a bela adormecida; ji.kook ve...

By jimixyn

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ciumenta e vingativa, a fada Malévola lança um feitiço cruel sobre o príncipe Jimin no dia do seu nascimento... More

prologue {00}
les cadeaux et la malédiction {01}
dans un château malveillant {02}
un prince insolite {04}
la révélation {05}
plans de mariage {06}
la malédiction devient réelle {07}
prison du prince {08}
maléfique vaincu et fin heureuse {09}

planifier la surprise {03}

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By jimixyn

E assim, por dezesseis longos anos, o paradeiro do príncipe foi um mistério. Mas na floresta, no chalé do lenhador, as três boas fadas, vivendo como mortais, haviam criado o menino.

Jimin abriu a janela de madeira de seu quarto, cantalorando e em seguida usou o pano que tinha nas mãos para limpá-la. Tornou-se um ômega encantador, dono de um corpo de pequena estatura, curvilíneo e personalidade extremamente doce e bondosa.

No dia do décimo sexto aniversário do príncipe, as três fadas planejaram uma festa e algo bem especial para surpreendê-lo.

— Bom e o que acha desse aí? — Primavera indagou, enquanto as três olhavam um livro de vestimentas sobre a mesa, buscando ideias para a surpresa.

— Foi este que escolhi. — apontou Flora, sorridente.

— Como ficará bonito nele. — Fauna pronunciou animada.

— Sim, depois de umas alterações. — era um belíssimo terno cor de rosa, extremamente delicado, que combinava perfeitamente com Jimin.

— Vai ser azul. — Primavera afirmou.

— Não, rosa.

— Mas... — foi cortada pela outra. — Vamos ainda arrumá-lo. — Jimin descia as escadas com uma vassoura, distraído.

— Sim, mas como vamos fazê-lo sair de casa? — Primavera indagou, sem notar a presença do garoto, que as encarou com um sorriso brincalhão.

— Eu arranjarei uma desculpa. — Flora a respondeu.

— Bem, e o que fazem minhas tias agora? — o menino questionou risonho enquanto se aproximava. As três se assustaram, amontoando-se ao redor do livro para impedi-lo de visualizar o que estava ali.

— Agora? — Primavera olhou nervosa para as outras.

— Hum, é-é, nós... — gaguejavam, enquanto ele as lançava um sorriso doce.

— Queremos que vá apanhar flores. — Primavera disse, pegando uma cesta e jogando as que já tinham ali em qualquer canto para em seguida entregar nas mãos pequenas e macias do jovem.

— É isso, flores. — confirmou Flora, empurrando o menino confuso na direção da porta, enquanto Primavera tirava a vassoura de suas mãos. — Muitas flores! — Fauna acrescentou, o puxando pelo braço com delicadeza.

— Apanhei flores ainda ontem. — respondeu, ao passo que Primavera o vestia em um chale, cobrindo a cabeça e ombros do menino.

— Mas nós queremos mais. — Flora justificou quando finalmente o colocou para fora. — Muito mais! — acrescentou Fauna.

— Não precisa voltar logo meu bem.

— Mas não vá se perder. — Primavera alertou. — E não fale com estranhos. — Flora apontou.

— Adeus, meu bem. — se despediram.

— Adeus. — acenou docemente, com um sorrisinho, e se pôs a caminhar.

— Eu acho que ele suspeita. — Primavera disse ao que o ômega desapareceu de suas vistas.

— Suspeita nada. — Flora estava animada. — Venham, venham! — e adentraram na casa, fechando a porta. — Que surpresa para ele!

— Uma festa de aniversário.

— Com um bolo de aniversário. — Fauna deu risadinhas enquanto pegava um livro de receitas.

— Sim, e um belíssimo terno feito para ele! — Flora abraçava um pedaço de tecido cor de rosa.

— Vou buscar as varinhas. — Primavera anunciou, subindo as escadas.

— Como? — Flora a olhou após notar o que a outra disse. — Sem mágica. — disse firme, enquanto a outra voltava.

— Mas os dezesseis anos estão acabando. — justificou, já de frente a ela, que pegava materiais de costura.

— Não podemos arriscar. — deu em suas mãos o que antes segurava, voltando a andar.

