brincando com a língua ao redor de seus dígitos e os molhando de saliva.

Louis revirou os olhos de tesão com a imagem de um Harry todo descabelado, subindo e descendo sem pressa em seu pau ao chupar seus dedos como se estivesse o dando um boquete caprichado. Ele raspou os dentes em seus dedos, olhando-o com um tesão incontrolável ao rebolar em seu pau, saliva escorrendo por seu queixo ao brincar com sua língua.

O quarto parecia infinitamente quente naquele momento, em um contraste gritante com o frio fora da casa. As cortinas grossas estavam fechadas e mergulhariam o ambiente na escuridão se não fosse a luminária de globo ligada, apenas ela, os continentes girando lentamente nas paredes e na pele pálida de Harry, iluminando seu corpo curvilíneo e macio.

Seria uma cena romântica, mas Styles estava tão indecente chupando seus dedos como uma verdadeira putinha necessitada que era praticamente impossível não ser sujo e profano, proibido.

Harry tirou os dedos de Louis de sua boca com um ploc e passou a mão por seus cachos compridos, deixando para o lado direito. Ergueu seu corpo e gemeu sôfrego ao espalmar as mãos na barriga de Tomlinson, gemendo arrastado e fechando os olhos ao aumentar o ritmo, seu quadril se movendo com pressa e necessidade.

— Oh, Lou... — arqueou as costas ao rebolar rapidamente em seu pau, sua bunda se esfregava nas bolas pesadas de Louis e ele não se conteve, levou a mão para trás, agarrou-as com certa força e o homem gemeu alto sob ele, dando um tapa forte em suas coxas. — Hm...

Ele estremeceu ao soltar as bolas alheias e segurou os punhos de Louis, as mãos do outro estavam espalmadas em suas coxas e logo as largou, subindo por seu próprio corpo até chegar aos mamilos durinhos que imploravam por toques. Harry lambeu os lábios e fechou os olhos ao puxar seus biquinhos, movendo seu quadril com urgência, quicando no pau de Louis e gemendo alto toda vez que sentava forte e o tinha por inteiro dentro dele.

— O-Oh! — gritou e tombou a cabeça para trás, seu corpo já estava coberto por uma camada de suor e alguns cachos grudavam em sua testa, mas ele não se importava. Estimulou seus mamilos, girando-os entre seus dedos e puxando forte, estava tão necessitado. — Hm, Louis!

Ele ofegava a cada instante, gemendo alto ao cavalgar com força sobre Louis, o pau gostoso afundando dentro dele a todo momento, socando sua próstata sem parar e o levando à loucura. Estava cansado dos movimentos rápidos e certeiros, suas coxas doíam por subir e descer com pressa, mas se recusava a parar, ele não podia parar, queria ir até o final e estava determinado a gozar, mesmo que suas pernas ficassem moles e doendo por dias.

— Louis... — largou seus mamilos e agarrou seus cachos, a cabeça ainda tombada para trás, completamente insano pelo prazer. — Ooh... — gemeu arrastado ao ter sua cintura fina enlaçada pelo braço firme de Louis e a boca quente percorrendo o seu peito, ele tinha se sentado e apoiava o peso em um braço enquanto o outro segurava Harry. — Hm...

O rapaz diminuiu o ritmo drasticamente, agarrando os fios lisos de Louis ao ter seus mamilos chupados e lambidos sem pudores, a boca quente e molhada sugava um sem parar, o que o deixava louco de tesão ao rebolar devagarinho em cima dele. Abriu os olhos e tombou a cabeça para o lado ao ver a língua de Louis circular o biquinho rijo e fitando seus belos olhos azuis que estavam tão pecaminosos. Sorriu safado e mordeu o lábio com força, logo gemendo arrastado.

— Hm... — estremeceu e cravou as unhas nos ombros nus de Louis, tendo o seu outro mamilo sendo chupado e mordido sem piedade, lambido insistentemente por uma língua insaciável que o deixava enlouquecido. – Lou...