— Mas... eu nunca fiz um bolo antes. — falou entristecida, a seguindo.

— Ó, mas não será preciso. — Flora a tranquilizou, entregando-a mais coisas.

— Eu farei o bolo. — Fauna soltou risadinhas, com varias tigelas nas mãos.

— Você? — Primavera ergueu uma sobrancelha em sua direção, desacreditada.

— Ela sempre sonhou com isso e esta é sua ultima chance. — Flora disse sorridente, a entregando um tecido de outra tonalidade de rosa.

— Vou fazer um bolo de quinze camadas com enfeites azul e rosa. — limpou a mesa e começou a distribuir os materiais sobre ela.

— E eu farei o terno. — Flora pôs a última coisa que precisaria nos braços da outra e foi em direção à mesa.

— Você não costura! E ela nunca cozinhou. — Primavera acusou-as.

— É muito simples. — Flora posicionou um banco em sua frente, para que ela alcançasse a altura de Jimin. — É só seguir o livro. — Fauna acrescentou, lendo-o. — Suba aqui, querida. Banque o manequim. — e apoiou as coisas que ela segurava na mesa ao seu lado.

— Eu acho que devíamos fazer mágica. — Flora jogou um tecido em si.

— Três xícaras de farinha... — Fauna murmurou, procurando as xícaras. Mediu três vezes com potes diferentes, adicionando na tigela.

— O que está fazendo? — Primavera estranhou o grande corte feito por Flora.

— Ora, precisa ter um corte bem embaixo para passar as pernas. — justificou, enquanto levava o corte até o chão, e em seguida colocava mais do pano sobre a outra.

— Ah, é rosa. — Primavera disse desgostosa, ao analisar o tecido.

— Uma bela tonalidade, não acha?

— Mas eu queria azul.

— Ó não, querida. Achamos rosa uma cor muito melhor.

— Você que acha. — cruzou os braços, emburrada.

— Está ótimo. — a ignorou, voltando-se para a mesa.

— Você não sabe o que está fazendo. Ui! — exclamou quando a outra apertou com uma fita sua cintura.

— Dois ovos bem batidos... O quê? — Fauna leu, confusa. — Tá bem. — Em seguida pôs ambos sobre a massa e a envolveu sobre eles, apertando e fazendo-os quebrar.

— Preciso de ar! — Primavera exclamou, quando Flora finalmente cortou os buracos para passarem o pescoço e os braços. — Isso tá horrível. — analisou o trabalho feito até o momento.

— É só porque porque você está usando. — Flora cortava a barra do terno.

— Fermento cdc... O quê? — Fauna fez uma careta.

— Colher de chá. — explicou Primavera.

— Ó, colher de chá, é lógico. — riu, pegando a colher e medindo, para em seguida pôr na massa junto com outras especiarias.

— Vejam, como o menino cresceu. — Flora afirmou quando usou uma fita métrica para medir a altura de Primavera no banco.

— Parece que foi ontem que o trouxemos pra cá. — a voz chorosa de Primavera pronunciou.

— Um pequenino bebê. — Fauna ninava parte da massa.

Primavera usou uma das mangas do terno para secar as lágrimas, enquanto soluçava, chamando a atenção de Flora, que grudava a outra manga com algumas agulhas.

— Qual o problema, Primavera? — olhou-a com preocupação.

— Por que está chorando? — Fauna soprou um fio de cabelo do olho.

— Ele hoje se tornará príncipe, e não o teremos mais. — entregou a outra manga, enquanto Flora a pregava também.

— Oh, Flora...

— Nós sabíamos que esse dia tinha de chegar. — secou uma lágrima, com a voz falhando.

— Mas precisava chegar tão cedo? — Fauna misturava a massa triste, olhando as outras duas.

— Afinal, o tivemos conosco durante dezesseis anos.

— Dezesseis anos tão lindos. — Primavera ditou, sorridente, enquanto as três estavam perdidas em seus próprios pensamentos.

— Não! Estamos agindo como um grupo de velhas! — Fauna exclamou, secando o rosto. — Vamos trabalhar, senão ele voltará antes mesmo de termos começado. — E assim cada uma voltou ao que faziam.

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