— Cavalga daquele jeitinho gostoso, vai. — pediu baixinho e deixou um beijo em seu peito ao apoiar seu peso nos braços, voltando a assistir Harry fazer todo o trabalho para chegar ao orgasmo.

Styles grunhiu e agarrou seus ombros ao aumentar o ritmo, se movendo rapidamente em seu colo e arrancando gemidos arrastados de ambos. Seu corpo cansado subia e descia sem parar, as coxas doloridas e implorando por pausa, mas ele não estava ligando para elas, queria o orgasmo e o teria. Gritou ao sentar com força, sua próstata foi atingida em cheio e ele continuou se fodendo no pau de Louis, socando naquele mesmo ponto repetidas vezes, atingindo um prazer tão intenso que fez seu corpo tremer por inteiro.

— O-Oh, Louis... — cavalgou rápido, tombando a cabeça para trás. Seus olhos se encheram de lágrimas e elas transbordaram de tesão. Olhou para Louis e agarrou seu rosto, gemendo descontrolado ao quicar forte em cima dele, prestes a atingir seu orgasmo. — Hm... — ele se esforçava para não se render, mas era quase impossível se segurar ao cavalgar naquele ritmo intenso e despudorado. — Oh, Louis!

Seu corpo tremeu ao gozar em suas barrigas, as coxas doloridas amolecendo e uma fadiga momentânea tomando conta de seus músculos. Ofegante, enlaçou o pescoço de Louis com os braços e o fitou preguiçoso, seu cuzinho se contraindo ao redor de seu pau e vendo as expressões de prazer do homem.

— Eu sei que você ainda não gozou. — Harry disse manhoso. — Me use para atingir seu prazer, senhor, por favor...

Louis riu baixinho e o jogou na cama com brusquidão, ficando sobre o seu corpo. Harry espalhou suas pernas no colchão, mantendo-as completamente abertas para ele. Mordeu o lábio quando Tomlinson segurou suas coxas para cima e apoiou seus tornozelos em seus ombros, metendo forte e fundo dentro dele. Harry choramingou de prazer e afundou a cabeça nos travesseiros ao ter o pau gostoso do outro comendo seu cuzinho sem dó, as bolas pesadas batendo em sua bunda sem parar e a cama se chocando contra a parede a cada segundo.

— Oh, porra! — Harry gritou e lágrimas grossas escorreram pelas laterais de seu rosto, seu corpo estava tão sensível pelo orgasmo intenso que teve e ter Louis o fodendo daquela forma o deixava insano. — Isso... Sim, Louis, sim! Oh, mais forte...

Louis o fodeu mais rápido e agarrou seus cachos sedosos, fazendo o rapaz soluçar de prazer, seu corpo solavancando na cama a cada investida impiedosa. Grunhiu ao meter fundo dentro dele, ouvindo seus gritos altos e despudorados ao ter sua próstata socada brutalmente.

— Oh! — Harry tremeu e o olhou, agarrando os ombros do homem e cravando as unhas em sua pele quente e suada, vendo o rosto molhado de Louis com cabelos grudados, o olhar escuro e repleto de tesão, os lábios inchados e vermelhos sendo mordidos sem parar ao comê-lo sem dó. — Hm, Lou...

— Você é tão apertadinho e gostoso. — grunhiu e agarrou suas bochechas com firmeza, deixando um gemido preso na garganta de Harry. — Te comer é bom pra caralho... — continuou a meter fundo e o rapaz estremeceu. Permitiu que ele espalhasse suas pernas no colchão e o fodeu com força. — Seu cuzinho é tão gostoso, eu quero te encher de porra... — sussurrou e Harry salivou. Aquilo era intenso demais. — Eu quero te esporrar todinho...

— Por favor, senhor, por favor... — implorou quando ele finalmente soltou suas bochechas. Harry desceu as mãos para a bunda redonda de Louis e ele foi mais rápido. — Oh! — chorou e arqueou as costas. — Oh, sim, sim... Goza em mim, senhor, goza gostoso... oh! Oh, me fode mais forte... eu aguento, por favor... senhor... oh! — Harry gemia descontrolado ao ser comido, era tão intenso. — Me destrua... Porra, me come mais forte... acaba comigo, por favor...

Louis ficou louco com aquela entrega de Harry, completamente louco. Saiu de dentro dele e o deixou de bruços na cama, espalhou suas pernas no colchão e meteu forte, o comendo brutalmente e ouvindo os gritos abafados de Harry no travesseiro, suas bolas doíam ao baterem impiedosamente em sua bunda, mas não pararia até gozar gostoso. Estapeou sua carne macia e a viu ficar marcada, olhou para baixo e viu o cuzinho vermelho de Harry engolir seu pau a cada investida bruta, seu quadril batia em suas nádegas sem parar e a cama se chocava na parede incansavelmente.

— Oh! — Harry gritou ao ter seus cabelos puxados com força e arqueou as costas, agarrando os travesseiros sem dó. Seu corpo tremia e lágrimas grossas e quentes de prazer escorriam por suas bochechas ao ter sua próstata maltratada a cada segundo. — Oh, Louis! — chorou ao atingir seu segundo orgasmo e ele meteu fundo mais algumas vezes, antes de sair de dentro dele. — Hm...

Louis tirou a camisinha e subiu e desceu a mão por seu pau, gemendo alto ao gozar gostoso e esporrar sua bunda bonita e final de suas costas, os pingos esbranquiçados contrastando com a pele rosada pelos tapas e apertos.

Ele apoiou seu peso no braço e ofegou audivelmente ao olhar para o cuzinho de Harry, todo aberto e vermelhinho após ser comido forte. Deitou-se ao lado do rapaz e sorriu pequeno ao ver seu corpo mole e cansado depois da foda bruta.

— Merda, ter você me fodendo é bom demais. — Harry sussurrou, de olhos fechados e um sorrisinho safado. — Você me deixa doido.

— Você me enlouquece, Styles. — Louis riu baixinho e passou um braço sobre suas costas, deixando um beijo demorado em sua bochecha. — Estou tão viciado no seu corpo... Poderia passar a noite toda te comendo e ainda não seria o suficiente para me saciar.

— Se isso foi uma declaração, acho bom melhorar. — Harry riu e apoiou seu peso em um cotovelo, selando seus lábios devagarinho. — Eu gosto tanto de você, Lou.

— Também gosto muito de você, docinho. — afagou suas bochechas.

Harry sorriu bobo e se esticou em cima de Louis, ficando atravessado na cama para apanhar o iPhone do outro sobre a mesinha de cabeceira do lado oposto. Arregalou os olhos ao ver que faltava pouco para meia-noite e pulou da cama.

— Faltam quinze minutos, Lou! — disse animado, toda virada de ano era sempre muito especial para ele, era o início de um novo ciclo que prometia muitas coisas. — Vamos, vamos subir!

O rapaz correu para o banheiro do quarto e se limpou, tirando qualquer resquício de gozo de seu corpo. Abriu uma gaveta do guarda-roupa de Louis rapidamente e pegou uma cueca, colocou a roupa íntima e vestiu uma de suas diversas calças de pijama de estampa xadrez, dessa vez em um padrão azul e branco, e por último uma camiseta larga e velha, com alguns furinhos. Voltou para o quarto, calçou suas meias e um par de chinelos de Louis, olhando-o em expectativa.

— Vamos! — disse empolgado e Tomlinson apenas guardou seu membro dentro da cueca e calça que vestia, já que não havia tirado as peças para foder seu garoto. Ele se ergueu da cama preguiçosamente e colocou a regata novamente, apanhando o balde de champanhe e gelo.

Calçou suas pantufas e Harry sorriu ao tirar o cobertor com forro de carneirinho da cama e o outro lado estampado com um xadrez branco e preto. Louis definitivamente amava xadrez. Apanhou o próprio celular em meio à sua calça jogada no chão e acompanhou Tomlinson para um dos quartos da casa, que na verdade era um cômodo com prateleiras muito bem organizadas repletas de caixas de papelão com um adesivo com os anos correspondentes.

— Todos os meus arquivos desde que comecei a trabalhar como professor. Provas, trabalhos, relatórios e os livros da minha época da faculdade. — Louis explicou diante do olhar curioso de Harry. No fundo do cômodo havia uma escada caracol que levava ao terraço e ambos subiram. — É muita tralha, né?

— Ossos do ofício. — Harry sorriu ao vê-lo girar a chave da porta no topo da escada e finalmente puderam sair para o terraço.

O céu estava ligeiramente nublado, algumas nuvens cobriam a lua hora ou outra, mas logo o luar iluminava o bairro residencial. Estrelas apareciam aqui e ali e aquele bloco de casas tinham terraços da mesa altura, com apenas uma fileira de tijolos os separando, não havia muro, nem mesmo nas extremidades. Alguns tinham plantas e flores bem cuidadas, o de Louis tinha mato que cresceu ali sem ser convidado. Não parecia ser um lugar em que ele costumava ficar.

Acenaram para alguns vizinhos, principalmente o dos fundos e alguns do outro lado da rua que estavam em seus terraços. Louis deixou o balde de gelo no chão e tremeu de frio, mas Harry o cobriu com o cobertor e os dois ficaram enroladinhos e quentinhos ali, abraçados ao aguardarem a chegada do próximo ano.

— Um minuto. — Styles murmurou ao olhar para o celular. Aconchegou-se a Louis e Tomlinson o virou, preferindo abraçá-lo por trás ao serem iluminados pelo luar. O rapaz recebeu beijinhos em seu pescoço e mordeu o lábio quando os vizinhos começaram a contagem regressiva. — Dez, nove, oito...

— Sete, seis, cinco, quatro... — Louis o acompanhou e o virou novamente, afagando suas bochechas. — Três, dois, um...

Assim que os fogos começaram a explodir no céu, Louis uniu suas bocas em um beijo apaixonado, demonstrando com o gesto tudo que ainda não conseguia colocar em palavras. Entrelaçou suas línguas delicadamente e apertou o corpo de Harry ao seu, mantendo-o em seu calor e domínio, como se não pudesse soltá-lo jamais. O rapaz enrolou os dedos da mão livre em seus cabelos lisos e retribuiu com igual intensidade, apreciando o momento romântico que compartilhavam naquela virada de ano.

Separaram suas bocas com selinhos demorados e mordidinhas de lábio. Harry sorriu amoroso para Louis e recebeu em troca um sorriso de ruguinhas adoráveis no canto de seus olhos.

— Já beijou alguém especial na virada de ano? — o rapaz indagou baixinho.

— Já. — assentiu. — Acabei de beijar você.

Harry corou e mordeu o lábio, desbloqueando o celular e abrindo a câmera.

— Posso tirar uma foto nossa? — indagou, incerto se Louis aceitaria, era arriscado.

— Pode. — permitiu e segurou sua cintura. — Eu vou te beijar e você vai tirar a foto. — falou e assim o fez. Harry clicou no botão quando seus lábios se uniram e depois olhou a foto.

— Ah, que droga! Só apareceu a nossa silhueta! — reclamou.

— Está perfeita. — sorriu bobo. — Olhe o fundo, repleto de fogos coloridos. Linda. Um belo plano de fundo.

Louis apanhou o champanhe no balde e o abriu sem fazer sujeira e esguichar bebida por todo o lugar, ele deixou a rolha no balde e deu um gole na boca da garrafa, oferecendo-a a Harry, que aceitou e bebeu, sorrindo para ele.

— Tiraremos muitas fotos lindas, Hazz. Essa foi só a primeira. — Louis sorriu ao segurar sua cintura e o puxar para mais perto.

Harry se sentiu protegido ali, agarradinho a Louis sob aquele cobertor xadrez e dividindo uma garrafa de champanhe ao observarem a bela queima de fogos que celebrava o início do novo ano.

E ambos estavam confiantes que o ciclo que tinha início naquele dia traria diversas surpresas aos dois.

E, secretamente, desejavam que aquele ano lhes trouxesse o amor que tanto queriam, um amor arrebatador que já havia começado a crescer em seus corações ainda no ano anterior.

Um amor proibido que certamente viraria suas vidas do avesso.

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